Vereadores criticam Allyson por não reconhecer reajuste do piso dos professores

Pablo, Marleide e Francisco Carlos reclamam de argumentos do prefeito (Fotomontgem: Blog do Barreto)

Vereadores de oposição criticaram o prefeito Allyson Bezerra (SD) que por meio de sua equipe jurídica disse que os professores da rede municipal de ensino já estão enquadrados dentro do piso nacional da categoria que é de R$ 3.845,63 para a jornada de 40 horas semanais.

Ex-presidente do Sindserpum, a vereadora Marleide Cunha (PT) classificou a justificativa como “covarde”. “Ao criar justificativas surreais e covardes p/ não reajustar o Piso, a gestão do prefeito mostra a sua face mais cruel e desumana, desvalorizando a educação e o PCCR do magistério. Essa ficção p/ não cumprir a Lei faz parte dos erros e crueldades que o prefeito jurou não cometer”, postou no Twitter.

Representante do rosalbismo na Câmara Municipal, Francisco Carlos (PP) lembrou que tanto Allyson como a governadora Fátima Bezerra (PT) foram duro com a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP) quando se usou a mesma justificativa para dar um reajuste com menos 0,42%. “Em 2019, a educação municipal mossoroense fez greve por 0,42%. Na ocasião, Fatima Bezerra (senadora) e Alysson Bezerra (dep. Estadual), apoiavam: ‘o piso é lei!’. Em 2022, ambos estão no executivo, dizendo q/ não são obrigados a pagar o reajuste de 33,24%”, relembrou.

O vereador Pablo Aires (PSB) classificou a interpretação da lei como equivocada. “Vejo com extrema preocupação a posição da Prefeitura de Mossoró de entender que os professores da nossa cidade não tem direito ao reajuste do piso nacional do magistério. Considero essa interpretação totalmente equivocada, que mais serve para justificar a demagogia de quem não é capaz de transformar em prática os discursos políticos que usava em campanha. Pague o piso dos professores, Prefeito! A valorização da educação não é feita através de discursos vazios”, cobrou.

 

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto