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Relação de Robinson com o fracasso do próprio governo é assunto para o divã

O ex-governador Robinson Faria (PL) colocou na então senadora Fátima Bezerra (PT) a culpa pelo fracasso administrativo da gestão dele.

Falou que ela ficou dois anos no governo dele sem colaborar e usando o prestígio dela no Governo Dilma para prejudicá-lo.

A cronologia dos fatos mostra que a conta não fecha. Fátima entregou os cargos que indicou na gestão de Robinson em 19 de outubro de 2015 e Dilma caiu seis meses depois.

O fato é que a maior parte do governo de Robinson foi com Michel Temer no Palácio do Planalto. E quem tinha prestígio? Rogério Marinho, Garibaldi Alves Filho e José Agripino. Neste período Robinson recebeu aportes nas áreas de segurança e saúde que ele usou para pagar salários (coisa que ele gosta de acusar Fátima de ter feito ainda que o TCE já tenha desmentido).

Robinson chegou a denunciar que sofreu boicotes de Garibaldi e Agripino em um aporte de R$ 600 milhões através de uma Medida Provisória jamais editada.

A verdade é que Robinson culpa os outros pelo próprio fracasso ao sabor da ocasião. Em 2018 eram as oligarquias. Hoje é Fátima.

O ex-governador tem problemas em lidar com o fracasso afogando-se no próprio ego. É caso para divã.