O mês de agosto registrou aumento acentuado no índice de geração de empregos no Rio Grande do Norte. Foi o mais alto desde 2011 no Estado e o terceiro maior crescimento nacional no período, em termos proporcionais. E a estimativa do secretário estadual de Planejamento e das Finanças, Aldemir Freire, é que sejam gerados mais nove mil empregos até o fim do ano.
“O programa RN Cresce Mais e a antecipação do décimo terceiro salário fazem parte da estratégia do Governo em manter a economia aquecida, com efeitos na geração de empregos, renda e receitas tributárias para que esses índices se mantenham em alta de forma sustentável e possam recolocar nosso Estado no caminho do desenvolvimento, como visto em 2019”, estimou Aldemir Freire.
Em outubro de 2019, o Rio Grande do Norte registrava a maior alta na geração de emprego em 15 anos, após cinco meses de crescimento consecutivo e a segunda maior taxa de criação de empregos em todo o Brasil, com 0,7% à época. E assim como este ano, outra vantagem é a diversidade dos setores econômicos aquecidos no Estado.
“O setor agropecuário, beneficiado com diversos programas governamentais mesmo durante a pandemia, foi dos maiores responsáveis pela alta no índice. Mas tivemos ainda os setores da indústria e da construção civil também com bons números. E aposto no crescimento dos setores de comércio, serviços e indústria de transformação para puxar o emprego no Estado nos próximos meses”, concluiu o secretário.
Com a nova atualização dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o RN figura na terceira melhor colocação nacional no mês de agosto, com variação de 1,44% no saldo de empregos formais, atrás apenas do Amazonas (1,74%) e Paraíba (2,45%). Este é o terceiro mês seguido de alta. Em junho foram 1.746 empregos gerados com carteira assinada. Em julho, 1.161, além dos 5.955 em agosto.