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Rosalba quer unir em torno de si a oposição que sempre a combateu sem ter nada a oferecer

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) saiu da toca depois de passar os últimos anos longe do noticiário político. Agora ela quer se unir ao campo progressista de Mossoró, seguimento que sempre combateu e foi combatida, para formar uma frente para desafiar a reeleição do prefeito Allyson Bezerra (União).

Rosalba sabe que tem poucas chances de triunfar sobre quem lhe impôs a sua primeira derrota eleitoral em quase 40 anos de trajetória política.

O que ela quer é retomar o capital eleitoral para buscar alguma coisa em 2026. Voltar a ter a relevância depois de um 2022 pífio é o percurso a ser ultrapassado nesse projeto.

Para isso quer se unir a velhos adversários sem ter nada a lhes oferecer. Nem uma vaga de vice ela topa conceder. Age como se ainda estivesse no auge, no topo, com a coroa imperial…

É um venha nós sem vosso reino numa aliança que tem a certeza da derrota.

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Fátima apoiar Rosalba em Mossoró é abraçar o rótulo de salva vidas de oligarcas

O domingo que passou teve o registro da ex-governadora Rosalba Ciarlini acompanhando a governadora Fátima Bezerra (PT) ao lado do ministro da justiça Ricardo Lewandowski.

As fotos levantaram as especulações de um entendimento entre Rosalba e o PT. Uma mistura política com status de água e óleo, diga-se de passagem.

Em 2018, a então senadora Fátima quis o apoio da então prefeita Rosalba. Este operário da informação alertou que a tríplice disputa envolvendo a petista, o então governador Robinson Faria e o de ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves era o caminho errado.

O eleitorado majoritário em Mossoró era o antirrosalbista. Carlos Eduardo ficou com o apoio de Rosalba, inclusive com o filho dela de vice, e Fátima venceu na capital do Oeste nos dois turnos.

Após a derrota em 2020, Rosalba amargou um ostracismo político e só na reta final de 2022, quando já estava bem claro que Fátima venceria fácil em Mossoró, ela declarou apoio na petista. A manifestação teve influência irrelevante no resultado eleitoral.

Hoje é Rosalba quem precisa de Fátima e do PT. Não o contrário. Quando Fátima precisou, Rosalba lhe deu as costas. Não faz sentido político nenhum essa aliança para a esquerda mossoroense.

Se Fátima, que escolheu Walter Alves (MDB) como vice em 2022, decidir marchar com Rosalba em Mossoró, vai colocar na testa o rótulo de salva vidas de oligarcas.

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Quem diria? Rosalba tenta colar no PT em busca de impulso político

No domingo, durante a visita do ministro da justiça Ricardo Lewandowski a Mossoró para acompanhar as buscar pelos fugitivos do presídio federal uma presença surpreendeu: a da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP).

Ausente do debate público nos últimos anos, Rosalba estava lá ao lado de um ministro do presidente Lula, da governadora Fátima Bezerra e da deputada estadual Isolda Dantas.

Rosalba estava colando no PT, um partido que sempre combateu e que sempre lhe fez oposição. O mais irônico é que por anos ela espalhou a teoria da conspiração de que a violência (hoje em declínio) aumentou em Mossoró por causa do presídio federal.

Nada sério foi publicado que sustentasse as afirmações de Rosalba. Era só cortina de fumaça para esconder a incompetência do próprio governo.

Após flertar com o bolsonarismo e insinuar na campanha de 2018 que o PT teria envolvimento com a facada desferida em Jair Bolsonaro no dia 6 de setembro daquele ano, Rosalba agora tenta retomar fôlego eleitoral colando no PT para tentar se viabilizar como principal adversária do prefeito Allyson Bezerra (União) nas eleições deste ano.

Rosalba tem uma tarefa ingrata ao escolher esse caminho. A afinidade com o PT é negativa. A resistência a seu nome no campo progressista é enorme e mesmo o desgaste de Allyson com esse segmento não gerou saudades da “Rosa”.

O passado de Rosalba condena. Mas ela vai tentar colar no PT para se alavancar, quem diria?

 

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Rosalba quer usar apoio de ex-adversários para sair do ostracismo e se capitalizar para 2026

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) se colocou como nome para disputar a Prefeitura de Mossoró mais uma vez em 2024. Nome desgastado, ela sabe que tem poucas chances de vencer.

Política tem lógica.

Se em 2020, numa eleição que não tinha um viés de mudança muito claro ela perdeu para Allyson Bezerra (União) não será em 2024 com uma eleição com claro viés de continuidade que ela vai sair vitoriosa sobre o mesmo adversário que a derrotou quatro anos atrás.

Após amargar um ostracismo em 2022, quando foi irrelevante no processo eleitoral, Rosalba tenta se aproximar de antigos adversários políticos que fazem oposição a Allyson para unir a oposição em torno de si para recuperar o capital eleitoral perdido e se cacifar para algum cargo legislativo em 2026.

Os nomes emergentes da oposição precisam abrir o olho.

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Rosalba é a adversária dos sonhos de Allyson Bezerra

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) voltou a cena política com declarações a imprensa e aparições públicas após três reclusa e longe dos holofotes políticos.

A movimentação da “Rosa de Mossoró” agitou o noticiário. Decadência política à parte, trata-se de alguém que foi prefeita da cidade quatro vezes, senadora e governadora.

É um currículo invejável! Mas como já escrevi no sábado ela já não é a mesma (leia AQUI).

Mas como diria o gênio Belchior “o passado é uma roupa que não nos serve mais” e isso se aplica de forma magistral na política.

Na política a roupa que serve é a do momento!

A Rosalba dos anos 20 do século XXI não é a emergente dos anos 80 do século XX nem a liderança incontestável da virada de milênio e não há sinais da resiliência dos anos 2010 quando após uma passagem fracassada pelo Governo do Estado conseguiu reconquistar a Prefeitura de Mossoró.

Até porque Allyson não repete os erros de Francisco José Junior.

Allyson sabe de tudo isso e sonha que ela seja alçada como o nome da oposição. O cálculo político é simples: se com a máquina na mão ela perdeu para ele, como vai vencê-lo numa situação inversa com o atual prefeito com aprovação acima de 80% e mantendo status de novidade?

O que Allyson não quer é alguém que se equipare a ele em termos de roupa nova, colorida nas redes sociais e que possa confrontá-lo sem o peso do desgaste do passado.

Daí o cenário dos seus sonhos é uma nova polarização com uma “Rosa” com pétalas sem encanto.

 

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Rosalba põe a cabeça para fora para dizer que ainda existe politicamente, mas suas pétalas não encantam como antigamente

Esta semana a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) colocou a cabeça para fora bem ao estilo quem não é vista não é lembrada para tentar ao menos influir na formação da chapa de oposição que vai enfrentar o favorito a reeleição Allyson Bezerra (União).

Rosalba adotou um discurso humilde de analisar a candidatura com cautela e de quem quer primeiro unir a oposição.

Botou a cabeça para fora e disse que existe politicamente depois de uma participação pífia no processo eleitoral de 2022 onde não pela primeira vez em mais de 30 anos não transferiu votos e não elegeu um familiar para a Câmara Federal.

Rosalba pode até ter algum grau de competitividade pela sua história, mas as pétalas da Rosa (seu símbolo político) não encantam mais como antigamente. A fila da política andou em Mossoró. Se com a máquina na mão ela foi derrotada não será na oposição, enfraquecida que ela vai vencer e diante de um prefeito bem avaliado que ela vai vencer.

Não se trata de subestimar alguém que foi prefeita quatro vezes, senadora e governadora. Mas são fatos do presente que se impõe. Só uma hecatombe administrativa mudaria um quadro para tornar Rosalba um páreo duro para Allyson.

Alguém com que proponha novos ares seria mais competitivo contra o atual prefeito do que o resgate do passado.

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Rosalba presidente de partido é virada simbólica

Um assunto passou quase despercebido no noticiário foi o fato de a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) estar encaminhado a ascensão como presidente do diretório municipal do PP.

Rosalba não tem histórico como dirigente partidária. Sempre foi um estandarte político das massas, nunca uma política de bastidores. Esse papel sempre foi ocupado pelo seu marido, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado.

Rosalba dava nome ao agrupamento político, o rosalbismo, mas quem era apontado como o líder de fato era Carlos. Ela tinha os votos e ele o poder de articulação.

Com Rosalba presidente do PP municipal há sinais de que desta vez é dado um sinal de que ela vai assumir as rédeas da articulação política. Do ponto de vista simbólico é uma virada de chave.

Sinal dos tempos ou apenas um reposicionamento de Carlos Augusto no consagrado papel do bruxo (sem o poder de outrora) “Ravengar” da política mossoroense?

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 11 dez 2023 – Rosalba reaparece e quer voltar

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Exclusivo: Rosalba diz analisar com cautela candidatura em 2024. Ex-governadora deve assumir PP de Mossoró

Em conversa com o Blog do Barreto a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) disse analisar com cautela a possibilidade de voltar a disputar a Prefeitura de Mossoró.

Ela disse ser necessário dialogar com todas as forças de oposição para somar. “Isso é uma coisa que a gente tem que analisar com muita cautela. Quero somar com a oposição para construir uma candidatura única”, frisou.

Rosalba disse que foi convidada para assumir o diretório municipal do PP. “Fui convidada para ser presidente do PP municipal e fiquei de conversar e analisar”, informou.

Questionada se vai aceitar ela sinalizou positivamente: “Penso que sim, mas antes vou conversar com algumas pessoas”.

Ela também fez uma greve avaliação sobre a gestão do prefeito Allyson Bezerra (União) e disse que ele não está “cuidando das pessoas”. “Está faltando cuidar das pessoas. A saúde está falhando. Deixei os recursos para a construção de um hospital ele não fez”, declarou.

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Líderes políticos prestam homenagem da Padre Sátiro

A morte do Padre Sátiro Cavalcanti Dantas no final da manhã desta segunda-feira provocou uma comoção entre as principais lideranças políticas do Rio Grande do Norte. Além da governadora Fátima Bezerra (PT) e do prefeito Allyson Bezerra (União) – confira AQUI e AQUI outros políticos comentaram a morte do sacerdote.

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) classificou a morte de Sátiro como uma grande perda e agradeceu pelos conselhos que recebeu dele. “Que grande perda! Mossoró e o RN perderam um gigante. Obrigada por todos os seus conselhos e ensinamentos, Pe. Sátiro. Como eu sempre disse: você era o mais jovem que conhecia, sempre à frente. Fica seu legado de sabedoria, defesa da educação, fé e compromisso com a sociedade”, registrou nas redes sociais.

A senadora Zenaide Maia (PSD) lembrou da luta de Sátiro pela educação como uma das principais marcas de Sátiro. “É com profunda tristeza que nos despedimos do Padre Sátiro, um homem cujo legado vai além de suas quase sete décadas dedicadas ao sacerdócio e à educação. Batalhou pela UERN e foi presidente do Conselho Estadual de Educação do RN, deixando um legado marcante e moldando o futuro educacional da região. Que sua partida, guiada por Deus, continue a inspirar e iluminar o caminho daqueles que foram tocados por sua dedicação incansável. Descanse em paz, Padre Sátiro, sua luz continuará a guiar gerações”, destacou.

A deputada federal Natália Bonavides (PT) também se manifestou: “Nossos sentimentos a familiares e amigos do padre Sátiro, e também a toda a comunidade mossoroense. Ele será sempre lembrado por sua bondade e atuação nas causas humanitárias”.

O coordenador da bancada federal Benes Leocádio (União), registrou pesar nas redes sociais. “Recebi com tristeza a notícia do falecimento do Padre Sátiro Cavalcante, um dos fundadores da UERN e do Colégio Diocesano de Mossoró. Lastimável perda não só para Mossoró, mas para todo o estado do Rio Grande do Norte. Padre Sátiro deixa sua marca na história potiguar. Meus sentimentos à família, amigos e a toda a população mossoroense”, afirmou.

O deputado federal General Girão (PL) lamentou a morte de Padre Sátiro agradecendo pela oportunidade de ter convivido com o religioso. “Um dia triste para nós que ficamos sem a presença do Padre Sátiro. Mas, certamente, alegria para ele por ter cumprido muito bem a sua missão. Padre Sátiro combateu o bom combate, encerrou a carreira e guardou a fé junto ao Pai.

Agradecemos a Deus por ter nos permitido conviver com uma figura humana tão positiva e tão prestadora de serviços em prol da educação, da cidadania e em benefício do nosso estado do Rio Grande do Norte. Uma honra poder tê-lo encontrado em julho último e desfrutar dos seus ensinamentos.

Fique em paz, Padre Sátiro”, escreveu nas redes sociais.

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) lembrou da luta do padre pela educação. “Nosso querido Mestre, padre Sátiro, partiu para a casa do Pai. Cumpriu com amor, zelo e devoção, sua missão de sacerdote e educador. Contribuiu na formação de milhares e milhares de jovens no nosso colégio Diocesano, defendendo a nossa UERN, cuidando de crianças e adolescentes carentes na sua funcern e muito.. muito mais…Sempre em defesa das grandes causas que contribuíram para o desenvolvimento da nossa cidade e região. Quero sempre lembra ló com a alegria que ele sempre nos trazia. Nesse momento de saudade,deixo o meu “ Muito Obrigado” padre, pela enorme contribuição a nossa cidade e na vida de tantos mossoroenses. Descanse em paz meu grande amigo”, postou no Instagram.