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Francisco Carlos é escolhido vereador do ano

Em votação nesta quinta-feira (14), o vereador Professor Francisco Carlos (Avante) foi eleito o parlamentar do ano 2023 da Câmara Municipal de Mossoró. Com sete votos, ele conquistou o Prêmio Vereadora Niná de Macedo Rebouças, criado em 2011 para premiar vereador ou vereadora de destaque no ano, na opinião da maioria da comissão eleitoral designada para essa finalidade.

Além de Francisco Carlos, foram votados os vereadores Edson Carlos (Cidadania), Genilson Alves (Pros), Marckuty da Maisa (Solidariedade) e Tony Fernandes (Solidariedade), com um voto cada.

A comissão eleitoral é constituída por 11 membros: quatro representantes dos meios de comunicação, três dos servidores efetivos da Câmara e quatro de entidades sociais – este ano, OAB Mossoró, Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), Academia de Ciências Jurídicas de Mossoró (ACJUS) e Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).

A formação da comissão eleitoral e a escolha são regulamentadas pela Resolução 02/2011, que criou o Prêmio Vereadora Niná de Macedo Rebouças e estabeleceu o rito da eleição. Essa norma foi parcialmente alterada pela Resolução 16/2015, que vedou a concorrência do (a) presidente da Câmara ao prêmio.

O resultado do Prêmio Vereadora Niná de Macedo Rebouças foi conhecido após votação secreta, ao final apurada pelos vereadores Lawrence Amorim (presidente da Câmara), Raério Araújo (PSD) e Wignis do Gás (Podemos).

O troféu será entregue na sessão de encerramento do ano legislativo 2023 da Câmara Municipal, quarta-feira (20). Na oportunidade, o Legislativo também premiará, com troféus, o vereador Lucas das Malhas (MDB), parlamentar com mais proposições no ano; vereador Wignis do Gás (Podemos), o mais assíduo nas sessões; e o vereador Omar Nogueira (Patriotra), quem mais vezes fez pronunciamentos na tribuna do plenário.

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Em sessão tumultuada, vereador acusa governistas de vendidos e até título de doutor vira motivo para confusão

A sessão da Câmara Municipal de Mossoró desta terça-feira foi uma das mais tumultuadas de um ano recheado de sessões tumultuadas. Teve acusações, dedo em riste e até ter título de doutor virou problema no parlamento municipal.

A confusão começou quando a vereadora Marleide Cunha (PT) fazia um discurso sobre os constantes cancelamentos sem aviso prévio nos serviços de transporte de pacientes que precisam de atendimentos em outras cidades.

Aí começou aquele bate-boca com os vereadores da base do prefeito Allyson Bezerra (União) tentando desqualificar a fala da vereadora por causa das mazelas na saúdedo Governo do Estado, administrado pelo PT.

O clima esquentou de vez quando num aparte o vereador Paulo Igo (SD) acusou os vereadores ligados ao prefeito de serem “comprados” (ver vídeo abaixo).

A fala logo provocou reações e discussões paralelas no plenário. No pronunciamento seguinte, o líder do governo Genilson Alves (PROS) disse que já foi oposição e nunca se referiu a adversários nestes termos. Dono de um temperamento dócil, o parlamentar chegou a se alterar em sua fala (ver vídeo abaixo).

Em uma outra discussão, Omar Nogueira (PATRI) falava da omissão dos governistas e ao pedir respeito ao colega Francisco Carlos (Avante) se referiu ao doutorado dele. Francisco Carlos chegou a pedir um direito de resposta. “Eu acho que ele pensa eu me envergonho por ser doutor… ele (Omar) não se envergonha da formação que tem”, disparou (ver vídeo abaixo).

O presidente da Câmara Lawrence Amorim (SD) disse sugeriu que os assuntos sejam levados ao Conselho de Ética da Casa.

O presidente do Conselho de Ética Marckuty da Maisa (SD) convocou reunião que foi realizada no final da manhã de hoje.

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Allyson adota estratégia da década retrasada para confronto com a Caern de olho em narrativa para reeleição

Na década retrasada, Mossoró vivia como hoje problemas de abastecimento d’água, e a então prefeita Fafá Rosado (na época no PFL que virou DEM e atualmente é o União Brasil) se preparava para a reeleição buscava um tema se blindar dos adversários.

Fafá gozava de boa popularidade e estava longe de estar a frente das articulações políticas de seu grupo. Quem tocava isso era o irmão e chefe de gabinete Gustavo Rosado.

A Prefeitura de Mossoró, que já tinha renovado o contrato de concessão com a CAERN em 2005, ameaçava romper o acordo por causa da crise abastecimento. O assunto tomou conta das manchetes da mídia parceira e colocava a Fafá como defensora do povo.

A então governadora Wilma de Faria (na época no PSB) vinha de uma tentativa de construção de convivência institucional com Fafá. Tinha firmado com ela uma parceria que resultou no prolongamento da Avenida Rio Branco, com destaque para a construção da Praça da Convivência, uma das heranças da gestão de Fafá.

Mas a candidata de Wilma era a então deputada estadual Larissa Rosado (na época no PSB). Então bater na Caern era bater no governo Wilma e por tabela em Larissa.

Por mais insano que fosse, ameaçar romper o contrato, que está vigente até 2025, era pura estratégia política. Fafá tinha uma reeleição pela frente e a sua principal líder política, a então senadora Rosalba Ciarlini (DEM) se preparava para disputar o Governo em 2010 fazendo oposição ao esquema político de Wilma.

Agora o prefeito Allyson Bezerra (União), conhecido pelo estilo modernoso das redes sociais, adota uma tática da década retrasada. Após fazer uma crispação com o Governo do Estado tratando de uma dívida que não se sustentou nos fatos e resultou na revelação de uma dívida milionária do município com a Caern, o prefeito se viu nas cordas no debate público.

Na semana passada, ele recebeu o presidente da Caern Roberto Sérgio Linhares. Na pauta um pedido de liberação de um terreno para a construção de dois reservatórios elevados para receber águas da adutora Apodi Mossoró. O pedido foi negado. O prefeito chegou a sugerir a troca da cessão pelo perdão da dívida, o que se configuraria numa venda. Trata-se de uma obra de R$ 100 milhões que visa acabar a dependência de Mossoró do serviços de poços para o abastecimento d’água.

Temendo a repercussão negativa, o prefeito recorreu ao vereador Francisco Carlos (Avante). Nos tempos de Fafá, Francisco Carlos era conhecido como “super secretário” devido a quantidade de poder que acumulou. O parlamentar resgatou a estratégia da década retrasada e logo propôs antecipar a discussão sobre a concessão da Caern em Mossoró.

A tática é a mesma. Se nos anos 2000 não colou juridicamente, não vai colar nos anos 2020 por causa da Lei Complementar Estadual 682/2021, que estabelece que o serviço de concessão é negociado pela microrregiões e Mossoró está inclusa na Microrregião Central Oeste. Não cabe ao prefeito decidir sozinho pela antecipação.

A tática pode ser velha, mas a legislação é nova.

A ideia é confrontar o Governo do Estado com a tática da década retrasada de olho na eleição do ano que vem quando o prefeito pode enfrentar a deputada estadual Isolda Dantas do PT da governadora Fátima Bezerra e do presidente Lula da Silva.

Allyson sonha se reeleger com facilidade em 2024 como trampolim para disputar o Governo do Estado em 2026. Se Fafá fez por ela e Rosalba, Allyson faz por ele em dose dupla.

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Prefeitura afirma que valor da dívida Governo é maior que o anunciado e nega débito milionário com a Caern

Durante a audiência pública que tratou das dívidas do Governo do Estado com a Prefeitura de Mossoró, realizada na Câmara Municipal, os representantes do município revelaram que a conta está em R$ 117 milhões, diferente dos R$ 90 milhões anunciados, no mês passado.

São repasses acumulados de gestões anteriores e da atual relativos à Saúde, ICMS e IPVA. Nas contas da Prefeitura são R$ 36,8 milhões da Saúde, R$ 67,5 milhões de ICMS e R$ 13,2 milhões de IPVA.

Após a audiência, o prefeito Allyson Bezerra (SD) foi as redes sociais criticar a governadora Fátima Bezerra (PT). “O Governo do estado DEVE mais de 117,9 milhões de reais ao município de Mossoró! Em audiência pública na Câmara ficou demonstrado e explicado cada dívida com a devida documentação legal. O Governo estadual não pode continuar sem fazer os repasses e prejudicando nossa cidade”, reclamou.

O secretário executivo do Tesouro Estadual, Álvaro Luiz Bezerra, disse na audiência que o Governo reconhece uma dívida de R$ 55 milhões. “Saliento que, sobre as pendências na Saúde, vamos averiguar se os nossos números estão iguais aos do Município. Lembrando que o Estado já está fazendo repasse da dívida ativa de ICMS e IPVA”, explicou.

Com relação ao débito de R$ 111 milhões da Prefeitura de Mossoró com a Caern, o secretário municipal de Planejamento, Kadson Eduardo, negou a existência do débito, alegando que contrato de concessão do Município à estatal isenta a Prefeitura de pagamento de taxas e de outros encargos.

O autor do pedido de audiência pública Francisco Carlos (Avante) classificou a reunião como esclarecedora. “Mossoró precisa, no mínimo, de um cronograma de pagamento”, sugeriu.

Nota do Blog: a alegação de Kadson para negar a inexistência do débito com a Caern é descolada da realidade. O débito existe e está sendo contestado na Justiça. Ele sabe que pode dizer o que quiser porque o Governo e a Caern não podem se manifestar publicamente por questões contratuais.

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Editorial

Duas lutas, duas posturas diferentes dos adversários dos propositores

Existem duas lutas que ganharam corpo ao longo deste ano envolvendo os interesses de Mossoró e, acima de tudo, do Rio Grande do Norte: o Santuário de Santa Luzia e a duplicação da BR 304.

A primeira proposta foi resgatada pelo presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim (SD). Lawrence recebeu apoio de grande parte da classe política do Rio Grande do Norte, inclusive de adversárias políticas como a governadora Fátima Bezerra (PT) e a deputada estadual Isolda Dantas (PT). A governadora veio a Mossoró pessoalmente garantir o apoio a proposta. Isolda fez questão de se reunir com Lawrence e representantes da Igreja Católica e garantir apresentação de emenda para o projeto.

Um raro caso de união distante da picuinha política.

Na outra ponta, a duplicação da BR 304 deveria unir católicos, evangélicos, espiritas, umbandistas, candomblecistas, agnósticos e ateus.

A proposta, que já tem projeto em fase de elaboração, pode ser acelerada caso fique entre as cinco mais votadas na enquete do “Brasil Participativo”, elaborada pelo Governo Federal.

A deputada Isolda Dantas incluiu a duplicação da BR 304 na votação e iniciou a campanha nas suas redes sociais. Em princípio, os adversários ignoraram, mas agora entraram a contragosto porque a mobilização ganhou corpo.

Cada um saiu fazendo sua defesa sem citar o nome da petista, diferentemente do que ela fez em relação a Lawrence, sem sugerir uma união em torno a proposta. O prefeito Allyson Bezerra (União) chegou a gravar um vídeo convocando a população para votar marcando o vereador Francisco Carlos (Avante) em storie do Instagram, dando a entender que a iniciativa é do parlamentar que está sugerindo que a obra comece por Mossoró e provocou a governadora para lutar por isso.

Nada contra a ideia, muito pelo contrário, mas entendo que a hora é de unir forças pela duplicação para depois discutir onde a obra deve começar.

Enquanto Isolda e Fátima abraçaram o resgate do Santuário de Santa Luzia sem objeções, os adversários delas se dividem entre o silêncio e adesão egoísta à luta.

É hora de se unir dando crédito a quem tomou a iniciativa e demonstrando maturidade política. A duplicação da BR 304 e o Santuário de Santa Luzia são obras fundamentais e interligadas.

Picuinha só atrapalha.

Clique AQUI e vote pela duplicação da BR 304.

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Vereador afirma que vai mudar de partido

O vereador Francisco Carlos confirmou em entrevista ao Foro de Moscow que vai deixar o Avante na janela partidária. O plano é migrar para um partido da base do prefeito Allyson Bezerra (SD).

O vereador disse que já conversou com o empresário Jorge do Rosário, presidente estadual do Avante, mas vai aguardar a janela partidária para definir um rumo. “Estive conversando quatro ou cinco vezes com Jorge sobre esse processo e ele me deixou muito à vontade. Sobre a mudança do partido tem algum tempo, mas o caminho é eu estar num dos partidos da base de Allyson e no palanque de Allyson no próximo ano”

Francisco Carlos disse que antes de fechar com Allyson conversou os líderes do rosalbismo formado pela ex-governadora Rosalba Ciarlini e o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado. “Eu conversei com meus então líderes, Rosalba e Carlos Augusto, e me sentir à vontade para ter outros diálogos”, disse.

Ele afirmou que, embora tenha uma identidade com o rosalbismo, possui um eleitorado eclético e que vai ganhar e perder votos com a mudança de lado. “Reconheço votos e simpatizantes dentro do rosalbismo. Sobre a questão de perder votos acredito que perderei votos sim, mas também ganho votos me aproximando de Allyson”, calculou.

Confira a entrevista a partir dos 19 minutos e 20 segundos:

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Ao defender fim do anuênio para novatos, vereador que também é servidor, afirma que não votaria contra “os próprios interesses”

Em conversa com o jornalista Cezar Alves do Mossoró Hoje o vereador Francisco Carlos (Avante) disse que os anuênios dos atuais servidores estão preservados no Projeto de Lei Complementar 17/2023.

Servidor de carreira, com 33 anos de trabalho, Francisco Carlos declarou que se os anuênios de quem já exerce a função pública fossem retirados ele votaria contra. “Eu não vou votar contra a retirada dos meus anuênios nem dos meus colegas servidores públicos municipais nem para cortar nem para congelar”, avisou.

No entanto, o PLC acaba com os anuênios para novatos de categorias que possuam planos de carreiras. Neste caso, Francisco Carlos é favor da proposta. “Para os que vão entrar a carreira pode mudar, isso é muito comum no serviço público brasileiro. Para nós que estamos na carreira permanece da maneira como está e da forma como eu entendo eu não votaria contra os meus próprios interesses”, avisou.

Em comentário em post do vídeo no perfil do Blog do Barreto no Instagram, Francisco Carlos reforçou a fala. “O servidor que ingresse agora, encontrará muitas diferenças em relação aos seus antecessores. Direitos e obrigações foram criados, extintos ou modificados. No caso da Prefeitura de Mossoró, a progressão por tempo de serviços fica assegurada ou, sua ausência, ficam os anuênios. Cristalino”, escreveu.

Francisco Carlos recentemente deixou o rosalbismo e passou a integrar a base do prefeito Allyson Bezerra (SD).

Confira o vídeo:

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Vereador conclui processo de migração do rosalbismo para a base de Allyson

Ao final das eleições de 2020, o vereador reeleito para o terceiro mandato Francisco Carlos (na época no PP, hoje no Avante) era a certeza de uma voz do rosalbismo na Câmara Municipal de Mossoró.

Ele chegou a declarar que seria didático voltar a ser oposição como nos tempos de Francisco José Junior.

Mas o rosalbismo definhou e não tem demonstrado apetite político para encarar os desafios que 2024 reserva no enfrentamento a um prefeito bem avaliado como Allyson Bezerra (SD).

Em busca de um porto seguro para tentar o quarto mandato, Francisco Carlos concluiu a migração do rosalbismo para a base do prefeito.

Foi uma união de útil ao agradável. Francisco Carlos queria estar em um grupo e o prefeito precisava de uma voz qualificada no debate no plenário do legislativo.

Ontem, na tensa sessão da Câmara Municipal, Francisco Carlos se alinhou com o governismo nas votações. Nem parecia que até abril ele era o líder formal da oposição.

 

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Comissão de Educação da Câmara define distribuição de cargos

A Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Cecel) da Câmara Municipal de Mossoró definiu a distribuição de cargos do colegiado para o biênio 2023/2024. O vereador Professor Francisco Carlos (Avante) continua na presidência.

Na vice-presidência, foi escolhido o vereador Didi de Arnor (Republicanos). O vereador Costinha (MDB) é o 1º secretário; o vereador Lamarque Oliveira (PSC), 2º secretário, e a vereadora Marleide Cunha (PT), 2ª suplente.

A composição de todas as comissões da Câmara foi anunciada no último dia 28 de fevereiro. Na oportunidade, a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer definiu os membros, mas adiou a distribuição dos cargos, ocorrida quarta-feira (26).

Em 1º de março, o Legislativo desmembrou a Comissão de Saúde e Meio Ambiente em duas. Uma: Comissão de Saúde, Seguridade e Bem-estar Social; outra: Comissão de Meio Ambiente, Mudança do Clima e Proteção de Animal.

No mesmo dia, também instituiu a Comissão de Legislação Participativa. Assim, a Câmara de Mossoró passou a ter 11 comissões permanentes. A designação dos membros e distribuição de cargos nos colegiados será feita em breve.

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Líder da oposição deixa função e segue no rumo para o governismo

O vereador Francisco Carlos (Avante) não é mais líder da oposição na Câmara Municipal de Mossoró. Ele está no rumo do governismo.

Em conversa com Blog do Barreto ele disse que a decisão de virar aliado do prefeito Allyson Bezerra (SD) ainda não está tomada. “Quando e se essa migração for definida, faremos o anúncio”, declarou. “Sigo no Avante, aberto ao diálogo sobre o futuro de Mossoró com todas as correntes políticas que estiverem dispostas e abertas a isso”, informou.

Francisco Carlos reforçou que quer se manter distante do radicalismo político. “Política deve ser feita com diálogo franco, aberto e sem radicalismos”, acrescentou.

O vereador negou que um eventual afastamento do rosalbismo seja motivado por causa da possibilidade da professora Anne Katherine de Holanda Bezerra Rosado, esposa do ex-deputado federal Beto Rosado (PP), seja lançada para a Câmara Municipal. “Não tenho essa informação”, alegou.