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RN ultrapassa a marca de 23 mil casos de dengue em 2022

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou o mais recente boletim epidemiológico com os números de dengue, zika e chikungunya em todo o Rio Grande do Norte. Os dados são relativos às semanas epidemiológicas 1 a 22, com informações até 04 de junho.

Os casos prováveis de dengue desde o início do ano somam 23.240. Já foram confirmados dois óbitos pela doença e outros 10 ainda estão em investigação. Para a chikungunya foram contabilizados 7.609 casos prováveis, sem óbitos confirmados e três óbitos em investigação. Já a zika tem 2.129 casos prováveis, sem óbitos confirmados. Os casos confirmados de zika em gestantes somam 9.

Em 19 de maio deste ano o Governo do RN publicou o decreto Nº 31.526 que declarou situação de emergência em relação às arboviroses. Desde então, diversas ações estão sendo feitas para fortalecer o enfrentamento à dengue, zika e chikungunya no estado.

Uma série de oficinas de integração entre agentes de combate às Endemias e Agentes Comunitários de Saúde foram iniciadas no mês de junho, na sede da 1º região de saúde para 13 municípios, na sede da 6º região de saúde para 18 municípios e no município de São Gonçalo do Amarante (7º região de saúde). Até o final do mês os encontros acontecerão para todos os municípios da 5° região de saúde e nos demais municípios da região metropolitana.

A Sesap fornece ainda capacitação nos sistemas de notificação e apoio aos municípios na realização do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa/LIAa). No dia 27 de maio foi realizado o Dia D de combate às arboviroses em parceria com os municípios, com mutirões de limpeza, blitz educativa, além de inspeção em prédios públicos e privados abandonados ou fechados e borrifação com UBV Portátil. A equipe de controle vetorial da Sesap já realizou a operação de UBV pesado (carros-fumacê) em 31 municípios do RN.

A coordenadora do Programa Estadual das Arboviroses, Sílvia Dinara, lembra que a epidemia de dengue envolve outros setores além da saúde, como educação, mobilização social, infraestrutura, tratamento de resíduos sólidos entre outros. “O combate ao Aedes aegypti é comigo, com você, é com todos. Precisamos colocar na rotina, todos os cuidados para que o mosquito não se prolifere, cada um fazendo sua parte”.

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RN já ultrapassou 700 casos prováveis de dengue em 2020, diz Ministério da Saúde

Foto: Ministério da Saúde

O Rio Grande do Norte já registrou 708 casos prováveis de dengue em 2020. O Estado apresenta uma incidência de 20,19 casos a cada 100 mil habitantes. Os dados são do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.

A região Nordeste, ao todo, já confirmou quase 5 mil casos de dengue em 2020. A região apresenta taxa de incidência de 8,58 casos a cada 100 mil habitantes, ainda de acordo com o boletim epidemiológico.

Os números preocupam as autoridades em Saúde, que mobilizam diferentes tipos de esforços para erradicar os criadouros do Aedes aegypti. É o que explica o diretor do Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde, Júlio Croda:

“O principal é a eliminação mecânica desses focos. Mas além disso, o Ministério da Saúde, no ano de 2020, normalizou a distribuição dos inseticidas e os estados já receberam e estão com capacidade de realizar ações complementares de eliminação desses vetores.”

Arte: Ítalo Novais/ Sabrine Cruz

Em janeiro, o Ministério da Saúde declarou que 12 estados brasileiros correm o risco de sofrer surto de dengue. Além de toda a região Nordeste, a população do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, deve ficar atenta para o possível surto do sorotipo 2 da dengue.

O coordenador-geral de Vigilância em Arbovirose do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, pede que a população dos estados siga as orientações e entre no enfrentamento ao Aedes aegypti.

“Hoje, mais de 80% dos criadouros do mosquito são domiciliares. Então, a ação de controle é necessária, integrada de atividades do poder público, tanto do Ministério da Saúde, como das secretarias estaduais e municipais, de saúde, aliado as ações de mobilização da população.”