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Sexualidade dos políticos deveria ser o que menos interessa

Foto: Felipe Dalla Valle / Agência O Globo

O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) anunciou em entrevista ao jornalista Pedro Bial, na Rede Globo, que é gay.

A Internet veio à abaixo com o assunto.

A espetacularização da política ganhou contornos de entretenimento e como entre os atletas e artistas a sexualidade dos políticos costuma despertar curiosidade ainda que estes costumem ser mais discretos sobre o tema.

Cheguei a escrever no Twiter que triste da sociedade em que um político assumir a homossexualidade seja notícia e, pior, que isso seja visto como gesto de coragem.

Infelizmente estamos numa sociedade extremamente conservadora e quando um político da importância de um governador do Rio Grande do Sul assume ser homossexual isso gera de uma forma ou de outra uma repercussão e empodera outras pessoas que se sentem intimidadas pelo preconceito.

O caso terminou respingando na governadora do outro Rio Grande, o do Norte, Fátima Bezerra (PT) que sempre tratou sua vida pessoal de forma muito discreta. Alguns setores da esquerda passaram a cobrar que ela fosse também lembrada sobre o assunto.

Achei um exagero até porque ela não trata desse tema publicamente. Muito pelo contrario.

Sou do entendimento de que a sexualidade dos políticos é o que menos importa. Deles quero honestidade, competência, compromisso com a inclusão social e geração de empregos.