A vereadora Marleide Cunha (PT) pontuou, em texto publicado hoje (15) em suas redes sociais, uma série de questionamentos à Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) no que se refere ao Projeto de Lei do Executivo nº 43/2022, que libera o município para fazer um empréstimo de quase 700 milhões de reais. Veja mais sobre o pedido da prefeitura aqui
No texto, Marleide faz cinco questionamentos sobre a real viabilidade do pedido de Allyson e as condições de transparência que a PMM dará, para que os parlamentares e toda a sociedade conheçam as possibilidades e riscos presentes na solicitação.
A Câmara de Vereadores de Mossoró (CMM) já informou que irá realizar reunião pública amanhã (16), às 9h, no plenário, para discutir o PL 43/2022, ampliando o leque de informações sobre o polêmico projeto.
Confira a nota divulgada por Marleide
“É deboche, o prefeito dizer que a população vá para o site dizer que não quer determinada obra. É desrespeito de quem se acha onipotente. Ele faz isso para fugir das perguntas e das respostas sobre o empréstimo de 666 MILHÕES.
1 – Vai enviar para Câmara um documento contendo um Plano de Aplicação dos recursos?
2 – Vai enviar um ESTUDO de impacto financeiro mostrando que o município têm condições de pagar as parcelas com os juros, sem comprometer os serviços básicos de saúde, educação, assistência social, segurança, etc?
3 – Vai apresentar um estudo de mercado com a SIMULAÇÃO, ESTIMATIVAS do valor das prestações, juros e carência que o município poderá vir a contratar?
4 – Ceder todas as receitas de repasses da União, estado e receitas próprias do município (FPM, ICMS, IPVA, IPTU, ISS, Imposto de Renda, Imposto Territorial Rural) em garantia ao banco não vai deixar a população vulnerável em situação de pandemia, calamidade ou outra tragédia? O município tem essa condição econômico-financeira para esse valor milionário?
5 – Vai apresentar algum documento concreto que não seja apresentação em datashow, maquete 3D ou discurso debochado?
São essas as respostas que o prefeito deveria está apresentando à população, e não fazendo show para ser reverenciado.”