
No final de 2019 a bancada governista ignorou os alertas da imprensa de que o badalado empréstimo de quase R$ 150 milhões que a Prefeitura de Mossoró junto a Caixa Econômica Federal.
Pouco importou a ausência de anexos com a lista de obras, detalhamento de prazos e juros. A oposição até conseguiu retardar a legitimidade da lei que terminou aprovada pelos governistas.
Mas repare: neste episódio o zelo foi mandado para as cucuias como bem lembrou o manifesto assinado por 120 artistas e 33 entidades.
Agora, a oposição tenta votar com urgência a destinação de 10% dos recursos orçados para o Mossoró Cidade Junina para custear projetos culturais e com isso socorrer os artistas.
Neste momento o zelo ressurgiu da tumba com cheiro de subserviência para os governistas. Com exceção de Didi de Arnor (Republicanos), a base aliada em peso foi contra a urgência.
Em uma nota pedante (sobre isso faço minhas as palavras do jornalista William Robson leia AQUI) surgiu um espetáculo de cuidado com a coisa pública.
O zelo da bancada governista depende da ocasião e do autor da proposta.