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Post do editor do Blog irrita Girão e expõe hipocrisia das ações antivacina

No sábado o deputado federal General Girão (PSL) liderou um espetáculo grotesco na praia de Ponta Negra numa campanha contra a obrigatoriedade de vacinação de crianças e o passaporte da vacina.

Ele liderou uma minoria de imbecis para espalhar cruzes em homenagens a falsas mortes provocadas pela vacina contra covid-19.

O deputado ainda teve o topete de mentir dizendo que as vacinas são experimentais e usou o falso pretexto de que as pessoas são livres para decidir se querem ou não serem imunizadas.

Em reação ao espetáculo grotesco postamos no Twiter o seguinte comentário:

Natal tem ministério público? Girão promoveu um espetáculo grotesco na capital do RN. Mentiu dizendo que a vacina é experimental. Ele age em favor do espalhamento do vírus. Isso é muito mais que vergonha alheia. É crime previsto no artigo 131 do Código Penal.

O deputado pegou ar com o post e reagiu com ar de superioridade, mas entregando a própria hipocrisia:

Discutir com quem é de Esquerda é perda de tempo. Propagar mentiras é o jeito deles. Lamento que gente assim tenha seguidores. Não sou contra vacina. Advogo que haja Liberdade para que os pais decidam vacinar ou não suas crianças. Eu mesmo, tenho afirmado que tomei duas doses

Na nossa tréplica respondemos a altura e seguindo a lógica:

Deputado o senhor está sendo hipócrita. “Vacina pra mim risco pra você”. Em vez de incentivar as pessoas a se vacinarem fica mentindo que vacinas são experimentais para que imbecis fiquem desprotegidos.

O senhor presta um desserviço!

É um crime!

A verdade é que Girão sabe que as vacinas são confiáveis tanto que se vacinou, mas o que ele deseja é mobilizar um bando de idiotas que sequer percebem a armadilha em que caíram a ponto de serem incapazes de perceber que Girão está sendo hipócrita ao agir como uma antivax que se vacina.

Chegamos ao ponto de ter que explicar que não se vacinar não é como fumar cigarro, mas é como dirigir bêbado. Você tem o direito de ferrar com a sua própria vida desde que não coloque a dos outros em risco para isso. E olhe que fumar em locais públicos é proibido justamente porque a fumaça prejudica os não fumantes.

Girão em vez de incentivar a vacinação prefere tratar não se vacinar como um direito individual que não pode ser alvo de restrições.

Ele é contra a legalização das drogas, mas é atua em desfavor da obrigatoriedade das vacinas. Consumir drogas é tão decisão individual quanto não se vacinar, mas a diferença é que quem cheira uma carreira de cocaína prejudica a si próprio e quem não se vacina espalha doença contagiosa.

Decisões individuais possuem ônus e bônus e parece bem óbvio que quem não quer se vacinar precisar arcar com as consequências disso ficando impedido de fazer viagens internacionais e frequentar locais públicos.

Se depois de ler esse texto você acha que Girão está sendo coerente e que se vacinar é uma decisão individual que não afeta a coletividade só tenho uma coisa a te dizer: és um trouxa!