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Secretário de Educação do RN fala de pautas do CONSED e de expectativas em relação ao novo ministro

Carlos Alberto Decotelli assumiu Ministério da Educação após saída de Abraham Weintraub Foto: Luis Fontes/ MEC

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) deve solicitar uma reunião com o novo Ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, que foi nomeado ontem, 25, pelo presidente Jair Bolsonaro, para discutir diversos pontos relacionados à área.

De acordo com o secretário de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Norte (SEEC), Getúlio Marques, os pontos que precisam ser debatidos com o ministro incluem a aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e a retomada das questões sobre a implantação do Novo Ensino Médio e da Base Nacional Comum Curricular, além das questões relacionadas ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e das avaliações dos estudantes.

Durante a entrevista ao Blog, Getúlio Marques disse que não sabia se a reunião com o novo ministro já havia sido solicitada.

Carlos Alberto Decotelli é ex-presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e assume o Ministério da Educação após a saída de Abraham Weintraub. Antes dele, o Ministério foi ocupado por Ricardo Vélez Rodríguez.

Após um ano e meio sem diálogo com Ministério da Educação, Getúlio Marques, considera que em um ano e meio não houve ministro na pasta. “E ontem, para nós secretários de Educação, para mim, em especial, foi uma surpresa boa”, afirmou.

Getúlio Marques espera que possa haver interação com o novo ministro. “A gente tem esperança de que o novo ministro acerte e tenha o diálogo que a gente nunca teve”, diz.

Ele lembra que Carlos Alberto Decotelli foi presidente do FNDE entre os meses de fevereiro e agosto e conta que no início da gestão junto ao órgão Carlos Alberto se dirigiu a ele e na época tinha a ideia de conhecer os estados, chegando a visitar boa parte dos secretários de Educação.

Para Getúlio Marques, se o ministro colocar em prática o que havia proposto, enquanto presidente do FNDE, ele considera que será positivo.

“Nós temos hoje uma expectativa de que a gente vai ter uma melhorada”, afirma. “Falando pelo ministro, mas falando pelo Governo tem um lado pessimista”, acrescenta, mencionando que há casos de pessoas que tentaram fazer algo bom, mas não seguia a linha do Governo.