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Uma proposta e muitas dúvidas

O servidor da Universidade do Estado do Rio Grande Norte (UERN) num primeiro momento bateu palmas para a proposta feita pelo Governo do Estado. Receber os sonhados 12% ainda que a título de benefícios é melhor do que voltar ao trabalho de mãos abanando.

Mas num segundo momento surgem as reflexões. “Mas espere aí é a mesma coisa do abono sugerido da outra vez. Só fizeram mudar o nome”, pensa o técnico administrativo.

Pois é. O abono tapa o sol com a peneira porque não acrescenta nada em termos de aposentadoria. É uma derrota para o servidor. Quem já conviveu com abono sabe o trabalho que dá para incorporá-lo ao salário no futuro.

Há outra coisa que assusta. “Como é? Vão colocar esse percentual em cima de tudo? Tenho salário base, gratificação por função e outra por titulação. Será que é só sobre o salário base? Se for assim perco muito dinheiro”, pensa o professor doutor que além de dar aula ainda exerce funções administrativas na universidade.

É justamente esse segundo ponto que mais carece de esclarecimentos. Talvez seja o aspecto decisivo para a aprovação ou não da proposta do Governo do Estado.

A greve já se arrasta há quatro meses. Fazer greve cansa e o final do ano está chegando, tem muita gente com viagem marcada e essa paralisação prolongada pode atrapalhar planos pessoais.

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Alívio para os vereadores

A presidente Dilma Rousseff sancionou a reforma política. Dois pontos são um verdadeiro alívio para os vereadores mossoroenses que estavam com sérios riscos de não se reelegerem caso não houvesse mudança nas regras.

O primeiro ponto é o novo prazo para as filiações partidárias. Agora quem vai disputar uma eleição deve estar filiado até seis meses antes do pleito. Quem tinha até a próxima semana para definir um rumo partidário agora pode esperar até abril.

A melhor de todas, para os vereadores mossoroenses, é a instituição da famigerada janela partidária. Agora um mês antes da data limite para a filiação partidária será aberta a temporada de troca troca partidário.

Agora os parlamentares terão tempo de sobra para se organizarem para as eleições de 2016. No cenário que estava se montando praticamente nenhum vereador tinha uma reeleição segura.