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Uma semana de crise com o Governo do RN sempre um passo atrás dos bandidos

A semana encerra com a notícia positiva da chegada dos reforços da Força Nacional de Segurança e da Operação Normandia, que atingiu em cheio um dos braços do Sindicato do RN, facção criminosa que está a frente dos atentados terroristas que atingiram mais de 40 cidades potiguares.

Por outro lado, é preciso registrar que foi uma semana de profundo desgaste para a governadora Fátima Bezerra (PT). Nem nos piores momentos dela na pandemia a petista foi tão criticada.

A gênese do desgaste foi a admissão do secretário estadual de segurança Coronel Araújo de que o serviço de inteligência do Estado sabia dos ataques. Logo a pergunta óbvia foi: por que não evitou? A fala causou um caos dentro na imagem do Governo.

A sensação de desconfiança prosseguiu ao longo da semana. Mesmo com várias medidas tomadas como o reforço policial e os apoios recebidos do Governo Federal a sensação que ficou foi a de que os bandidos estavam sempre um passo a frente das forças de segurança do Rio Grande do Norte.

Para piorar ainda teve o relatório do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) que reforçou a tese de que os ataques terroristas são respostas aos maus tratos nos presídios do Estado.

Os atentados prosseguiram, principalmente em Natal.

A próxima semana vai iniciar no compasso da anormalidade nas cidades atingidas pelos atos terroristas.

Que os reforços e a Operação Normandia sejam os passos iniciais para a virada do jogo.

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Operação Normandia resulta em 18 prisões e morte de um suspeito que entrou em confronto com a polícia

Uma força tarefa envolvendo policiais civis, militares e federais, desarticulou uma organização criminosa que atuava no litoral sul potiguar. Investigações apontam prática de tráfico de drogas e assaltos. O grupo também é suspeito de envolvimento na morte de agentes da segurança pública. Mandados foram cumpridos e 18 pessoas presas. Um outro suspeito foi ferido em confronto, socorrido, mas não resistiu. Armas e drogas foram apreendidas.

A Operação Normandia foi realizada nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (17) nas cidades de Natal, Parnamirim e Nísia Floresta e contou coma participação de 150 policias, além do apoio do helicóptero potiguar 01 do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

Segundo as investigações, a organização movimentava aproximadamente R$ 150 mil por mês com tráfico e assaltos. O dinheiro era repassado para José Kemps Pereira de Araújo (Alicate), 45 anos, preso pela força-tarefa em janeiro por cumprimento de decisão judicial. Ele é apontado como um dos chefes de uma facção criminosa que atua no Rio Grande do Norte. Na última quarta-feira (14), Alicate, como é mais conhecido, foi transferido da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, para o Presídio Federal de Mossoró, por ser apontado como um dos mandantes dos ataques criminosos que vem ocorrendo no Estado.

A Força-Tarefa Susp de Natal/RN é composta pela Polícia Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) e Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do RN (Sesed), para o enfrentamento ao crime organizado.

Vítimas da facção

Pelo menos quatro policiais foram alvos de atentados pela facção criminosa nos últimos três anos. Um policial e a esposa de um policial foram mortos.

No dia 4 de julho de 2021, o policial militar do RN, sargento Aryelton, foi assassinado em uma casa na praia de Camurupim, no município de Nísia Floresta, na Região Metropolitana de Natal.

Um ano depois, em 31 de julho de 2022, Rosely Dantas de Carvalho, esposa do sargento Adriano, da Polícia Militar e membro da Companhia Independente de Operações e Patrulhamento em Áreas Rurais da PMRN (CIOPAR), foi morta em tentativa de assalto em uma residência na praia de Camurupim, município de Nísia Floresta. O marido dela ficou baleado, mas foi socorrido e sobreviveu.

Em 19 de agosto de 2022, um policial rodoviário federal foi baleado durante assalto na praia de Barreta, litoral sul do Estado. Três homens invadiram e assaltaram uma residência. As vítimas foram dois policiais rodoviários federais e a família deles. Apesar de baleado, o agente da PRF sobreviveu.

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Operação Normandia tem relação com atos terroristas no Rio Grande do Norte

A Operação Normandia realizada nesta sexta-feira, 17, tem relação com os atos terroristas realizados esta semana em pelo menos 40 cidades do Rio Grande do Norte.

As 18 prisões realizadas na manhã de hoje foram de integrantes do Sindicato do RN, a facção criminosa que está a frente dos atos terroristas que atacaram órgãos públicos, queimou veículos e assustou a população.

A Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED fará uma coletiva às 11h para apresentar mais detalhes da operação.

Texto atualizado 14h04

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Operação conjunta desmonta organização criminosa do Litoral Sul do Rio Grande do Norte

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) deflagrou nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (17) uma operação envolvendo as polícias Civil, Militar e Federal com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava no litoral sul potiguar. Além do tráfico de drogas e assaltos, o grupo criminoso tinha como característica principal matar e atentar contra agentes de segurança pública. Pelo menos 4 policiais foram alvos de atentados nos últimos 5 anos. Um policial e a esposa de um policial foram mortos.

A operação, que recebe o nome de Normandia*, cumpriu 54 mandados judiciais em 22 alvos, sendo 30 de prisões preventivas e 24 buscas. A ação contou com o efetivo de mais de 100 policiais e o apoio do helicóptero 01 do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

Segundo as investigações, a organização movimentava aproximadamente R$ 150 mil por mês com tráfico e assaltos. O dinheiro era repassado para José Kemps Pereira de Araújo (Alicate), 45 anos, preso em janeiro por cumprimento de decisão judicial. Ele é apontado como um dos chefes de uma facção criminosa que atua no Rio Grande do Norte. Na última quarta-feira (14), Alicate, como é mais conhecido, foi transferido da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, para o Presídio Federal de Mossoró, por ser apontado como um dos mandantes dos ataques criminosos que vem ocorrendo no Estado.

Coletiva

A Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) comunica que haverá coletiva de imprensa, às 11h, no auditório da DEGEPOL, para esclarecimentos sobre a Operação Normandia.