Categorias
Matéria

Jean balança, mas fica na Petrobras agora com Haddad mais perto

O presidente da Petrobras Jean Paul Prates entrou “demitido” na reunião com o presidente Lula e saiu no cargo. Isso não quer dizer que ele está fortalecido com a permanência.

Pelo contrário, o político do Rio Grande do Norte com cargo mais relevante no governo Lula, saiu enfraquecido após ter que se explicar ao presidente da República sobre a decisão de se abster na votação que tratou da distribuição de R$ 80 bilhões em dividendos extraordinários para os acionistas. Ele deixou de se alinhar com o governo, provocando a crise. A votação com resultado apertado no Conselho de Administração da Petrobras foi pela rejeição da distribuição, o que gerou uma queda de 10,5% das ações da estatal na Bolsa de Valores na semana passada.

Lula quer esse dinheiro investido na transição energética.

Ao SBT, Lula desautorizou Prates em público:

“Tem que pensar o investimento e em 200 milhões de brasileiros que são donos ou sócios dessa empresa. O que não é correto é a Petrobras, que tinha que distribuir R$ 45 bilhões de dividendos, querer distribuir R$ 80 bilhões. E R$ 40 bilhões a mais que poderiam ter sido colocados para investimento, para fazer mais pesquisa, para fazer mais navio, mais sonda… Não foi feito. Então, nós tivemos uma conversa séria aqui, com o governo, com a direção da Petrobras porque a gente acha que é importante a gente pensar na Petrobras, é preciso pensar nos acionistas, mas é preciso pensar no povo brasileiro”.

Além da permanência de Jean no cargo, outro resultado prático da reunião é que o ministro da fazenda Fernando Haddad passará a ter um assento no Conselho de Administração da Petrobras.

Agora Haddad estará mais perto de Jean.

Categorias
Matéria

Petrobras investe R$ 90 milhões em Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues

A Petrobras assinou um Termo de Cooperação com o Instituto Senai de Energias Renováveis (SENAI-ER) para a construção de uma planta piloto de eletrólise para estudo da cadeia de hidrogênio sustentável (baixo carbono). O objetivo é avaliar a produção e utilização do hidrogênio produzido a partir da eletrólise da água, com o uso de energia solar. Serão utilizadas instalações da Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues, da Petrobras, no estado do Rio Grande de Norte.

A usina, construída originalmente para fins de pesquisa e desenvolvimento, será ampliada de 1,0 MWp (Megawatt pico) para 2,5 MWp, para suprir a demanda elétrica da unidade piloto de eletrólise a ser instalada. O hidrogênio produzido será também utilizado para avaliar o desempenho e integridade estrutural de microturbinas em função da combustão de misturas de hidrogênio e gás natural. O projeto tem duração prevista de três anos e aporte de R$90 milhões.

“Entre os benefícios para a empresa estão o desenvolvimento de conhecimento sobre o comportamento de equipamentos em função da mistura de hidrogênio ao gás natural, , visando modelos de negócio de interesse da companhia. Esta é mais uma iniciativa que contribuirá para a análise de viabilidade econômica de projetos para produção de hidrogênio de baixo carbono e seus derivados”, afirma Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

“Um dos grandes temas em relação ao hidrogênio de baixo carbono é a operação da tecnologia de eletrólise diretamente conectada à fonte de energia renovável, com suas características intermitentes. Este projeto tem como um dos seus objetivos avançarmos em nosso conhecimento sobre este tipo de operação”, acrescenta Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade.

“A Petrobras e SENAI-ER do Rio Grande do Norte são parceiros estratégicos de longa data em diversas áreas de pesquisa e desenvolvimento em temas relacionados a energias renováveis e hidrogênio, destacando-se a expertise do instituto em energia eólica e solar, destaca o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos.

Parceria

Ao longo da parceria entre a Petrobras e o SENAI-ER destacam-se: a instalação de estação meteorológica e operação e manutenção de sistema fotovoltaico de alta concentração; estudos da influência dos efeitos térmicos na modelagem do recurso eólico e da geração fotovoltaica centralizada e seu impacto no sistema elétrico e o desenvolvimento de metodologias para medição e avaliação do potencial eólico offshore.

Categorias
Matéria

Petrobras inicia perfuração no Campo de Pitu

A Petrobras iniciou, neste sábado (23/12), a perfuração do poço de Pitu Oeste (RN), que marca a retomada da pesquisa da companhia por óleo e gás na Margem Equatorial, região que se estende pelo litoral brasileiro do estado do Rio Grande do Norte ao Amapá. A perfuração do poço, na concessão BM-POT-17, localizada a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, levará de 3 a 5 meses.

Por meio do poço de Pitu Oeste, a Petrobras obterá mais informações geológicas da área, o que permitirá a confirmação da extensão da descoberta de petróleo já feita, em 2014, no poço de Pitu.

A Petrobras recebeu do IBAMA, em outubro deste ano, a licença de operação para a perfuração de dois poços de pesquisa de óleo e gás, em águas profundas na Bacia Potiguar, na Margem Equatorial brasileira. No âmbito da mesma licença ambiental, a companhia pretende perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, localizada a 79 km da costa do estado do Rio Grande do Norte, próxima ao poço Pitu Oeste.

“A Petrobras pretende contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região, sem esquecer da importância em fazer parte dos esforços para promover a segurança energética nacional. A Margem Equatorial será um ativo importante até para a sustentabilidade global”, declarou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

Se for confirmada a viabilidade econômica da concessão, será necessário conceber e desenvolver toda a estrutura operacional para a produção e será preciso realizar um novo processo de licenciamento ambiental específico para a etapa de produção.

No Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras está previsto o investimento de US$ 3,1 bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, onde a companhia planeja perfurar 16 poços nesse período.

Fonte: Agência Petrobras

Categorias
Matéria

Navio-sonda que fará perfuração no Campo de Pitu está a caminho do RN

O navio-sonda responsável pela perfuração do poço de Pitu Oeste partiu ontem (05/12) do Rio de Janeiro em direção à locação no Rio Grande do Norte. A perfuração, prevista para começar ainda em dezembro na concessão BM-POT-17, marcará o retorno da Petrobras à Margem Equatorial, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá ao longo da costa brasileira.

A Petrobras recebeu do IBAMA, em outubro de 2023, a licença de operação para perfuração de poços exploratórios, em águas profundas da Bacia Potiguar, na Margem Equatorial brasileira, conforme relatado em nota publicada na Agência Petrobras de Notícias: https://agencia.petrobras.com.br/pt/negocio/petrobras-obtem-licenca-ambiental-para-perfuracao-na-bacia-potiguar-na-margem-equatorial-brasileira-02-10-2023/

No âmbito da mesma Licença ambiental, a Petrobras planeja perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79km da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste.

“Em nosso Plano Estratégico 2024-2028 está previsto o investimento de US$ 3,1 bilhões em investimentos em atividades exploratórias na Margem Equatorial. Esse esforço já dá a medida da confiança em que depositamos no potencial dessa faixa do litoral brasileiro, muito promissora e fundamental para garantirmos a segurança energética do país”, explicou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

Pitu Oeste será o terceiro poço da concessão BM-POT-17 e a previsão é de que a sua perfuração dure de 3 a 5 meses. O último poço dessa concessão foi perfurado em 2015. A sonda contratada pela Petrobras estava na Baía de Guanabara para limpeza de casco e abastecimento.

“O poço de Pitu Oeste significa a retomada de nossas atividades na Margem Equatorial e uma campanha exploratória na qual acreditamos, pois expandirá ainda mais as atividades da Petrobras para o nordeste e o norte e ajudará a financiar a nossa transição energética”, declarou Joelson Falcão Mendes, diretor de Exploração e Produção da Petrobras.

Categorias
Foro de Moscow

Foro de Moscow 4 dez 2023 – A repreensão de Lula a Jean

Categorias
Matéria

Jean leva carão público de Lula: “cabeça muito fértil”

O presidente Lula da Silva (PT) não gostou do anúncio feito pelo presidente da Petrobras Jean Paul Prates de que vai abrir uma unidade da estatal no Oriente Médio, região que reúne alguns dos maiores produtores de petróleo do mundo.

“Você deve fazer a pergunta para o Jean Paul Prates. Eu não fui informado que a gente vai criar uma Petrobras aqui”, afirmou em conversa com jornalistas. “Como a cabeça dele é muito fértil e ele pensa na velocidade de Fórmula 1, e eu funciono numa velocidade de Volkswagen, preciso aprender o que é isso que ele vai fazer. Se a Petrobras tem algum investimento para fazer aqui, eu não sei no quê”, ironizou.

As declarações de Lula foram neste domingo em Dubai, antes de embarcar para Berlim, e demonstram insatisfação pela fala de Jean sem combinar com o chefe do executivo federal.

O Brasil confirmou entrada na Opep+, o que motivou a fala de Jean.

Categorias
Matéria

Petrobras faz estudo no Campo de Pescada para instalar parque eólico offshore no RN

A Petrobras instalou um sensor LiDAR (Light Detection and Ranging) na plataforma PPE-1A, no campo de Pescada (RN). Essa foi a segunda plataforma do estado a receber o equipamento, capaz de medir a velocidade e a direção do vento, entre outras variáveis meteorológicas. Os estudos são essenciais para a implantação de projetos eólicos offshore, e a empresa pretende instalar ao todo seis LiDARs nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Espírito Santo. O sensor óptico LiDAR utiliza feixes de laser para medir a velocidade e direção do vento, de 10 a 300 metros de altura, gerando dados compatíveis ao ambiente de operação das turbinas eólicas.

“Instalar sensores em nossas plataformas agiliza e diminui os custos para o mapeamento do potencial eólico da região definida. Os dados obtidos com essas campanhas, por sua vez, auxiliarão a tomada de decisão sobre a implantação de projetos”, afirma o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

Os sensores LIDAR serão alimentados por módulos fotovoltaicos ou pelos sistemas de energia próprios das plataformas.

“Os equipamentos integram novas campanhas de medição eólica, que serão realizadas, em águas rasas, ao longo de três anos. Os dados, que já começaram a ser coletados, são enviados ao nosso Centro de desenvolvimento de Pesquisas e Inovação, o Cenpes, a fim de  permitir uma avaliação detalhada de diferentes áreas do país com alto potencial para desenvolvimento de parques eólicos offshore”, analisa o diretor de Engenharia Tecnologia e Inovação, José Carlos Travassos.

 Pesquisas

A plataforma de Pescada (PPE1-A), do tipo jaqueta fixa, situada em lâmina d’água de 16 m e a cerca de 28 quilômetros do litoral, foi a segunda plataforma a receber o sensor. A primeira da série foi a plataforma fixa PAG-2, no campo de Agulha, no final de agosto.

Também está em curso, desde 2020, uma campanha de medição por LiDAR na Plataforma de Rebombeio Autônoma (PRA-1), na Bacia de Campos. A PRA-1 está instalada em local com cerca de 100 m de profundidade, a 90 km do litoral. As medições na PRA-1 permitirão aprimorar o conhecimento das características de longo prazo do vento, em uma região com muitas sinergias com as atividades de Exploração e Produção da companhia.

Simultaneamente, a Petrobras aperfeiçoa uma tecnologia inédita no Brasil para medição de ventos, desenvolvida pelo seu centro de pesquisas, a Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (Bravo), fruto de parceria com o SENAI/ISI-ER e SENAI/ISI-SE.

Categorias
Foro de Moscow

Foro de Moscow 22 nov 2023 – A pressão e as cobranças sobre Jean-Paul

Categorias
Matéria

Jornalista divulga movimento de “fritura” de Jean e é desmentida por ministro

A jornalista Maulo Gaspar escreveu em O Globo que o ministro da Casa Civil Rui Costa vai apresentar ao presidente Lula uma sugestão de nome para substituir Jean Paul Prates no comando da Petrobras.

A informação foi prontamente desmentida por Costa publicamente no Twitter da jornalista.

“Apesar de ser citado nesta matéria, quero informar que não fui procurado  e nem ouvido antes da publicação. As informações citadas com meu nome não são verdadeiras”, disparou.

Malu afirma que Costa trava uma guerra interna com Prates e quer indicar o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Marcus Cavalcanti, para o lugar do ex-senador pelo Rio Grande do Norte.

Prates é uma indicação da cota pessoal do presidente Lula e goza de confiança do mandatário nacional.

Categorias
Matéria

Potigás e Petrobras assinam contratos de aquisição de gás natural de mais de R$ 500 milhões

A Companhia Potiguar de Gás (Potigás) assinou, na manhã desta terça-feira, 31, novos contratos de aquisição de gás natural com a Petrobras. Os contratos, de cerca de R$ 536 milhões, têm validade até o final de 2034, em um volume de 100 mil metros cúbicos a partir do próximo ano e mais 20 mil a partir de 2026. Os contratos são para atendimento do mercado cativo da distribuidora e reforça a parceria comercial entre as empresas.

“A Potigás tem trabalhado com um portifólio de supridores, o que nos possibilita ter competitividade no preço de aquisição da molécula. Ter um contrato com a Petrobras, sobretudo um contrato de longo prazo como o que assinamos, é ter segurança para o nosso portifólio e estabilidade dos nossos preços”, explica Marina Melo, diretora-presidente da distribuidora.

Para a presidente, a atenção que a Petrobras tem dado ao mercado de suprimento de gás natural do Brasil é muito importante, participando das chamadas públicas dentro de uma proporcionalidade de volume. “Esse movimento da Petrobras dá segurança para as distribuidoras e, ao mesmo tempo, possibilita que elas diversifiquem seu portifólio com outros supridores, isso é fundamental para o mercado”, completa.

“As novas contratações na região Nordeste, bem como em todo país, mostram que a Petrobras está cumprindo com êxito o objetivo de garantir a competitividade do gás natural na matriz energética, além de oferecer produtos mais flexíveis, com diferentes modalidades de prazo e indexadores, o que possibilita uma melhor otimização do portfólio de cada companhia distribuidora. Nossa previsão de investimentos próprios nesta área supera R$ 25 bilhões nos próximos anos, garantindo que o gás natural siga como o combustível competitivo e pilar da transição energética”, destacou o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

Atualmente a Potigás mantém contratos com a Potiguar E&P, Petrobras e Galp, em um volume diário de 277 mil metros cúbicos por dia. A contratação é independente da chamada pública para aquisição de gás natural que está em andamento.

3R

Nesta terça-feira, 31, o Conselho de Administração da Potigás aprovou a assinatura de contrato da concessionária com a empresa 3R Petroleum para aquisição de gás natural de um volume de 40 mil metros cúbicos/dia a partir de 2024 até 2027.