Falta de memória, má fé e outros ingredientes tem levado muita gente a fazer uma interpretação equivocada a respeito da lista publicada ontem pelo Ministério Público no Diário Oficial do Estado (DOE).
Primeiro, trata-se de um documento publicizado com base em uma auditoria realizada pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). A instituição de ensino superior foi contratada pela Prefeitura de Mossoró em 2014, já sob a gestão de Francisco José Junior (PSD).
Muita gente saiu logo dizendo que o prefeito mantinha “fantasmas” na administração dele. Está errado. Foi justamente o prefeito quem pediu a auditoria que resultou naquela lista. Critique-o pelos atrasos das terceirizadas e por outros problemas… mas nesse caso é injusto dizer que ele é responsável por essas contratações. É justamente o contrário.
Sobre o temo “fantasma”. É preciso deixar claro que a palavra foi posta na própria auditoria e foi repetida pelo Ministério Público na publicação do inquérito no DOE.
Com relação à lista, está claro que existem inocentes divulgados injustamente. Cabe ao Ministério Público calçar as sandálias da humildade e pedir desculpas a essas pessoas.
Aos auditores e Prefeitura de Mossoró também cabem esclarecimentos a respeito da continuidade dessas pessoas na lista. O executivo municipal vai se manifestar na segunda-feira.
Quanto a este Blog fica a consciência do dever cumprido. Publicamos a lista em primeira mão e demos o espaço solicitado a todos que buscaram esclarecer os fatos. Também faremos questão de publicar as versões da Prefeitura de Mossoró, Ministério Público e auditores da UERN.