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Assassinato do universitário Luan Barreto completa um ano distante de uma punição aos autores do crime

Hoje completa um ano da trágica morte do universitário Luan Barreto no Bairro Santo Antonio. Um crime cometido por uma ação desastrada de um policial militar.

Um Inquérito Policial Militar (IMP) encaminhado ao Ministério Público concluiu que o disparo que matou Luan foi desferido pelo PM Márcio Gledson Dantas de Morais que teria tentando que chegou a registrar uma ocorrência de ter encontrado uma pessoa morte. Ele responde por homicídio e falsidade ideológica.

Os policiais militares Felipe Francelino de Oliveira Neto e Viviane Rana Alves estão sob investigação para saber se contribuíram com o crime.

A Justiça já aceitou as denuncias por homicídio e falsidade ideológica. No entanto, o processo travou por causa de uma ação da defesa para que Márcio tivesse a sanidade mental avaliada por ter apresentado alguns transtornos e juntou alguns documentos. Apesar da discordância do Ministério Público, a justiça acatou o pedido.

Com isso, o processo fica suspenso até que seja avaliada a sanidade mental do acusado.

O processo está transcorrendo em segredo de justiça e os policiais aguardam o julgamento realizando atividades internas. Enquanto isso a família de Luan clama por justiça. “A família está muito apreensiva, pois esse primeiro de Julho marca um ano do assassinato de Luan e o processo está suspenso para a apuração da sanidade mental do sargento da polícia acusado de ter cometido o crime. É preciso que a Justiça seja realizada no tempo razoável, portanto”, afirma o advogado da família Hélio Miguel. “A nossa equipe de advogados, advogadas e estudantes de Direito vai continuar acompanhando o processo na defesa da memória de Luan, cobrando as respostas merecidas para a família e toda sociedade. É inadmissível que um jovem cheio de sonhos seja retirado da convivência da sua família e dos seus amigos, sem que haja a resposta ao crime no tempo adequado à gravidade dos fatos”, completou.

O advogado defende que a punição criminal venha acompanhada da expulsão dos policiais envolvidos dos quadros da PM. “Defendemos que a justiça para esse caso tão cruel e covarde é a condenação dos culpados e a perda da farda dos policiais envolvidos. Seguiremos nessa busca. Esse é o nosso papel enquanto advogados e advogadas do Escritório Popular Paulo Freire da UFERSA”, disse.