A convenção do PL no último domingo expôs o quanto a candidatura de Fábio Dantas (SD) ao Governo do Rio Grande do Norte está atrelada a uma mistura de gente cruel com pitadas de chapéu de alumínio.
Na primeira foto (ver acima) está o deputado estadual Coronel Azevedo (PL) que defende o armamento da população como solução para a violência quando se é comprovado que quanto mais armas mais homicídios. Ele promoveu uma ode ao negacionismo na Assembleia Legislativa durante a pandemia da covid-19.
Atrás de Fábio Dantas, está Michael Diniz (SD), deputado estadual que está de passagem na Assembleia Legislativa e em pouco tempo fico marcado por fazer discursos homofóbicos e por ter ido a porta do gabinete da deputada estadual Isolda Dantas (PT), conhecida pela defesa dos direitos das minorias, fazer “arminha” na mesma semana em que o guarda municipal petista Marcelo Arruda foi assassinado pelo policial penal federal bolsonarista Jorge Guaranho.
Na foto, discursando está o ministro das comunicações Fábio Faria (PP), que se tornou um notório propagador de desinformação nas redes sociais. Tem sido recorrente ele usar dados falsos como falar que foi Bolsonaro quem pagou as quatro folhas atrasadas deixadas pelo pai do ministro, Robinson Faria (PL). Numa postura inédita, porém necessária, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) teve que vir a público desmentir. A mentira mais recente de Fábio foi usar dados sem qualquer relação com o fato para dizer que era falsa a informação (era verdadeira) de que o RN era o Estado que menos recebeu emendas na área social.
Ao lado de Fábio, o pai dele, Robinson Faria governador do descaso com os servidores públicos, que atrasou quatro folhas de pagamento.
Por fim, a médica Roberta Lacerda, que iludiu milhares de pessoas a confiarem que um remédio para verme e piolho, ivermectina, seria eficaz contra o vírus da covid-19. Ela teve vários vídeos removidos do Youtube e a conta do Twitter suspensa por propagação de informações falsas sobre as vacinas contra a covid. Ela simboliza o negacionismo.
Na foto acima entram o deputado federal General Girão (PL), um entusiasta das ideias golpistas do presidente Jair Bolsonaro, defensor de qualquer tranqueira reacionária que vier do inquilino do Palácio do Planalto.
Por fim, o padrinho político de Fábio, o ex-ministro Rogério Marinho (PL) que traz na testa a caça aos direitos dos trabalhadores com as reformas trabalhista e da previdência.
Hoje o trabalho no Brasil está completamente precarizado, os sindicatos estão enfraquecidos, o trabalhador com medo de acessar a Justiça do Trabalho temendo pagar as custas dos processos e baronato em festa torcendo ferrenhamente para que o homem do tratoraço e do orçamento secreto chegue ao Senado.
O palanque de Fábio é uma mistura de gente cruel, desprezo aos trabalhadores e ideias de gente que só falta usar chapéu de alumínio ao sair de casa.
Está bem acompanhado o ex-vice de Robinson.