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Enquanto viajava para o Rio Grande do Sul e cruzava a Bahia, o veículo em que estava o policial militar reformado Wendel Fagner, o Wendel Lagartixa, e o irmão foi parado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por volta das 16h, no KM 830 da BR-116, em Vitória da Conquista. No veículos, os policiais encontraram uma arma de fogo de uso restrito com fraude processual. No momento da abordagem, o irmão teria assumido a responsabilidade pela arma, reconhecidamente ilegal, e sido preso, segundo informado pelo próprio Wendel em vídeo publicado em suas redes sociais.
De acordo com a Polícia Civil, em conversa preliminar com os policiais rodoviários federais, Lagartixa teria assumido que estava portando a arma de fogo e que ela estava com registro irregular. Segundo a Polícia Civil, ao receberem a informação de que a situação seria apresentada ao delegado plantonista, Wendel mudou a versão e alegou que a arma era do motorista, que é seu irmão.
Nos autos, o motorista assumiu ser o responsável pela arma, bem como os outros ocupantes buscaram confirmar esta versão. No entanto, a Polícia Civil informou que ao serem analisadas as declarações dos PRFs, que esclarecem a posição exata de cada envolvido dentro do veículo, associadas às contradições presentes nos depoimentos dos outros ocupantes e do interrogado, chegou-se a conclusão que o PM reformado Wendel Fagner estava portando a arma de fogo, mas convenceu seu irmão a assumir o crime, bem como os outros dois ocupantes para confirmarem a versão. Diante disso, Wendel foi detido e encaminhado para o Sistema Prisional da Bahia.
Durante a madrugada deste sábado (11), a filha de Wendel, Anne Lagartixa, divulgou um novo vídeo contanto outra versão. Nele, ela afirma que mesmo o tio tendo assumido a responsabilidade da arma, o preso acabou sendo Wendel. Ela diz ainda que o tio vinha sendo ameaçado e que ninguém sabia que ele tinha levado a arma. “Do nada, o delegado chegou, liberou meu tio e levou pai no lugar dele. A gente não sabe o motivo”, afirmou Anne, acrescentando que “o que está acontecendo é perseguição política”.