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Rompimento entre Allyson e Lawrence abre nova perspectiva no processo eleitoral de Mossoró

O prefeito Allyson Bezerra (União) e o presidente da Câmara Municipal de Mossoró Lawrence Amorim (PSDB) estão oficialmente rompidos e a primeira consequência desta decisão é a entrada do tucano no jogo eleitoral majoritário.

Do ponto de vista institucional, Allyson não contará mais com a ajuda de um aliado no controle da pauta do legislativo. Isso facilita a vida da oposição para, por exemplo, emplacar uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) sem riscos de manobras, como aconteceu no passado do parlamento mossoroense.

Além disso, Lawrence entra no jogo eleitoral para prefeito de Mossoró com potencial para unir a oposição. Ao longo dos últimos quatro anos ele conseguiu manter boas relações com petistas e bolsonaristas, o que faz dele um coringa no novo campo político que integra.

Além disso, ele conta com o apoio do poderoso presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).

Claro, que a entrada de Lawrence Amorim, não é garantia de mudança brusca no cenário de favoritismo do prefeito Allyson Bezerra, mas é um fato novo para os líderes da oposição avaliarem.

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Acuado com escândalos, Allyson exonera irmã de secretário

O prefeito Allyson Bezerra (União) desfez mais um caso de nepotismo na administração municipal para estancar o desgaste na administração envolta a uma sucessão de escândalos.

Ele exonerou a irmã do secretário municipal de infraestrutura Rodrigo Lima, Esther Maria Lima da Rocha do cargo de gerente executiva de atenção especializada da Secretaria Municipal de Saúde.

Na semana passada Allyson já tinha exonerado Elthayse Fernandes Leite do cargo de assessora especial II na Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.

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Por questões burocráticas, MP rejeita denúncia contra Allyson por ter mantido Kadson ilegalmente no cargo

Blog Carlos Santos

A Ação Popular protocolada dia 2 passado pelo líder oposicionista na Câmara Municipal de Mossoró, vereador Tony Fernandes (Avante), sob o nº 0810214-56.2024.8.20.5106, teve parecer contrário do Ministério Público.

Seu principal foco e das forças de oposição era afastar o prefeito Allyson Bezerra (UB), do cargo, por 90 dias.

Na ação, pediu ainda a indisponibilidade de bens e intimação do Município de Mossoró para intervir.

No mérito, solicitou que a Justiça atestasse a prática do ato de crime de responsabilidade e improbidade administrativa pelo prefeito, bem como a devolução pelo ex-secretário de Planejamento Kadson Eduardo de Freitas Alexandre dos salários e diárias de 10/2023 a 03/2024.

Parecer

Titular da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró, a promotora Ana Ximenes assinalou em seu parecer, informando à juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública, Kátia Cristina Guedes Dias, que não tem quaisquer provas ou quaisquer outros atos a produzir no processo, tampouco possui interesse em assumir o polo ativo da demanda.

No mesmo parecer, o órgão ministerial ressaltou que o próprio autor da Ação Popular, Tony Fernandes, horas depois de ajuizar a demanda, “pediu DESISTENCIA da mesma.”

Explicou o MP, que por conta do “rito procedimental” desse tipo de ação judicial (Ação Popular) não permitir a automática extinção do processo, mesmo após o vereador ter desistido, a juíza intimou o órgão para se manifestar se teria interesse em prosseguir como novo autor da ação.

Assim o MP o fez.

A promotora posicionou-se pela extinção do processo, ressaltando ser “evidente, no caso em apreço, a falta de interesse processual (por inadequação da via eleita) e a ausência de legitimidade”, concluindo que tais fatos ensejam necessidade de que a demanda seja extinta, sem sequer o julgamento do mérito.

Nota do Blog: está claro que a ação foi rejeitada pelo MP por questões de ordem burocráticas.

 

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Exclusivo: Allyson articula destituir Lawrence da presidência da Câmara

Na manhã desta sexta-feira foi realizada uma reunião de vereadores da situação a pedido do prefeito Allyson Bezerra (União) com o objetivo de destituir Lawrence Amorim (PSDB) da presidência da Câmara Municipal de Mossoró.

O objetivo é encontrar meios de retirar Lawrence do cargo e colocar Raério Araújo (União), 1º vice-presidente, como presidente da casa.

Raério é um conhecido defensor desesperado do prefeito no plenário e com isso Allyson controlaria o legislativo.

Outra possibilidade estudada é dissolver a mesa diretora e convocar novas eleições. “A ordem do palácio é destruir Lawrence”, disse a fonte do Blog.

O prefeito teme a instalação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) já que a oposição tem número suficiente para implantar uma e sem o controle da mesa diretora, Allyson teria dificuldades para fazer uma manobra e enterrar as investigações.

Outro lado

O líder do governo Genilson Alves (União) negou que a reunião tenha acontecido com o intuito de derrubar Lawrence. “Sempre nos reunimos, mas a minha intenção mesmo é apaziguar os ânimos”, garantiu.

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Ex-presidente da Câmara relata ter recebido ameaça de Allyson dizendo que ele faria os processos dela andar mais rápido que os dele

A ex-presidente da Câmara Municipal de Mossoró Izabel Montenegro (MDB) foi as redes sociais relatar ter sofrido uma ameaça de um emissário do prefeito Allyson Bezerra (União) de que o chefe do executivo municipal teria mandado avisar que tinha força no judiciário para fazer os processos dela andar mais rápido que os dele.

A ex-presidente da Câmara disse que as ameaças estão no contexto das articulações de uma abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar desmanados na administração municipal. “Meninos e meninas! Imagina que ameaças eu recebi de ontem pra hoje. Ontem os Vereadores Raerio e Genilson mandaram me dizer que se abrissem um CEI contra o Prefeito abririam uma sobre minha gestão como Presidente da Câmara”, frisou. “Eu disse a minha filha pode assinar o que quiser pois não tenho medo de nada da minha gestão, paguei contas de 3 gestores que me antecederam, reformei a Câmara, deixei todos os encargos em dia, nenhum direito dos servidores em atraso, fornecedores em dia… enfim fiz uma boa gestão”, relatou em postagem feita por ela em grupos de WhatsApp.

Em seguida ela conta que a segunda ameaça foi um aviso de que o prefeito possui influência no judiciário. “Hoje recebi outra ameaça dessa feita do Prefeito Pinóquio, está assombrado com tantos problemas, não é pra menos. Mandou dizer que se eu fosse mexer com ele meus processos seriam julgados antes dos deles”, revelou.

Izabel cobrou do prefeito respeito ao poder judiciário. “Já pensou? Respeite o judiciário, confio na lisura de juízes e desembargadores, não estou nem em Mossoró, mas não tenho medo de você!! Veja se consegue uma caixa de diazepam, se é que tem nas UPAS, UBS e Hospital psiquiátrico, ou compre o zolpidem, não venha querer descontar em mim seus estresses!”, disparou.

Izabel é mãe da vereadora de oposição Carmem Júlia (MDB) que não vai disputar a reeleição este ano e já sinalizou nos bastidores que vai assinar a CEI. A oposição tem votos para assinar a instalação que passa a ser viável com o rompimento do prefeito com o presidente Lawrence Amorim (PSDB).

 

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Allyson manteve concursada de outra prefeitura como comissionada em Mossoró

O prefeito Allyson Bezerra (União) manteve a advogada Pryscilla Mikaely Oliveira de Freitas por dois anos e meio em situação irregular no cargo de gerente executiva de atos e expedientes, com lotação na Secretaria Municipal de Governo da Prefeitura Municipal de Mossoró.

Ela foi nomeada para este cargo em outubro de 2021, mas ela ainda foi remanejada para outras duas funções: Gerente Executivo Operacional de Receitas e Diretora do Departamento de Administração e Gestão Tributária.

Pryscilla Mikaely seguiu advogando para Ipueira

Pryscilla Mikaely é procuradora concursada com carga horária de 40 horas na Prefeitura de Ipueira, cidade que fica na Região do Seridó, a 142.24 km de distância, com viagem estimada em quase três horas segundo dados do site distanciacidades.net.

A servidora tem defendido a cidade de Ipureira em processos e ao mesmo tempo o Blog apurou que ela foi nomeada para comissões do município (o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e a Comissão Especial do Concurso Público), o que sinaliza que de alguma forma ela conseguia conciliar os dois trabalhos.

No entanto, a situação dela era ilegal porque fere um dos trechos do Artigo 37 da Constituição Federal cuja redação é:

é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Nova redação dada ao inciso pela EC 
34/01)

Em meio a acumulação de escândalos na gestão municipal o prefeito decidiu exonerar ela no dia 6 de maio.

O acúmulo indevido de cargos fez ela receber da Prefeitura de Mossoró R$ 137.230 e da de Ipueira R$ 113.861,18, totalizando R$ 251.091,18.

Vínculo político

Pryscilla Mikaely é politicamente vinculada a João Marcelo, um dos nomes preferenciais do prefeito Allyson Bezerra nas eleições para vereador em Mossoró, inclusive relatou nas próprias redes sociais que está acompanhando-o em atividades políticas.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 8 mai 2024 – O rompimento político entre Allyson e Lawrence

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Lawrence rompe com Allyson e articula candidatura para bater chapa com o prefeito

O presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim (PSDB) e o prefeito Allyson Bezerra (União) estão rompidos há uma semana após uma discussão áspera entre os dois.

O prefeito foi cobrar ao presidente da Câmara Municipal lealdade após desconfiar que o então aliado estaria dando suporte jurídico a oposição. O questionamento ofendeu Lawrence que decidiu romper com o prefeito após lembrar de promessas descumpridas no contexto do convite do senador Rogério Marinho (PSDB) para disputar a eleição majoritária pelo PL.

Allyson prometeu que os dois caminhariam juntos sinalizando que o tucano seria seu vice e se comprometeu a encontrar uma saída para a dívida entre a Câmara e o executivo.

Ontem pipocou a notícia da dívida e a mídia ligada ao prefeito tentou carimbar em Lawrence a pecha de mau gestor. Em seguida Lawrence anunciou que fará uma live na próxima segunda-feira em que vai tratar do futuro político dele.

Mas porque marcar a live só para segunda-feira? Por que na sexta-feira o presidente nacional do PSDB Marconi Perillo estará em Natal para um encontro com tucanos para decidir os rumos do partido no Estado ao lado do presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira, presidente do PSDB estadual.

Lawrence vai buscar respaldo partidário para em seguida anunciar que está no jogo eleitoral da majoritária. Daí a demora em tornar o posicionamento público.

A relação política entre os dois estava estremecida desde o final das eleições de 2022 e quem conhece os bastidores políticos de Mossoró sabia que ambos mantinham um “casamento de aparências”.

O rompimento entre Lawrence e Allyson modifica o cenário político e institucional em Mossoró.

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Acuado com escândalos, Allyson dá golpe marketing ao visitar o Ministério Público e posar de gestor transparente

Acuado com a sucessão de escândalos na gestão, o prefeito Allyson Bezerra (União) foi ao Ministério Público apresentar medidas de transparência tomadas pela gestão dele. E como tudo que o burgomestre faz tem que ir para as redes sociais.

Neste contexto há um golpe de marketing para minimizar as denúncias que resultaram na demissão de um secretário (Kadson Eduardo) e de um auxiliar de segundo escalão da linha de frente das campanhas do prefeito (Thiago Bento) envolvidos em situações complicadas.

No vídeo, o prefeito relata as medidas, mas não faz menção aos escândalos, aos casos de nepotismo e nem aos contratos com valores considerados altos pelos vereadores de oposição.

O golpe de marketing tem a ideia de passar a ideia de que a gestão é transparente.

Confira o vídeo com pegada do marketing postado pelo prefeito:

 

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Allyson monta gabinete do ódio para desqualificar quem considera inimigo e desviar foco da sucessão de escândalos no noticiário

O prefeito Allyson Bezerra (União) tem vivido os piores momentos da sua gestão no ponto de vista moral e administrativo.

Os escândalos se sucedem.

Listemos: compra superfaturada de jarros denunciada pelo vereador Paulo Igo (Avante), a situação ilegal de manter um secretário (Kadson Eduardo) condenado por falsificação de documento, contrato de R$ 5 milhões com buffet, nepotismo e as suspeitas de superfaturamento de cachês do Mossoró Cidade Junina reveladas em áudio vazado do agora ex-gestor cultural Thiago Bento.

A estratégia do prefeito foi montar um gabinete de crise, mas não para esclarecer as histórias. A estratégia é fuçar a vida dos que criticam a gestão e revelam as denúncias. Se não acharem nada, eles inventam com todo o roteiro clássico das fake news.

Allyson, cada vez mais demonstrando o caráter autoritário e perseguidor, levou tudo para o lado pessoal e o que deveria ser um gabinete de crise atua como um legítimo “gabinete do ódio”, bem ao estilo bolsonarista.

Estão fuçando a vida pessoal de jornalistas, políticos de oposição e assessores. Nem os familiares são poupados.

Este jornalista foi a primeira vítima, mas a máquina de moer reputações está a todo vapor fuçando a vida alheia com todo tipo de baixaria travestida de reportagem investigativa.

Nem parece que a aprovação do prefeito está nos píncaros da glória, o que reforça o perfil autoritário.