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MP libera áudio com tentativa de suborno a vereador

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) liberou um áudio que mostra um diálogo entre os vereadores Zaqueu Fernandes e Raimundo Inácio Filho, o “Lobão”. O pedido de prisão preventiva ajuizado pelo MPRN, que resultou na operação Tubérculo, deflagrada na terça-feira (14), mostra que Zaqueu tinha sido procurado por Lobão para que votasse a favor do prefeito Robson Batata na Comissão Especial de Inquérito (CEI) que foi instalada para apurar a responsabilidade de todas as gestões públicas municipais desde a criação da Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (Cosip). Zaqueu gravou a conversa e entregou ao Ministério Público.

No diálogo, Lobão oferece a Zaqueu o valor de R$ 30 mil e até cinco cargos na administração municipal. A oferta é realizada em nome do prefeito.

Confira abaixo:

A operação do MPRN prendeu nesta terça-feira (14) o prefeito de Caicó, um vereador da cidade e ainda um lobista suspeitos de corrupção ativa e passiva, associação criminosa, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e dispensa indevida de licitação. A operação Tubérculo cumpriu três mandados de prisão, e outros seis mandados de busca e apreensão na cidade seridoense e em Natal. Além de presos preventivamente, o prefeito Robson de Araújo e o vereador Raimundo Inácio Filho foram afastados dos cargos. O lobista Edvaldo Pessoa de Farias teve prisão temporária decretada.

A operação Tubérculo é desdobramento das operações Cidade Luz, deflagrada em julho de 2017 e que desvendou um esquema criminoso instalado na Secretaria Municipal de Serviços Urbanos de Natal através da constituição de cartel entre empresas pernambucanas que prestavam serviços de iluminação pública na cidade; e Blackout, realizada em agosto do mesmo ano e que apurou superfaturamento e pagamento de propina para manutenção do contrato de iluminação pública em Caicó.

Pedido de proteção

Na manhã desta quarta-feira (15), a Procuradoria-Geral de Justiça recebeu três vereadores de Caicó, que buscaram o órgão para pedir proteção pessoal. Zaqueu Fernandes Gomes, Rosângela Maria da Silva e Frankslâneo Diogo da Silva fizeram a solicitação diretamente ao procurador-geral de Justiça, Eudo Rodrigues Leite, e a medida foi concedida. A partir de agora, será disponibilizada escolta armada para garantir a segurança dos edis. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do MPRN está tomando as providências para tal segurança.

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Prefeito é preso em operação do MP

Prefeito de Caicó é preso (Foto: Sidney Silva)

Uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) prendeu nesta terça-feira (14) o prefeito de Caicó, um vereador da cidade e ainda um lobista suspeitos de corrupção ativa e passiva, associação criminosa, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e dispensa indevida de licitação.

A operação Tubérculo cumpriu três mandados de prisão, e outros seis mandados de busca e apreensão na cidade seridoense e em Natal. Além de presos preventivamente, o prefeito Robson de Araújo e o vereador Raimundo Inácio Filho foram afastados dos cargos. O lobista Edvaldo Pessoa de Farias teve prisão temporária decretada.

A operação Tubérculo é desdobramento das operações Cidade Luz e Blackout. Ao todo, 12 promotores de Justiça, 22 servidores do MPRN e 28 policiais militares participaram da operação Tubérculo. Os gabinetes do prefeito e do vereador foram alvos dos mandados de busca e apreensão.

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Análise

Caicó descobre uma nova espécie da fauna política do RN: o plagiador de discursos

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A fauna política Rio Grande do Norte é pródiga espécies raras e outras nem tão incomuns. Temos o deputado PG (Partido do Governo), a bancada da Assembleia Legislativa, o ladrão, o que rouba e deixa roubar, o preguiçoso, que não sabe de nada, o carola “namorador” e agora o plagiador de discursos.

Coube ao prefeito de Caicó, Batata, ser a primeira descoberta dessa espécie rara. Na leitura da mensagem anual ele plagiou o discurso feito em 2015 pelo prefeito de Salvador ACM Neto.

O plágio passaria despercebido se não fosse a bobeira comum aos preguiços: “cozinhar” o texto alheio sem atenção.

O discurso impresso entregue aos presentes começava com um inconfundível “Prezadas amigas e amigos soteropolitanos”.

Vergonha alheia!