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Em nota, coligação afirma que “print” com ameaça a espião atribuído a Amélia é falso

Abaixo nota da Coligação Liderados pelo Povo:

Olá Bruno, boa tarde!

Em relação à matéria “Espetáculo de manipulação é tradição em disputas políticas em Mossoró”, onde afirma, em determinado trecho, que “já pareceu uma ameaça de exoneração aos que estão vazando as informações confidenciais do silverismo”, a Coligação Liderados Pelo Povo esclarece:

Após o vazamento de áudios premeditadamente editados e distorcidos, divulgados com o intuito claro de barrar o crescimento da campanha de Francisco (PSD), o candidato que tem o nome e sobrenome do povo volta a ser alvo de informações falsas, do jogo político rasteiro que tanto mal fez e faz a Mossoró.

Desta vez, por meio de um aplicativo chamado “WhatsApp Fake”, onde é possível criar mensagens em nomes de terceiros, distribuíram conversas falsas atribuindo seu conteúdo à primeira-dama de Mossoró, Amélia Ciarlini. Tal conversa nunca existiu. O número do telefone não é de Amélia e criaram integrantes imaginários para o grupo. Nem os horários batem entre si. É lamentável que os mais baixos artifícios estejam sendo utilizados para tentar frear o crescimento de Francisco nesta reta final de campanha.

Os fatos atuais comprovam o que os mossoroenses já sabem: Francisco segue firme e forte nessa caminhada, preocupando adversários que achavam já estar ganho o pleito em curso. Por fim, reforçamos que o compromisso da campanha de Francisco é com a verdade e com o bem-estar da população dessa cidade.

Não há mentira, edição, manipulação que prevaleça quando se está do lado da verdade.

Coligação Liderados Pelo Povo

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Na briga de comadres ninguém mentiu, mas omitiu “com força”

comadres-dois

O fato mais marcante da disputa eleitoral mossoroense foi a briga de comadres (no sentindo literal do termo) envolvendo as primeiras damas Juliane Faria (que também é secretária de estado) e Amélia Ciarlini (que foi secretária municipal) numa troca de lamúrias nas redes sociais.

Amélia não contou nenhuma mentira quando lamentou a ingratidão do governador Robinson Faria (PSD) que até aqui não “chegou junto” na campanha de Francisco José Junior (PSD), que tenta quixotescamente a reeleição. Tudo que ela disse no desabafo é a mais pura verdade.

O que ela não disse e ninguém ainda compreendeu é que o prefeito nunca foi 100% fiel nesses 11 anos de aliança com Robinson. Na campanha de 2006, Robinson apoiava Wilma de Faria (PSB), mas os “Franciscos” (pai e filho) abriram dissidência para apoiar Rosalba Ciarlini (então no PFL, atual DEM) para o Senado e Garibaldi Filho (PMDB) para o governo. Depois todo mundo se entendeu não sem antes, Francisco José Junior passar um curto período na base de apoio da então prefeita Fafá Rosado.

amelia_ciarliniÉ bem verdade que quando Robinson se tornou vice dissidente de Rosalba em 2011, Francisco José Junior (então presidente da Câmara), seguiu o líder. Pelo menos do ponto de vista moral. Porque é bem verdade que a mãe de “Francisco” manteve-se no comando do Hospital Regional Rafael Fernandes até o final da gestão rosalbista. O próprio Robinson já chegou a dizer que só Jório Nogueira (atual presidente da Câmara Municipal) andava com ele em Mossoró num tempo em que o atual governador era motivo de chacota no segundo maior colégio eleitoral da cidade.

Por sua vez, Juliane Faria falou a verdade quando disse que o prefeito detém o controle de todos os cargos comissionados em Mossoró. Isso é indiscutível. Inclusive ele indicou Mairton França para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

Por outro lado, Juliane omitiu e ignorou um dos apelos de Amélia: a questão da saúde. A primeira dama mossoroense tem razão quando reclama da falta de apoio da gestão estadual. Juliane levou a questão para o compadrio. Nisso, “Francisco” não pode reclamar. Administrativamente, sim.

juliane_fariaA Prefeitura de Mossoró assumiu responsabilidades na alta e média complexidade que deveriam ser do Estado. Por isso, os 32% do orçamento destinados à saúde não são suficientes para cumprir as demandas obrigatórias para o município.

O Governo do Estado também praticamente deixou nas mãos do município a responsabilidade com a segurança. Juliane também omitiu.

Como toda briga de comadres faltou autocrítica entre as duas partes. Tanto uma como a outra só viu… o lado do marido.

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Esposa de Robinson acusa Silveira de querer responsabilizar Robinson por impopularidade

Juliane-Faria-e-Robinson

Enquanto o governador Robinson Faria (PSD) está em silêncio, a esposa dele, a secretária estadual de trabalho, habitação e ação social, Juliane Faria, chutou o pau da barraca.

Em resposta a provocações no Facebook ela disse o prefeito Francisco José Junior (PSD) e a primeira dama Amélia Ciarlini tentam transferir culpa ao governador pelo mau desempenho do prefeito. “Silveira teve sim o apoio de Robinson. Inclusive posso pedir que listem para vcs (linguagem de Internet). Teve a prerrogativa de indicar os técnicos para os cargos do Governo em Mossoró!! Se eles não estão atendendo as expectativas da população acho que o governador deve repensar mesmo e mudar para a melhoria dos serviços!”, disparou.

A secretária/primeira dama também disse que ainda não veio a Mossoró porque não foi convidada. “Com relação a minha ida a Mossoró seria um enorme prazer!”, avisou.

Juliane Faria 2

No entanto, ela reconheceu que ela e o marido não possuem qualquer influência no pleito mossoroense. “Quanto a apoiar Silveira, não influenciaria na decisão do povo! Ele precisa provar a população que fez um bom trabalho e não ficar procurando alguém para culpar!”, frisou.

Ela disse ainda que o povo não gosta de encenação e aconselhou o casal a arregaçar as mangas e trabalhar. “O governador não pode ser responsabilizado se não estão aprovando a gestão de Silveira!”, disse em resposta a outra postagem.

Juliane Faria 3

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“Aguardaremos uma posição do governador”, diz Francisco José Junior

Silveira

O prefeito Francisco José Junior (PSD), candidato a reeleição, escolheu o Facelive para dizer que acredita que foi um mal-entendido a desatenção do governador Robinson Faria (PSD) com a primeira dama Amélia Ciarlini. “Aguardaremos uma posição do governador. Prefiro acreditar que ele jamais deixaria de atender uma ligação da minha esposa”, avaliou.

Ele explicou que a primeira dama se confundiu e usou a senha dele do Facebook. “Amélia fez isso sem combinar comigo”, garantiu.

O prefeito disse ainda que se o governador não seguir com ele, a vida seguirá: “Se eu for abandonado mais uma vez vou resistir”.

Ele aproveitou a oportunidade para alfinetar a ex-governadora Rosalba Ciarlini, sua adversária na disputa pela Prefeitura de Mossoró, lembrando que ela não investiu em saúde. “Houve uma falta de atenção de uma governadora com a sua cidade. Cid Gomes construiu três hospitais em Sobral, mas Rosalba não pagou nem o plus”, disparou.

Ele disse que o desabafo de Amélia foi motivada pelas dificuldades na saúde onde a Prefeitura de Mossoró assume uma conta que deveria ser do Governo do Estado. O chefe do executivo municipal disse esperar mais de Robinson Faria nessa área. “Esperávamos que a falta de apoio da governadora na saúde fosse superada elegendo Robinson”, disse.

O prefeito explicou que os problemas na saúde provocaram o atraso dos terceirizados. “Chegou um momento em que ou eu pagaria os terceirizados ou pagaria as cooperativas. Eu não poderia deixar as pessoas morrerem. Há uma dívida do Governo do Estado com Mossoró”, disse.

A Prefeitura é obrigada a investir 15% na saúde e hoje colocar 32% do orçamento.

Amélia

No final da transmissão Amélia, declarou que tem as opiniões dela que não necessariamente são as mesmas do prefeito. “Nós temos força e podemos caminhar, sim, com os nossos esposos com as nossas opiniões”, frisou.

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Choro e traição são elementos da política

chororo

Chorar faz bem. Dizem os médicos que é um analgésico natural no combate a dor da alma. O choro da primeira dama Amélia Ciarlini é o assunto do momento. Os sentimentos estão divididos em relação ao constrangimento sofrido por ela ao chorar diante de milhares de pessoas nas redes sociais.

No clima de passionalidade da campanha os militantes rosalbistas tratam o desabafo de Amélia com escárnio. Os silveristas prestam solidariedade. Há quem sinta pena, compaixão. Como existem os tratam com desdém.

O choro de Amélia não é o primeiro nem o último que vemos na política. Ir às lágrimas pode ser um gesto humano ou de fraqueza dependendo do ponto de vista de quem opina.

Os que hoje riem de Amélia não lembram que no passado Rosalba chorou em entrevista a Intertv Cabugi. O motivo das lágrimas era nobre: o sentimento de impotência diante de um pai que lamentava a morte de um filho num dos hospitais da rede estadual. Ela era a governadora.

Mas ela também já chorou por ter seus interesses contrariados como quando o DEM lhe negou o direito de disputar a reeleição. Como Francisco José Junior, Rosalba também sentiu no passado o sentimento da ingratidão desta feita de José Agripino, senador e presidente estadual do DEM. Ela sempre se manteve ao lado dele nas horas boas e difíceis, coisa rara na política. Mas também já ensaiou escapulir do agripinismo.

O próprio Francisco José Junior não pode reclamar de Robinson com tanta veemência. Ele e o pai, o ex-deputado Francisco José, têm um currículo de um verdadeiro camaleão da política. Já foram rosalbistas, sandristas, garibaldistas, henriquistas, agripinistas e há 11 anos mantinha a única relação política sólida na história política deles: a parceria com Robinson Faria.

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Não custa lembrar que Francisco José Junior já acompanhou Robinson em rompimentos, deixando a base de Fafá Rosado em uma curta passagem pelo governismo em 2006. O mesmo fez em 2011 quando o então vice-governador abriu dissidência com Rosalba. Mas Francisco deixou a mãe, Lúcia Bessa, no comando do Hospital Regional Rafael Fernandes durante toda gestão rosalbistas.

Nas eleições de 2012, Francisco José Junior passou o pleito inteiro tendo que reafirmar apoio a Larissa Rosado. Os boatos de que ele apoiava Cláudia Regina “por debaixo dos panos” era recorrente. Antes da posse de Cláudia ele já estava na base dela num acordo que lhe garantiu a presidência da Câmara e a possibilidade (confirmada) de ver cair em seu colo a Prefeitura de Mossoró. No cargo, ele deixou Cláudia para trás, pensou nele. Errado? Na política não existe certo ou errado. Há sobrevivência. É cada um por si.

Osmundo Faria

O próprio Robinson não é santo. Já foi do PMDB, pulou para o PFL (atual DEM) para se aliar a José Agripino, filho de Tarcísio Maia que impediu o pai de Robinson (Osmundo Faria) de ser governador indicado pela ditadura militar em 1974. Na era Wilma de Faria (2003/10), Robinson preferiu se aliar ao governo dando de ombros a Agripino. Quando se viu impedido de disputar o governo em 2010 por falta de apoio de Wilma, Robinson não só passou a atrapalhar a gestão dela como se juntou com a oposição para ser vice de Rosalba e em menos de um ano se tornar um governador dissidente.

A crise entre Robinson e Rosalba não foi uma mera querela política. Ela ficou indignada porque o então vice foi mais rápido e tomou para si a criação do PSD. Rosalba sonhava com um novo partido para ter alforria partidária e evitar os problemas de 2014. Rosalba ficou sem um partido novo que lhe abrisse as portas do Palácio do Planalto.

E Wilma? Essa é um caso à parte. Surgiu na oligarquia Maia, foi aliada dos Alves, depois se tornou a alternativa a polarização Alves/Maia, obrigou as forças tradicionais a se unirem a ela e por fim terminou abraçada com os adversários de outrora. Transitou entre PT e DEM sem qualquer constrangimento. Foi chamada de traidora e corajosa. A camaleoa da política hoje tenta um recomeça pela Câmara Municipal da capital.

O PMDB de Henrique e Garibaldi já foi de tudo. Se juntou e separou na velocidade dos próprios interesses. Também não pode apontar o dedo a ninguém.

Apenas me limitei a alguns fatos no plano local. Choro e traição, traição e choro são elementos da política. No Rio Grande do Norte há muita história para contar.

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Veja o desabafo da primeira Dama na íntegra

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Primeira dama escancara crise entre Francisco José Junior e Robinson Faria

Amélia_CHORO

Num vídeo de pouco mais de 20 minutos a primeira dama Amélia Ciarlini transformou um boato com ares de verdade em fato: a crise entre o prefeito Francisco José Junior (PSD) e o governador Robinson Faria (PSD).

Logo no começo ela leu uma mensagem de Whatsapp enviada ao governador e solenemente ignorada por ele. Amélia conta que ele visualizou e não respondeu. O comunicado pede apoio e a presença de Robinson em Mossoró. “Eu resolvi fazer esse face live para expor essa mensagem que eu mandei para o governador. Eu vi que ele tinha lido e não respondeu”, disparou.

A primeira dama lamentou o desprezo de Robinson e lembrou que Francisco José Junior ajudou ele quando ninguém acreditava no então candidato a governador. “Eu coordenei a campanha de Robinson e a campanha de Fábio Faria em Mossoró… o mínimo que eu poderia esperar era que ele me receberia”, desabafou.

Ela contou que após ser ignorada por Robinson, buscou contato com uma assessora do deputado federal Fábio Faria (no caso a jornalista Stella Dantas). Amélia disse que iria a Natal e só sairia de lá se fosse recebida pelo governador. Como resposta, foi desaconselhada a ir porque não seria recebida.

A primeira dama afirmou em tom de choro que as duas alas da família Rosado, hoje unidas, fizeram uma oposição sistemática ao prefeito. “Ele governou esses dois anos sendo caluniado diariamente pelas rádios da cidade”, disparou.

Amélia lembrou que os problemas enfrentados na saúde são semelhantes aos de gestões passadas. “Se as oligarquias tivessem feito a saúde como marco, como foco eu pergunto a vocês: faltaria remédio?”, questionou.

Ela ainda relatou que a Prefeitura de Mossoró vem assumindo a responsabilidade sobre a alta e média complexidade que deveria ser do Governo do Estado. “Como poderia tá (sic) bem melhor se investimos 32% se nós tivéssemos um governador que tivesse cumprido com o prometido, que estivesse aqui mostrando a cara ou dizendo porque que não pode fazer e não um governador que abandonou meu marido quando eu estava grávida no patamar da igreja, da Catedral de Santa Luzia”, disse lembrando do episódio das vaias do último dia 13 de dezembro quando o governador se omitiu de discursar para não ser vaiado como o prefeito.

No final do pronunciamento ela contou que não é mais apoiadora do governador. “Eu não sigo mais com o apoio de um político que eu não acredito… o senhor governador Robinson Faria… não possível alguém ter feito tanto por alguém e se recusar a receber a esposa dele”, acrescentou.

A primeira dama anunciou que vai se desfiliar do PSD. “Eu estarei me desfiliando do PSD e não faço mais parte dessa política do senhor Robinson Faria”, avisou.

Ela ainda disse que o povo não está reconhecendo as ações do prefeito. “Nas pesquisas as pessoas não sabem o que Francisco fez”, lamentou.

O Blog do Barreto fez contato com a assessoria do prefeito Francisco José Junior que informou que não há rompimento. Também foi feito contato com a assessoria da Robinson Faria que avisou que ele não vai se pronunciar sobre o assunto.

Nota do Blog

A primeira dama expos uma situação humilhante para ela e o prefeito Francisco José Junior. Para os apoiadores do chefe do executivo municipal ela fez um ato de coragem. Para os opositores é um sinal de desespero.

Para este jornalista, trata-se de uma declaração de rompimento. O governador não retribuiu o apoio recebido em 2014. Cruel? Pode ser. Mas Robinson não tem gordura para queimar por também estar desgastado. Entre salvar a própria pele e Francisco José Junior, Robinson vai ficar com a primeira opção. Política não se faz com fígado, nem com o coração. Mas com razão.