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Números de Girão como secretário de segurança mostram que deputado não tem moral para apontar o dedo sobre o tema

Blog do Magnos

O deputado federal General Girão (PL) anda fazendo politicagem com a onda de violência no Rio Grande do Norte.

O parlamentar está usando pesquisa que apontou Mossoró como cidade mais violenta do Brasil para culpar a governadora Fátima Bezerra (PT) por toda a violência existente no estado.

“A Segurança Pública do RN tem uma péssima gestão da qovernadora que não garante aos nossos policiais o mínimo de condições de Mossoró”, criticou o deputado em suas redes sociais.

A governadora, claro, tem sua parcela de culpa na violência, admita pelo próprio secretário de Segurança Pública do RN, coronel Francisco Araújo, que, em entrevista no início do mês, atribuiu parte da violência dos últimos três meses no estado, especialmente, a dificuldades do Governo em arcar com a manutenção de viaturas e em pagar as diárias operacionais dos policiais.

Mas Girão não tem do que se vangloriar como agente de segurança pública. Afinal, com ele como secretário municipal de Segurança Pública, Mossoró bateu recorde de homicídios dos últimos anos.

Girão assumiu a Segurança Pública de Mossoró em 1º de janeiro de 2017, convocada pela então prefeita Rosalba Ciarlini, que estava assumindo o seu quarto mandato, e naquele ano, a segunda maior cidade do estado totalizou 249 homicídios.

O atual deputado federal deixou a pasta em 4 de abril de 2018 e, desde então, Mossoró nunca mais registrou tantos homicídios. No ano passado, por exemplo, foram 167.

Girão também foi secretário de Segurança Pública do RN, com registro de aumento de homicídios no ano em que ele assumiu a Pasta, em março de 2014. Foram 1.666 em 2013 e 1.772 em 2014.

Homicídios em Mossoró:

2014: 194

2015: 163

2016: 221

2017: 249

2018: 237

2019: 222

2020: 187

2021: 158

2022: 167

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Governo deve quase três meses em diárias operacionais a PMs

A Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM) denuncia que o pagamento das diárias operacionais dos policiais e bombeiros militares estão atrasadas há quase três meses.

A remuneração é para os policiais que trabalham em dias de folga para reforçar as ações de segurança pública.

O presidente da entidade, Sargento Juscelino, disse que há o atraso começou em novembro do ano passado. Ele fez contato com o Coronel Alarico (Comandante Geral da PM) que informou não existir previsão para o pagamento e que aguarda uma posição da secretaria de planejamento.

“A situação é preocupante, na véspera de um grande evento como o Carnaval e para o qual se impõe escala compulsória. Exigimos mais respeito com os trabalhadores que diuturnamente arriscam suas vidas pela segurança da população”, declarou Juscelino.

A APRAM recomenda aos associados que se abstenham de tirar as diárias operacionais enquanto perdurar a inadimplência, ao passo que pede que o governo faça o imediato pagamento dos valores vencidos.