Há quatro anos esta era uma situação que gerava comoção na cidade. Hoje é motivo de indiferença para muitos, mas o fato é que 890 servidores terceirizados da Prefeitura de Mossoró sofrem com os atrasos salariais.
A Troia deve desde dezembro as rescisões de 140 trabalhadores.
A empresa Estratégia deve a 200 funcionários dias de dezembro e o salário de fevereiro além do vale-refeição correspondente aos meses em aberto.
A Athos devem os salários e vale alimentação de fevereiro a 550 pais e mães de família que trabalham nas secretarias de saúde, educação e desenvolvimento social.
A situação se agrava ainda mais por estarmos num período de pandemia. “O mais agravante é que os terceirizados estão em serviço, ou seja, na labuta estão trabalhando sem os equipamentos de proteção individual”, acrescenta Aldeiza Sousa, delegada do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Higienização e Limpeza Urbana do Rio Grande do Norte (Sindlimp/RN).
A Prefeitura de Mossoró sempre trata a questão dos terceirizados com o mais absoluto silêncio.