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Benes acusa imprensa de mentir para justificar voto que atrasou tornar pedofilia crime tipificado no código penal

O deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) usou as redes sociais para acusar a imprensa de mentir ao noticiar que ele, General Girão (PL), João Maia (PL) e Carla Dickson (União Brasil) votaram contra a urgência da apreciação do Projeto de Lei que tipifica a pedofilia como crime hediondo.

Em nota ele afirma que foi votada a inversão da pauta.

Confira a nota:

É mentira a informação publicada pela imprensa que votei contra urgência de projeto que inclui pedofilia como crime hediondo.

Não foi pautado votação de requerimento de urgência e nem apreciação, em plenário, do PL 1776/15. O que aconteceu foi a tentativa de inversão de pauta, apresentada pela bancada do PT, o que prejudicaria a votação da Medida Provisória 1127/22 que tinha que ser avaliada sob pena de caducar.

O PL 1776/15 que classifica a pedofilia como um crime hediondo terá meu voto FAVORÁVEL quando for pautado em plenário. Defendo que crimes de estupro e pedofilia, sejam duramente punidos, com a aprovação de leis ainda mais severas, sem progressão de regime.

Nota do Blog: o deputado se apega a uma nomenclatura para mentir. Requerimento de urgência ou inversão da pauta dá no mesmo no sentido de que foi perdida a chance de votar o projeto que torna pedofilia crime hediondo. A imprensa não mentiu. Quem está mentido é o deputado que não tratou o assunto com a urgência necessária porque o presidente Jair Bolsonaro (PL) está na berlinda por causa do caso “pintou um clima”.

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Rafael Motta afirma que problema em aplicativo impediu que ele votasse pela urgência da tipificação da pedofilia como crime hediondo

O deputado federal Rafael Motta (PSB) usou o Twitter para explicar que não conseguiu votar pela urgência do projeto de lei que torna pedofilia crime hediondo no Brasil. Ele alega problemas no aplicativo da Câmara dos Deputados.

“Pessoal, defendo o projeto de lei que classifica como hediondo o crime de pedofilia (PL 1776/2015) e acredito que devemos votá-lo o quanto antes. Lamento não ter me somado aos 135 parlamentares que votoram a favor do requerimento que colocaria este projeto como prioridade ontem”, escreveu.

“Tive problemas com o aplicativo da Câmara (Infoleg) e já acionei a Casa informando o ocorrido. Seguiremos lutando para que a matéria seja votada na próxima sessão. Contem com o meu voto!”, completou.

A proposta de inversão da pauta que iria garantir a votação na proposta foi rejeitada por 224 a 135. Do Rio Grande do Norte só Natália Bonavides (PT) e Walter Alves (MDB) eram a favor da proposta. General Girão (PL), Benes Leocádio (União Brasil), Carla Dickson (União Brasil) e João Maia (PL) votaram contra a urgência.

Beto Rosado (PP) não participou da votação.

O pedido de urgência negado vem em um contexto em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou nas cordas sobre o tema após dizer que “pintou um clima” com meninas venezuelanas de 14 anos que ele alegava estarem se prostituindo em Brasília.

 

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Girão diz ser favorável a PL que criminaliza a pedofilia e justifica voto contra urgência alegando oportunismo da esquerda

Um dos quatro deputados federais (os outros foram Carla Dickson, João Maia e Benes Leocádio) do Rio Grande do Norte a votarem contra o Projeto de Lei que criminaliza a pedofilia, General Girão (PL) enviou nota ao Blog do Barreto justificando o voto contrário a votação em regime de urgência alegando se tratar de um oportunismo da esquerda dentro do contexto do caso “pintou um clima” em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez menção de cunho sexual a meninas venezuelanas.

Confira a nota e tréplica do Blog:

O que se observa é uma manobra política daqueles que sempre defenderam os champinhas, Kits Gay, Ideologia de gênero em escolas, banheiros comunitários, dentre outras excrecências relacionadas às nossas crianças. Por qual motivo será que o PL 1776/2015, depois de 7 anos engavetado, sem interesse nenhum de ser votado pela esquerda, passou a ser de fundamental importância para ser votado em regime de urgência?

Cabe lembrar que o PT, depois de chamar o presidente Bolsonaro de genocida, miliciano e canibal, tudo protegido pelos amigos do TSE, teve a desfaçatez de querer imputar ao Presidente um ato de pedofilia.

De tão absurdo, o próprio TSE reconheceu a mentira veiculada, proibindo qualquer tipo de uso eleitoral no que se refere ao tema! Mesmo assim, a militância esquerdista continua a propagar a mentira, se valendo de artifícios para manter o tema em voga, disseminando e propagando as inverdades trazidas!

Não obstante, a importância do enfrentamento à pedofilia e de tolher toda e qualquer pauta que permita a sexualização de nossas crianças, o que vimos foi uma tentativa desesperada da esquerda em continuar a propagação de inverdades, se escudando em um tema de extrema importância, não só da pauta conservadora, mas do Brasil como um todo!

Vale salientar, ainda, que somos completamente favoráveis ao referido PL. O que houve foi um requerimento de ‘inversão de pauta’ que colocava esse Projeto na frente de uma Medida Provisória (MP) prestes a caducar. Não votei contra o Projeto, mas tão somente contra a inversão da pauta. Assim que o mérito deste Projeto de Lei voltar a Plenário, obviamente, seremos favoráveis.

Nota do Blog: Girão recorre as surradas fake news do “kit gay” e da “ideologia de gênero” e o falso debate sobre banheiros unissex para justificar um voto que seguiu o interesse do presidente Jair Bolsonaro. Ele desmente o que não foi escrito porque em nenhum momento foi dado a entender que ele votou contra o projeto.