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Novo levantamento compara regiões Metropolitana e Oeste atesta impacto do Carnatal no aumento de casos de covid na capital

O professor José Dias do Nascimento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) apresentou um novo levantamento em que compara o aumento da média móvel de casos na Região Metropolitana de Natal e no Oeste do Estado.

Os números trazem o aumento do registro de casos e pedido de internações na capital enquanto que no Oeste os números permaneceram estáveis.

“Na última semana de dezembro, 15 dias após o Carnatal, a média diária de solicitações de leitos UTI-COVID quase dobrou quando comparada com a média do mês de novembro. A média rolante apresenta picos de mais de 30 e valores nominais de dias particulares qeu são ainda maiores. Esta mudança no comportamento estatístico acontece antes do período das festas de Natal e de final de ano”, analisou.

“Um outro aspecto da chegada dos dados pode ser visto quando se analisa a série temporal dividida por regiões. Fica claro tanto nos dados apresentados no Regula RN, quanto nas figuras apresentadas paralelamente neste artigo, que o principal efeito da mudança de comportamento da pandemia no Rio Grande do Norte se deu na região metropolitana de Natal, onde a média móvel subiu em detrimento da média móvel da região Oeste, por exemplo, que avançou praticamente com níveis mínimos”, complementou.

Confira o trabalho completo AQUI.

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Efeito da covid pós-Carnatal: solicitações de UTI dobram e tendência de queda de casos foi invertida

O pesquisador José Dias do Nascimento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) apresentou estudo que aponta efeitos negativos da realização do Carnatal em relação a covid-19.

O levantamento mostra que 15 dias após o evento o número de solicitações de UTI/covid na capital dobrou em relação ao mesmo período em novembro. “O mesmo comportamento de piora foi observado na análise da métrica de evolução da taxa de incidência do sars-cov-2, (COVID-19) por milhão de habitantes, que estava em queda, e inverteu sua tendência 15 dias após o CARNATAL, como previsto”, acrescentou.

A conclusão do pesquisador é de que o Carnatal impactou também em nível de Rio Grande do Norte. “Evolução dos indicadores taxa de incidência COVID-19 por milhão de habitantes e evolução da quantidade média de solicitações de leitos críticos UTI COVID-19 no Estado do Rio Grande do Norte nos meses de novembro e dezembro de 2021, mostram um impacto de piora da pandemia no RN. Foi um retrocesso dos avanços alcançados. Com base nos dados apresentados nas figuras abaixo, percebemos que o CARNATAL 2021 modificou a tendência de queda que fora observada de forma consistente no início do mês de dezembro de 2021, e contribuiu no sentido de prejudicar a capacidade de atendimento nas urgências”, afirma.

Avaliação seguiu os estudos estatísticos que apontam que existe um período de 14,5 dias entre contrair o vírus e o aparecimento dos sintomas.

O pesquisador lembra que alertou que o Carnatal reunia as condições perfeitas para a circulação do coronavírus e que isso iria impactar no sistema de saúde.

Leia o estudo completo AQUI.