A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) voltou a cena política com declarações a imprensa e aparições públicas após três reclusa e longe dos holofotes políticos.
A movimentação da “Rosa de Mossoró” agitou o noticiário. Decadência política à parte, trata-se de alguém que foi prefeita da cidade quatro vezes, senadora e governadora.
É um currículo invejável! Mas como já escrevi no sábado ela já não é a mesma (leia AQUI).
Mas como diria o gênio Belchior “o passado é uma roupa que não nos serve mais” e isso se aplica de forma magistral na política.
Na política a roupa que serve é a do momento!
A Rosalba dos anos 20 do século XXI não é a emergente dos anos 80 do século XX nem a liderança incontestável da virada de milênio e não há sinais da resiliência dos anos 2010 quando após uma passagem fracassada pelo Governo do Estado conseguiu reconquistar a Prefeitura de Mossoró.
Até porque Allyson não repete os erros de Francisco José Junior.
Allyson sabe de tudo isso e sonha que ela seja alçada como o nome da oposição. O cálculo político é simples: se com a máquina na mão ela perdeu para ele, como vai vencê-lo numa situação inversa com o atual prefeito com aprovação acima de 80% e mantendo status de novidade?
O que Allyson não quer é alguém que se equipare a ele em termos de roupa nova, colorida nas redes sociais e que possa confrontá-lo sem o peso do desgaste do passado.
Daí o cenário dos seus sonhos é uma nova polarização com uma “Rosa” com pétalas sem encanto.