Vereadores criticam relatório da saúde

Francisco Carlos diz que relatório é inadequado e insuficiente Genivan Vale (1)

Os vereadores Genivan Vale (PDT) e Francisco Carlos (PP) criticaram os dados apresentados pela Prefeitura de Mossoró em audiência pública que tratou da prestação de contas dos recursos da saúde referentes ao terceiro quadrimestre de 2015.

O município informou que 32,73% do Orçamento Geral do Município (OGM) é usado na saúde.

Para Francisco Carlos trata-se de um relatório inadequado. “Esse relatório, na realidade, não diz nada de forma que se possa fazer uma avaliação de indicadores físicos, financeiros e também dos resultados obtidos a partir da aplicação desses recursos financeiros”, frisou.

O pepista ainda criticou os investimentos em alta e média complexidade que são de responsabilidade do Governo do Estado. “O que estamos vendo é uma lógica invertida. E a assistência básica vai se desestruturando cada vez mais, sem a realização da prevenção e com registros de falta de itens básicos”, acrescentou.

O mesmo tom foi adotado por Genivan Vale que também cobrou transparência. “Já tomamos conhecimento desta prestação, anteriormente, mas ela não nos serve porque não mostra de forma transparente onde estão sendo gastos 32% da verba com a saúde, sendo que o setor está em um verdadeiro caos. Para onde está indo quase 180 milhões, se a saúde básica de Mossoró não conta sequer com uma estrutura digna?”, questionou.

Mesmo assim, Genivan ponderou que Mossoró é prejudicada porque boa parte dos recursos são usados por pacientes de outros municípios. “Os recursos da saúde poderiam ser melhor aplicados. Contudo, reconhecemos que a grande quantidade de pacientes de outros municípios que são atendidas em Mossoró causa significativo impacto nos investimentos na saúde. É preciso que haja uma pactuação com esses municípios. Além disso, é preciso chamar o Governo do Estado à responsabilidade para repassar os recursos devidos a Mossoró”, declarou.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto