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Campanha solidária visa ajudar indígenas de origem venezuelana que estão em Mossoró

Veja a relação dos itens necessários (Imagem: Cedida)

Com o objetivo de ajudar cerca de 50 indígenas de origem venezuelana que está em Mossoró, o Programa de Educação Tutorial de Ciências Sociais (PETCIS) da Universidade do Rio Grande do Norte (UERN) lança a campanha PET Solidário: Warao em Mossoró. A iniciativa é realizada em parceria com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) e o Grupo de Estudos Culturais (GRUESC) e conta com o apoio do Departamento de Ciências Sociais e Políticas (DCSP), da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC), e de toda a Universidade, segundo informações do PETC.

De acordo com as informações disponibilizadas, as pessoas que puderem colaborar podem realizar doações financeiras unicamente, através da Conta Corrente Nº 63650302-0, Agência 0001, Banco Nubank, titular Maria Laís Azevedo Silva, como informa uma das integrantes do Programa de Educação Tutorial.

Os interessados em ajudar também podem contribuir doando latas de leite Nan Confort 1, fraldas para bebê (preferencialmente tamanhos P e M), medicamentos – dipirona, paracetamol, e xaropes para tosse, usados como paliativos no tratamento da Covid-19, uma vez que alguns estão doentes. Também estão sendo arrecadadas alimentos como macaxeira, frango e peixe, que são a base alimentar dos indivíduos da etnia warao, e redes.

Pontos de arrecadação

De acordo com o PET, a coleta dos donativos está sendo realizada na sede da Associação dos Docentes da UERN (ADUERN), localizada na Avenida Professor Antônio Campos, 24, bairro Costa e Silva, de segunda a quinta-feira, das 8h às 11h30, e no Centro de Referência em Assistência Social, que fica na Rua Príncipe da Beira, 1089, Abolição IV, próximo à Escola Estadual Professor Hermógenes Nogueira da Costa, no período da manhã.

Sobre a chegada dos Warao em Mossoró

De acordo com o PETICS, os warao são o segundo maior grupo indígena da Venezuela e tem se deslocado em direção ao Brasil desde o ano de 2014, quando ocorreram os primeiros registros da presença dos índios em Roraima. A intensificação da crise política e social venezuelana, com grandes impactos econômicos negativos, aumentou o fluxo de migração para o Brasil dos warao, que são tradicionalmente conhecidos por terem grande mobilidade. As famílias que estão em Mossoró passaram antes por João Pessoa (PB) e Recife (PE) e foram acolhidas por instituições filantrópicas da cidade, que os abrigaram em casas e escolas cedidas nos bairros Barrocas e Ouro Negro, além de estarem sendo assistidas pelo Centro de Referência Especializado da Assistência Social, da Prefeitura de Mossoró”, informa o PETICS.