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Os planos da 3R no RN passam por desinvestimentos e descartam aumentar produção da Refinaria Clara Camarão

André Ramalho

EPBR

RIO — Após assumir em junho a operação do Polo Potiguar, a 3R Petroleum busca, agora, parcerias e desinvestimentos de alguns ativos que compõem o ativo industrial de Guamaré (RN), disse nesta quarta (9/8) o diretor financeiro da companhia, Rodrigo Pizarro.

O executivo também descartou, por ora, planos para aumentar a capacidade da Refinaria Clara Camarão, envolvida na aquisição.

O foco da petroleira é a exploração e produção de óleo e gás – que no Polo Potiguar está integrado a ativos de refino e processamento de gás natural, por exemplo.

Segundo Pizarro, a 3R está aberta a parcerias e vendas parciais de ativos, sobretudo, no midstream (transporte e armazenamento de óleo e gás) e downstream (beneficiamento e comercialização). O diretor mencionou que eventuais negociações podem “representar alguma entrada de caixa nos próximos dois trimestres”.

O Polo Potiguar, comprado da Petrobras, inclui:

-22 campos de óleo e gás, bem como toda a infraestrutura e sistemas de dutos que suportam a operação;

-e o ativo industrial de Guamaré, que compreende as unidades de processamento de gás natural (UPGNs), a refinaria de Clara Camarão e o Terminal Aquaviário de Guamaré, um TUP (terminal de uso privado).

“Desde que a gente assinou o Polo Potiguar, avaliamos o midstream e dowstream tanto como parceria como de venda parcial de ativos, que não afetam diretamente ou substancialmente nosso Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização]”, disse Pizarro, durante teleconferência com analistas.

O executivo acrescentou que outros ativos que não fazem parte 100% do core business da companhia podem ser incluídos no desinvestimento.

Ele citou, como parte do foco central da empresa, a produção integrada no Rio Grande do Norte e o Polo Papa Terra (Bacia de Campos).

“No midstream e dowstream há possibilidades mais objetivas de vendas parciais, de ativos menores, e parcerias no curto e médio prazo. Outras avaliações em ativos maiores, como [o Polo] Fazenda Belém [CE], ou determinada participação na Bahia, estamos avaliando [o desinvestimento ou parceria]”, completou.

Pizarro também destacou a possibilidade de a 3R vir a prestar serviços ou para tradings ou distribuidoras, nos ativos de Guamaré, como uma forma de reduzir os riscos da companhia nas operações de midstream e downstream.

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Governo pede suspensão de venda de ativos da Petrobras. Polo Potiguar está incluso

O Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia, pediu a suspensão das vendas de ativos da Petrobras pelo período de 90 dias.

Entre os ativos está incluso o Polo Potiguar, que reúne 22 campos de Petróleo nas áreas do Canto do amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana.

A 3R Petroleum estava preparando para fazer a compra por R$ 500 milhões.

A suspensão da venda dos ativos solicitada pelo Governo Federal atende a necessidade de reavaliação Política Energética Nacional atualmente em curso.

A suspensão das vendas dos ativos será analisada pelo Conselho de Administração da Petrobras.

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Mossoró OIL & Gas começa com perspectiva de investimentos de R$ 9 bilhões no RN nos próximos anos

Na abertura do Mossoró Oil & Gas (Moge) 2022, na tarde desta terça-feira (5), no Expocenter, o representante do Ministério de Minas e Energia (MME) Guilherme Eduardo Zerbinatti destacou a perspectiva do investimento de aproximadamente R$ 9 bilhões em ativos de Petróleo e Gás no Rio Grande do Norte nos próximos anos, segundo associação de produtores independentes.

“Com as medidas do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de estímulo ao desenvolvimento e produção de campos e acumulações de petróleo e gás natural, que apresentam economicidade marginal, a expectativa é de investimentos maiores, para a consolidação de um ambiente de negócios favorável aos investimentos no Brasil”, disse.

O presidente da Associação Redepetro RN, Gutemberg Dias, frisou que o onshore brasileiro vive um momento histórico. “A retomada do setor, tendo o Rio Grande do Norte como protagonista, é uma realidade. Passou de perspectiva a algo concreto nos últimos anos, e o Mossoró Oil & Gas acompanhou essa evolução do setor de exploração e produção em terra”, observou.

Em seis anos, segundo ele, o evento evoluiu de 10 estandes e pouco mais de 50 pessoas para 90 estandes e expectativa de cerca de 3.000 participantes. “A atual edição ganhou caráter internacional, com parceria firmada com o consulado do Canadá no Brasil, com alguns empresários canadenses, com quem pretendemos estreitar laços”, anunciou.

Nova fase

A governadora Fátima Bezerra destacou o novo ciclo de investimento no onshore potiguar, através da chegada de novos operadores, e a importância de Mossoró para o setor de petróleo e gás. Lembrou o município ser reconhecido como Capital do Onshore, de acordo com lei estadual por ela sancionada em novembro de 2021.

A chefe do Executivo também ressaltou no novo marco regulatório do gás natural do Estado, através da Lei Estadual nº 11.190, que ela sancionou ontem. “O Rio Grande do Norte agora dispõe de legislação mais moderna e atrativa sobre uso do gás. Queremos tornar nosso estado ainda mais competitivo e atrair novos investimentos do setor”, frisou a governadora.

Ao final do pronunciamento, Fátima Bezerra assinou protocolo de intenções com a empresa 3R Petroleum. “É o Governo do Estado junto do setor produtivo, de mãos dadas com iniciativa privada, para promover desenvolvimento de acordo com as novas exigências do mercado, de forma convergente”, acrescentou.

Inclusão

O diretor técnico do Sebrae RN, João Hélio Cavalcante, defendeu o compromisso do Sebrae de incluir pequenos negócios no novo momento do setor de petróleo e gás no Rio Grande do Norte. Segundo ele, o início dessa nova fase representa oportunidade valiosa para inserção de microempreendedores e surgimento de novos negócios. O Sebrae é parceiro da Redepetro na organização do Moge.

Representante da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Sabóia (ANP) informou que o Rio Grande do Norte reponde hoje por 40% da produção nacional de petróleo, com cerca de 30 mil barris/dia. “Porém, essa produção já foi de mais 80 mil/dia, final anos 90, o que mostra a importância histórica do Estado para o onshore”, destacou.

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Amaro Sales, frisou a parceria da entidade com o Governo do Estado para fortalecer a cadeia de petróleo e gás, e o deputado estadual Hermano Morais, representante da Assembleia Legislativa, destacou a sanção da nova lei do gás, aprovada na Casa

Também participaram da abertura do Mossoró Oil & Gas 2022 o vice-governador Antenor Roberto; secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato Fernandes; presidente da Potigás, Marina Melo Alves Siqueira, secretário de Desenvolvimento Econômico de Mossoró, Franklin Filgueira; representantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa) e de outras organizações.

O Mossoró Oil & Gas segue até quinta-feira, com programação técnica e científica, mostra de produtos e serviços e outras atrações. Programação completa aqui: https://mossorooilgas.com.br/#programacao

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Mossoró Oil & Gas Expo será realizado entre os dias 5 e 7 de julho

O Mossoró Oil & Gas Expo (MOGE) está com a venda de estandes aberta para exposição, naquele que é considerado o maior evento de petróleo e gás em terra (onshore) do país. Poucos dias após o início da comercialização, metade dos 90 espaços destinados já foram vendidos. O Moge é realizado pela Redepetro RN e Sebrae no Rio Grande do Norte e, neste ano, ocorrerá de 5 a 7 de julho, no Expocenter, em Mossoró – capital do onshore brasileiro.

Para a organização do Moge, o número reforça a confiança do segmento na geração de oportunidades de negócios na feira e reflete, também, a pujança do novo cenário do onshore no Rio Grande do Norte. O presidente da Redepetro, Gutemberg Dias, lembra que edições anteriores do evento geraram negócios concretos entre expositores, e acredita que o fato reflete diretamente no interesse das empresas em expor no Mossoró Oil & Gas.

“Dentro da própria Redepetro, temos exemplos de empresários que fecharam negócios no evento, que passaram a fornecer para grandes empresas após apresentar seus produtos ou serviços na feira, e isso atrai novos expositores. Neste ano, as expectativas são ainda maiores, pois temos novos operadores atuando nos campos do estado e previsão de elevados investimentos. Isso vai gerar ainda mais oportunidades na feira”, prevê.

APROXIMAÇÃO

Por reunir os principais atores da cadeia produtiva do petróleo e gás do Brasil, o Mossoró Oil & Gas possibilita contato direto entre pequenas e médias empresas fornecedoras de bens e serviços e empresas âncoras, como Potiguar E&P e 3R Petroleum, operadoras independentes que assumiram os campos maduros antes operados pela Petrobras.

“O Mossoró Oil & Gas propicia esse contato direto entre grandes operadoras e as empresas fornecedoras, que podem apresentar seus produtos e serviços, seja através da exposição em estandes ou por meio de encontros de negócios realizados no evento. O Moge é, realmente, uma grande feira de negócios”, pontua Dias.

ESTANDES

A feira de exposição, debates e negócios do setor de petróleo e gás em terra volta a ser 100% presencial após dois anos, e enfocará as discussões em torno do novo ciclo de exploração e produção onshore nacional, marcado pelas oportunidades geradas pelo ingresso de produtores independentes em campos outrora operados pela Petrobras.

Nesse ano, o Mossoró Oil & Gas contará com número maior de estandes. Passará dos 80 da edição anterior para 90 espaços de exposição. Interessados em adquirir estande podem  solicitar informações pelo email comercial@mossorooilgas.com.br ou pelos telefone (84) 3316-9475 e (84) 9 9850-8782.

O formato da grade de programação está mantido, com painéis apresentados nas duas arenas, Inovação e Petróleo e Gás, além de exposições em estandes, encontros de negócios e mostra científica (Simpósio de Petróleo e Gás), realizada pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).

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CEO da 3R Petroleum promete “fim do sofrimento” da indústria petrolífera do RN em audiência

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte discutiu, na tarde desta quinta-feira (17), os impactos sociais e econômicos da venda dos ativos da Petrobras no estado. A 3R Petroleum, que comprou parte dos campos maduros para exploração, explicou quais são os planos da empresa para o Rio Grande do Norte e os impactos que tem gerado para a região. Segundo o CEO, Ricardo Savini, o tempo de sofrimento para o setor está perto de acabar.

Na discussão proposta pelo deputado estadual Hermano Morais (PSB), o parlamentar convidou representantes de diversos setores para discutirem o futuro do setor de produção de petróleo e gás no Rio Grande do Norte após a saída da Petrobras, que deverá ser finalizada até o fim do primeiro trimestre de 2023. Para o deputado, a empresa chega com uma responsabilidade muito grande no estado.

“A empresa aumenta sua participação e sua responsabilidade diante de uma economia crescente, em um estado potencialmente rico, mas que precisa se recuperar a partir das condições naturais para atrair novos investimentos. Temos no Petroleo e Gás, e outras áreas de produção de energia, parte importante da economia potiguar. É importante que saibamos sobre a base de empregos afetada pela saída da Petrobras e também da participação das empresas do estado na cadeia”, disse Hermano Morais.

A 3R Petroleum tem investimentos que passaram de U$S 2,1 bilhões desde 2018, quando a empresa se preparou para assumir os ativos da Petrobras a partir do anúncio dos desinvestimentos da estatal na bacia potiguar, em 2016. A empresa já está atuando desde 2020 em Macau, com investimentos de R$ 800 milhões na compra dos direitos para exploração, e adquiriu novas áreas no fim de janeiro deste ano. A empresa possuiu 60 concessões para exploração, em contratos para nove polos, sendo cinco deles na Bacia Potiguar. A expectativa é que a transferência em definitivo ocorra até o fim do primeiro trimestre de 2023, com a 3R assumindo a operação integral do polo. A expectativa é que em até 2 anos os campos voltem a ser perfurados.

Segundo o representante da Petrobras na audiência, Paulo Marinho, que é responsável pela área de Produção na região que engloba a bacia potiguar, a empresa teve a necessidade de deixar de investir nos chamados campos maduros para focar sua tecnologia, recursos e esforços para a exploração em águas profundas e ultra profundas, principalmente no Pré-Sal. “São áreas que têm produtividade muito alta, retorno muito alto. A realização dessa produção continua vindo acima das expectativas iniciais. Estrategicamente, a companhia resolveu migrar e o Pré-sal responde por mais de 70% da produção”, disse.

Para o representante da estatal, a aquisição e operacionalização desses campos é um março na história do país e no setor. “Vamos iniciar uma fase de transição, ainda não iniciada porque aguardamos a confirmação do Cade. Destaco a integraçãoentre Petrobras e 3R, e nós (Petrobras) somos 100% responsáveis pelas operações iniciais, vamos manter o nível e esperamos que essa fase dure alguns meses e queremos que no primeiro trimestre de 2023 estejamos entregando a operação à 3R”, disse Paulo Marinho.

O CEO da 3R, Ricardo Savini, explicou quais são os planos da empresa para o Rio Grande do Norte e explicou o porquê do momento delicado pelo qual passou o setor após a decisão da saída da Petrobras do estado. Segundo ele, com a decisão de não mais focar nesses campos, não haveria sentido para a Petrobras fazer investimentos na área. “Ninguém faz uma reforma em uma casa já sabendo que vai vendê-la em seguida”, comparou. Savini explicou que o repasse desses campos é comum em outros países do mundo, com empresas de pequeno e médio porte assumindo as operações e produzindo quantidade significativa com os investimentos necessários.

“A manutenção dos campos estão bem feitas e aqui fica nosso elogio à Petrobras, que os manteve em bom estado. Nosso foco é investir, em 11 anos, R$ 7 bilhões entre revitalização de poços, reabertura de reservatórios novos em poços existintes, em perfurações e novos poços e instalações”, explicou.

Savini também falou que a produção de 2016, de aproximadamente 37 mil barris por dia nos campos que serão operacionalizados pela empresa, será retomada em breve com os investimentos que serão realizados na área. Ao todo, a 3R listou a revitalização de 616 poços, 1.099 workovers (nova perfuração em poço já existente) e 1.628 novas perfurações. Com isso, a produção diária vai subir e a expectativa é que, em 2025, sejam produzidos 50 mil barris por dia nos campos da 3R.

Empregos

Sobre as vagas criadas e aproveitamento das empresas do Rio Grande do Norte, a 3R Petroleum disse que não fará qualquer tipo de reserva de mercado para a mão de obra e de serviços potiguares, mas que acredita que por razões de logística, experiência e capacidade, as empresas potiguares já partem na frente do setor, que atualmente gera em torno de 21 mil empregos diretos e indiretos, com expectativa de criação de outras 5 mil vagas.

“O tempo do sofrimento dessas empresas está acabando. Vai voltar com uma pujança econômica muito forte”, garantiu.

Para Hermano Morais, a discussão, que contou também com a participação de membros do Poder Público e da classe trabalhadora e empresarial, conseguiu alcançar seu objetivo, que era esclarecer sobre os planos e desmistificar pontos relacionados à área.

“Achei muito produtivo o debate e vamos seguir nesse objetivo para que o Rio Grande do Norte possa vislumbrar um momento melhor em sua história”, disse o deputado.

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O petróleo é nosso?

Exploração de petróleo está em declínio no RN (Foto: autor não identificado)

Por Carlos Eduardo*

O lema que inspirou o início da indústria petrolífera no país, na era Vargas,  parece que perdeu o sentido entre nós a julgar pelas sucessivas ações protelatórias da Petrobras desde que iniciou seu programa de desinvestimento, vendendo ativos para concentrar recursos em águas profundas e ultraprofundas, o pré-sal.

Assim, em 2019 desfez-se aqui de 34 campos de produção terrestre no polo Riacho da Forquilha. Agora foram os campos de Porto do Mel e Redondo, em Areia Branca, que tiveram uma produção média no primeiro semestre de 2020 de quase 500 barris/dia. E já pensa em se desfazer de mais três campos de exploração em águas rasas no polo Pescada (Pescada, Dentão e Arabaiana). Com isso, o nível de emprego caiu de cerca de 10 mil postos de trabalho para quase 3 mil. Note-se que já fomos o maior produtor nacional em terra. Segundo a Agência Nacional de Petróleo – ANP, de 1998 a 2018 foram extraídos do nosso subsolo 514 milhões de barris, sendo 87% em terra e 13% em alto-mar.

 Até aqui compreende-se a questão: uma nova direção da estatal e um novo enfoque de mercado para onde canalizar seus recursos. O problema está em sua desatenção com o RN, principalmente pelo destino a ser dado à Refinaria Clara Camarão, uma planta planejada para multifunções, produzindo diesel, nafta química, querosene para aviação e gasolina automotiva, tornando o RN o único Estado do país autossuficiente na produção de todos os tipos de derivados do petróleo.

A mesa Reate, um fórum para discutir a retomada do setor oil & gás no RN, conseguiu quebrar o sigilo da Petrobras dentro da ANP para cobrar os prazos que vem sendo frequentemente adiados, prejudicando a retomada de investimentos no setor. Os compradores dos campos alienados estão com seus investimentos retraídos à espera de uma definição sobre a nova gestão da refinaria. Desse modo, o baixo nível da atividade na cadeia produtiva tem levado a uma drástica queda na produção, afetando sensivelmente o patamar de empregos e a arrecadação de divisas. Além de tudo, as tarifas de tratamento de gases elaboradas pela Petrobras foram consideradas proibitivas pelo mercado, hoje sufocado e acuado por uma política da estatal totalmente adversa ao nosso desenvolvimento, uma postura lenta por demais para as nossas necessidades.

Vender seus ativos é um direito legal da empresa, mas não precisava ser tão cruel com um parceiro de tantos anos que só deu lucros e lucros bons. Diante de tudo isso, não podemos nem devemos ficar de braços cruzados, assistindo passivos à derrocada da nossa economia, que até 2018 contabilizava 52% da nossa atividade industrial somente com a produção petrolífera. Hoje, mal chega a 30%.

Devemos assim, governo estadual, bancadas políticas estadual e federal, sindicatos, entidades patronais, dirigentes da indústria e a própria sociedade através de seus vários segmentos organizados tomaruma atitude firme e enérgica em defesa do nosso Estado. E devemos nos organizar o quanto antes. Afinal, o petróleo é nosso, sim senhor!

Em tempo. Problema similar ocorre com o nosso minério de ferro, commoditie que atualmente apresenta seu maior pico de valorização no mercado internacional com uma elevação de 47%, a maior de sua história. Enquanto isso, nossas minas de Jucurutu e Currais Novos estão fechadas e seus trabalhadores desempregados e largados à própria sorte. É preciso reagir!

*É ex-Prefeito de Natal.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.