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Análise

Passado desmente discurso de Styvenson em defesa do candidato de Rogério Marinho a presidente da Femurn

No controverso vídeo em que faz ameaças aos prefeitos que não votam no candidato a presidente da Femurn Babá Pereira (PL), o senador Styvenson Valentim (PODE) disse querer uma entidade “independente”.

Mas Babá, presidente da entidade no biênio 2021/22, foi tudo menos independente. Ligado ao senador Rogério Marinho (PL), o ex-prefeito de São Tomé foi extremamente omisso e alinhado ao governo de Jair Bolsonaro (PL).

Enquanto a Petrobras era desmontada no Rio Grande do Norte com a venda de ativos à preço de banana, Babá tirava fotos sorridentes ao lado de Marinho e Bolsonaro mesmo sabendo que isso causaria prejuízos aos municípios que recebem royalties, o que de fato se confirmou.

Outro momento crucial em que Babá se mostrou submisso ao governo de ocasião foi quando Bolsonaro mexeu, ao arrepio do pacto federativo, na alíquota do ICMS dos combustíveis que gerou um prejuízo de R$ 250 milhões aos municípios potiguares.

Babá também foi omisso na movimentação para recompor essas perdas por meio do reajuste da alíquota modal do ICMS.

Não há passado que sustente a fala de Styvenson em relação ao candidato de Rogério Marinho. Babá foi dependente do governo Bolsonaro, omisso e subserviente ao poder de ocasião.