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Allyson e Mossoró estão em um relacionamento tóxico prestes a se expandir para o RN

Quando um paciente busca um serviço numa UPA em Mossoró corre sério risco de ter que bancar um exame que deveria ser realizado no local. Se você precisar de um curativo em uma UBS em Mossoró talvez precise ir a uma farmácia comprar o material.

Se tiver um filho na rede municipal de ensino vai ter que esperar até quase a metade do ano para receber o fardamento escolar. Se tiver filho PCD ou autista vai ter que engolir gente desqualificada cuidando dele em sala de aula.

Você vive na cidade campeã de acidentes de trânsito num cenário de desestruturação do Getran.

Se for servidor municipal, terá que expor a receita médica para ter uma licença concedida ainda que a lei diga que basta um simples atestado médico. Se for trabalhador da saúde será acusado de não querer trabalhar e terá salários reduzidos por erros da gestão em relação aos plantões e ainda será culpado por isso. Mas se for professor terá ano após ano o descumprimento da lei do piso. A lei do 14º salário virou uma miragem.

Se for morador da periferia vai ter que sentir uma pontinha de inveja das áreas mais abastadas que recebem prioridade na iluminação pública e nos cuidados com as vias.

A coleta de lixo está cada dia pior.

Se for trabalhador de alguma terceirizada do município vai para a labuta diária com a certeza dos atrasos salariais.

Ainda assim, a última pesquisa TS2 trouxe uma aprovação de 86% para o prefeito Allyson Bezerra (UB). Os números não fazem o menor sentido no cruzamento entre o volume da popularidade e o que ele entrega.

É uma história que me faz lembrar casos de relacionamentos tóxicos que ouço nas rodas de conversa em que geralmente um homem narcisista se impõe sobre uma mulher emocionalmente fragilizada. Quem assistiu a minissérie “Beleza Fatal” vai lembrar do casal Rog e Gisela Argento.

O narcisista exerce sobre a parceira um controle por meio da manipulação para satisfazer suas necessidades e inflar o próprio ego.

O narcisista faz a parceira duvidar da própria realidade e tem uma busca constante por admiração.

Esse tipo de pessoa impõe um relacionamento tóxico em que o narcisista não retribui o carinho que recebe por ser alguém desprovido de empatia.

O narcisista não reconhece seus problemas, é incapaz de mudar e costuma responsabilizar os outros pelos próprios erros.

Esse modelo de relacionamento tóxico sempre introduz uma terceira pessoa. No caso do prefeito, a terceira pessoa é a candidatura ao Governo.

Ele quer exportar esse modelo para o restante do Rio Grande do Norte. Hoje ele lidera as pesquisas.

Se vencer teremos uma enganação elevada 10ª potência.