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Allyson segue o perigoso caminho da vaidade e do isolamento

O prefeito Allyson Bezerra (SD) ao reforçar a neutralidade na disputa presidencial durante entrevista a 95 FM conseguiu desagradar gregos, troianos, petistas e bolsonaristas.

A estes últimos ele ficou com a imagem de traíra. Afinal de contas reconhece benefícios recebidos do Governo Federal, mas ainda assim prefere adotar a neutralidade.

Aos eleitores do ex-presidente Lula (PT) ficou a imagem de frouxo por não ter coragem de declarar voto em Jair Bolsonaro (SD) por causa dos quase 90 mil votos que o petista recebeu na cidade.

Tinha o slogan antigo do ex-deputado estadual José Adécio que deveria ser levado a sério por qualquer líder: “político tem que ter cara e lado”.

Allyson se queima com as lideranças bolsonaristas e com a esquerda. Não é por acaso que dois auxiliares identificados com o campo progressista (Humberto Fernandes e Franklin Filgueira) deixaram a gestão e outros deste mesmo segmento ideológico também estão de saída.

A falta de posição deixa Allyson queimado com lideranças estaduais como o senador eleito Rogério Marinho (PL) e o empurra para o isolamento político.

Foi a postura individualista que levou o ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) a acumular fracassos em disputas estaduais. Foi assim que a promissora carreira política do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) entrou em declínio.

A vaidade de não querer por as digitais em uma derrota certa em Mossoró empurra o prefeito para o isolamento político e política se faz no plano coletivo e não no individual.

A popularidade é volátil.