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O socialismo e a ausência da ética

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Por João Maria Sousa

São milhares de textos na internet, nos jornais e revistas impressos e você decidiu ler exatamente esse cujo título remete a Política. Pois bem, seja bem vindo(a), faremos uma rápida viagem pela história e quando chegarmos ao ponto em que estamos, teremos melhor entendimento sobre o tema central desses rabiscos.

Em um recorte a partir dos gregos antes de Cristo, povo que foi a fonte para os grandes estudiosos em diversas áreas, e o é até hoje quando queremos tratar de organização urbana e social, veremos o porquê de ainda termos esse país antigo como bússola.

O modelo grego não tinha grandes segredos e muitos embroglios para entender. A grande diferença é que os dirigentes institucionais daquele país antigo tinha uma característica marcante e obrigatória a todos os que fossem ungidos à cargos oficiais: A ÉTICA.

Dando agora, um longo salto na história e chegando ao período em que o mundo precisava de um modelo diferente daquele medieval, onde o rígido sistema impedia a participação democrático do povo, cujo nível social  era o principal Indicador para a efetivação da separação das classes, chegaremos à derrocada do sistema rígido e cruel do feudalismo. Quem nascia plebeu, só por um milagre chegaria à nobre. Essa era a tônica daquele sistema econômico fundamentado na servidão.

A chegada do capitalismo no século XV, impulsionado pela revolução industrial, representou para as classes mais baixas a oportunidade de poder participar das mesmas “beneces” que antes somente as classes de nobres tinham acesso. Meios de transportes, comidas, roupas, tudo isso agora poderia ser usufruído por todos os que conseguiam um lugar nas novas e grandes plantas fabris. Os operários, antes nominados somente como plebeus ou servos, passam a poder sonhar em “subir” na pirâmide social, a “escada” para subida estava livre.

Antes do capitalismo se um homem nascesse escravo, morreria assim, se fosse da linhagem nobre, nunca seria levado a experimentar do modo de vida plebeu.

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No final do século XVIII e início do século XIX, surge uma ideologia que iria se contrapor ao modelo capitalista, o socialismo de Marx é visto como o sistema que salvaria os países das desigualdades impostas pelo capitalismo, o conceito de “mais valia” foi difundido e visto como causador principal desse tratamento explorador dado aos operários da época. O Estado deveria agir, assumir o controle, segundo Karl Marx.

Chegando aos nossos tempos, vemos além fronteiras países que decidiram implantar o controle do estado como principal balizador das vidas, assumindo o comando de quase todos os campos da vida do indivíduo, inclusive no modo como os pais devem educar seus filhos, por exemplo, algo íntimo e que nunca deveria haver interferência estatal. Até um “batido” que o filho ouvir hoje no Brasil pode levar um pai às jaulas, é a interferência do estado desnudando-se e invadindo nossas famílias. Karl Marx dá saltos.

Quando o estado chega na família é porque outras áreas já tem sido exploradas pelos ditames existentes no arcabouço legal estatal. A economia e o comportamento das pessoas agora são parte controlável diretamente pelo Estado.

Nosso país viveu um grande choque estatal nas quase duas décadas em que o partido dos trabalhadores esteve no poder, eles ainda apostaram no fracassado socialismo como saída para nação, infelizmente fecharam os olhos para o caos em que se encontram nossos vizinhos, Venezuela, Cuba e agora Argentina. Criou-se centenas de estatais aumentando de forma geométrica o tamanho da máquina, o que contribuiu de forma direta para criação de tributos, afinal se a máquina crescer, nós contribuintes é que devemos mantê-la com os impostos a nós cobrados.

Por conta dessa ideologia, preconizada durante os mais de 16 anos petistas, atingimos um nível de desempregos nunca antes visto na história e o pior, pela falta da principal característica dos líderes gregos antigos, a ÉTICA, hoje vivemos em um mar de CORRUPÇÃO capitaneado pelos líderes do partido que estava no comando da nação nas últimas décadas. E a população de desempregados hoje sofre as consequências da maldade que os socialistas fizeram com a nação brasileira. Aumentar o tamanho do estado significa ter como consequência, o aumento das exigências tributárias aos contribuintes, pois o estado nada produz e vive, de forma direta, dependente dos impostos que nós somos obrigados a pagar.

Quando Adam Smith, ainda no século XVIII, apresentou ao mundo o conceito de “mão invisível do mercado”, os defensores do socialismo “surtaram”, pois o Liberalismo, ideologia inversa ao Socialismo, iria “obrigar” o sistema a reduzir o tamanho da máquina estatal, a definir a propriedade privada como forma de proporcionar meios de desenvolvimento às famílias, dar liberdade de comércio a todos os que decidissem por empreender, e diversas outras liberdades reprovadas pelo sistema socialista.

Não se pode negar a importância de algumas reinvidicações sociais que o Socialismo tem como base, a valorização feminina, o ativismo, a participação social, a valorização ao trabalhador, etc. Mas só isso não proporciona desenvolvimento a uma nação, na verdade foi nessa falta que o sistema preconizado por Karl Marx falhou. Os recursos que deveriam ser utilizados para o desenvolvimento do Brasil, por exemplo, foram desviados e torrados em campanhas eleitorais, enviados a outros países socialistas e usados para proveitos pessoais dos líderes partidários na nação. Essa é a marca principal e contrária à polis grega antiga, a falta de ética e o excesso de corrupção. O socialismo no papel é “lindo”, infelizmente não se coloca também no papel que a maioria dos líderes desse sistema não tem índole para gerenciar a coisa pública, pois além de não socializar os recursos, ainda utilizam-se deles para proveitos próprios como jatinhos, hotéis de luxo, carros de luxo, suas famílias abastadas, etc.  E o povo? Na miséria sempre.

O maior crime de corrupção do planeta que ocorreu no nosso Brasil dá provas de que faliu o sistema defendido por Marx, Che Guevara, Fidel, Maduro, Lula e companhia. A ética é base fundamental desse sistema, e isso nenhum dos citados demonstraram ter e é por isso que hoje não temos uma (1), sequer uma nação que esteja bem após ter sentido o socialismo como sua base econômica. Adam Smith e o LIBERALISMO, porém, tem conseguido comprovar seu intento, tendo como modelo os mais poderosos e desenvolvidos países do mundo.

Aqui, nós queremos o mesmo!