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Assembleia aprova ajuste fiscal

Por 14 votos a 5, a Assembleia Legislativa aprovou o pacote de ajuste fiscal enviado pelo governador Robinson Faria (PSD).

Informações em instantes.

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Ponto facultativo do Dia do Servidor será na sexta-feira

Através de decreto publicado no Jornal Oficial de Mossoró de 16 de outubro, a Prefeitura Municipal de Mossoró resolve transferir o ponto facultativo nos órgãos públicos locais, pelo Dia do Servidor Municipal, deste dia 28 para o próximo dia 30, alcançando os órgãos da administração direta e indireta.

O decreto Nº 4.562 leva em consideração que o ponto facultativo dos expedientes não provocará prejuízos à população, tendo em vista que os serviços públicos essenciais serão mantidos, conforme recomendação aos dirigentes dos órgãos e entidades do Poder Executivo Municipal e aos entes integrantes da Administração Indireta às respectivas áreas de competência.

O Dia do Servidor Público Municipal pode ser declarado ponto facultativo, conforme art. 196 do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Município de Mossoró e está baseado nas diretrizes do Ministério de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Governo Federal.

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Gravação mostra pedido de voto para presidência da OAB/Mossoró com suposta ameaça velada

Circula nos grupos de Whatsapp um áudio que chegou ao Blog do Barreto em que o advogado André Luiz, que faz parte da chapa 20 lutando para ser conselheiro federal.

No áudio ele pede votos aparentemente num grupo de procuradores do município de Areia Branca. Na introdução ao assunto, ele avisa que já tinha conversado com a prefeita Luana Bruno.

Mais a frente ele explica que não colocou ninguém da Procuradoria areia-branquense na chapa oposicionista por existir uma vedação a quem ocupa cargo comissionado passível de demissão.

A presença de André Luiz na chapa de Dênis Tavares tem também levantado suspeitas de que o prefeito Francisco José Junior (PSD) estaria interessado na disputa. O fato é que André é advogado pessoal do chefe do executivo municipal.

Por coincidência uma das agências que atendem à Prefeitura de Mossoró é a mesma que faz a comunicação da campanha de Dênis Tavares que tem em André um dos maiores entusiastas.

Para André Luiz, não há nada demais nisso. “Em eleição da OAB não há espaço para influência político-partidária. Nossa classe é diferenciada em opiniões e não admite esse tipo de interveniência”, argumentou o causídico que explicou que a agência foi escolhida pela qualidade de seus trabalhos.

Sobre o áudio, André nega qualquer irregularidade. “Fiz um áudio depois de registrada a chapa, pedindo votos na condição de candidato. Quando digo que já falei com a prefeita, foi pedindo a ela autorização para postar o meu pedido de votos no grupo! Não há qualquer irregularidade nisso”, frisou.

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Campanha para presidência da OAB/Mossoró começa com baixaria

O discurso da largada da disputa pelo comando da subseccional de Mossoró da OAB mais comentado nas redes sociais foi proferido pelo advogado e poeta José Luiz.

Utilizando o dom de poeta, José Luiz baixou o nível classificando colegas utilizando termos chulos como “babão”, “mafioso”, dentre outros.

Os alvos foram os advogados André Luiz (advogado particular do prefeito Francisco José Junior) e Jailton Magalhães.

Os apoiadores de Canindé Maia aplaudiram. Os defensores de Denis Tavares ficaram indignados. Se o discurso de José Luiz fosse no outro “palanque” talvez os sentimentos se invertessem.

O fato é que o discurso em nada colabora para a imagem dos advogados e traz à tona cenas lamentáveis de outras campanhas. Pelo visto a disputa pela OAB/Mossoró vai ter o pior das disputas entre políticos.

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Análise

“Fritadora” de vices sente gostinho de ser interina

Hoje a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) é vice-prefeita. Aliás prefeita em exercício de Natal. O destino político pregou uma peça com a socialista que sempre se irritou com quem assumiu o posto dela querendo mostrar serviço.

Wilma comandou o executivo cinco vezes. Em quatro delas teve problemas com seus vices.

Historiar é preciso.

Quando foi eleita prefeita de Natal em 1988, o vice dela era Ney Lopes de Souza (PFL). Não demorou muito para que eles se estranhassem e antes da metade do mandato, Ney já estava eleito deputado federal e de mudança para Brasília.

Quando foi eleita em 1996, Wilma tinha como parceiro de chapa Marcílio Carrilho que terminou descartado por ela.

Por ironia o único vice de Wilma que não lhe causou problemas foi justamente o mais explosivo deles: Carlos Eduardo, atual prefeito de Natal. Não se tratou de uma afinidade, mas de necessidade. De olho no Governo do Estado ela usou com eficiência o atual pedetista que lhe deu suporte nas eleições de 2002.

No Governo, ela passou o primeiro mandato à turras com Antonio Jácome que terminou trocando o PSB pelo PMN em 2005 e voltou a Assembleia Legislativa no ano seguinte.

Com Iberê Ferreira houve até um bom relacionamento, mas ele passou quatro anos sem saber se seria realmente o candidato wilmista ao Governo do Estado em 2010. A socialista também estimulava as postulações de Carlos Eduardo, Robinson Faria e João Maia. No fim predominou o peso da caneta: Wilma não abriu mão da força de Iberê que estaria com a caneta na época em que ela tentaria se tornar senadora.

Agora Wilma está de passagem pelo poder. Logo no primeiro dia ela teve agenda de quem quer mostrar serviço, coisa que seus vices lhe tiravam a paciência no cada vez mais distante passado.

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Coluna

Zico mostra que é possível perder ganhando

Zico não vai ser mais candidato a presidente da FIFA. O maior ídolo do Flamengo em todos os tempos não conseguiu apoio de cinco federações, requisito obrigatório para participar da disputa.

Zico perdeu. Mas ganhou. Manteve intacta a imagem de homem honesto e íntegro. Um jogador de seu gabarito não ter apoio de cinco federações é sinal de que para presidir a FIFA credibilidade e competência não tem a menor importância.

A falta de apoio à Zico é a prova de que as coisas não vão mudar para as bandas da FIFA. Às vezes se ganha na derrota. Foi o caso.

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Análise

Tanta bobagem por uma mera frase

O ENEM esse ano foi marcado pela “polêmica” questão em que se utiliza pela frase de Simone de Beauvoir  “Ninguém nasce mulher. Torna-se mulher”.

Alguns idiotas foram para as redes sociais dizer que é o PT querendo colocar “minhoca” na cabeça dos jovens. Outros vieram com a obviedade biológica de que a pessoa nasce homem e mulher.

Tanto tempo perdido com uma questão fácil cuja frase foi meramente alegórica. A “polêmica” é fruto de uma mistura de preconceito com falta de conceito de quem não tem leitura ou ao menos capacidade de interpretar um texto.

Resumo a frase de Simone de Beauvoir com um aprendizado que tive numa das cadeiras que paguei no mestrado com o professor português Fernando Bessa: “a sexualidade é uma construção social”.

Tudo o que somos é uma escolha nossa. Sofremos influências, mas somos nós os responsáveis pelos nossos atos.

Assim como ninguém nasce mulher. Torna-se mulher. Ninguém nasce imbecil. Torna-se imbecil.

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Análise

Um anão que cresce a cada derrota para o gigante

No intricado jogo político de Mossoró, a bancada da oposição ao prefeito Francisco José Junior (PSD) é como um anão inteligente que reconhece suas limitações físicas (neste caso a incapacidade numérica de vencer uma votação) e é capaz de transformá-las em superação.

A oposição tem conseguido tirar proveito de cada situação polêmica e convertido isso em ações que lhe rendam dividendos políticos. Veja o caso da antecipação dos royalties da Petrobras.

Enquanto o governismo não se explica, a oposição detona a proposta e utiliza as redes sociais de forma magistral com postagens de vídeos explicando as consequências negativas da iniciativa.

Em um vídeo, Francisco Carlos (PV) afirma que a iniciativa vai tirar uma das principais receitas do município por anos.

Em outro vídeo, Lairinho Rosado (PSB) clama pela participação da sociedade para convencer o prefeito a mudar de ideia e cita as cidades de Natal e Assu como exemplos municípios que estão sobrevivendo em meio a crise.

Enquanto isso, a bancada governista é o gigante desengonçado que tem muita força e vence sempre a qualquer custo, mas por onde passa deixa cacos difíceis de serem juntados.

Num parlamento não adianta apenas ter a força para vencer no voto. É preciso ter capacidade para dar satisfação ao povo.

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Artigo

Politicamente patético

O politicamente correto é um chato por natureza. Não sei qual o mais insuportável se é o politicamente correto de direita ou o de esquerda. Difícil mensurar.

Mas também existe o politicamente patético. Essa figura é sempre mais um inocente útil a serviço dos políticos. Geralmente é o militante que honra com todas as pompas a alcunha de “militonto”.

O politicamente patético é facilmente localizado. Basta dar um passeio pelas redes sociais. Não adianta tentar ser seletivo se você tiver uma rede social, essa figura vai aparecer na sua timeline.

O politicamente patético pode até gostar de política. Mas está longe de ser politizado. A pateticidade não é uma característica de quem compreende a política.

O politicamente patético converte o político em Deus. Só vê um lado, o lado do “amo”.

Um petista politicamente patético trata Lula como um ser infalível incapaz de cometer erros. Esse ignora que os feitos de Lula só foram possíveis por causa das conquistas da economia nos governos Itamar Franco (1992-95) e Fernando Henrique Cardoso (1995-2003).

Na outra ponta o politicamente patético com pensamento oposto pelo menos do ponto de vista da preferência política, mas idêntico na ignorância, acha que a corrupção começou nos governos petistas.

É politicamente patético ter indignação seletiva. Qualquer pessoa minimamente bem informada sabe que os problemas na Petrobras começaram na década de 1990, mas vai na onda Globo, Veja e cia e acha que todos os problemas começaram com o PT que é muito culpado por tudo que aconteceu, mas não pode ser o único partido a ser alvo dessa revolta.

É politicamente patético ir a rede social defender o PT afirmando que os outros também praticaram corrupção. É politicamente patético votar em corruptos notoriamente conhecidos.

É politicamente patético viver em um país que precisa ter uma lei da ficha limpa para impedir políticos corruptos de participarem de eleições. É inacreditável como os eleitores brasileiros não conseguem pela via do voto tirar os maus políticos de circulação. Isso é politicamente patético.

É o cúmulo do politicamente patético brigar por causa de política ou defender o indefensável em nome de um político. Por causa disso, amizades se destroem e os políticos… bem os políticos sempre se entendem lá em cima em nome de qualquer justificativa e você, politicamente patético, fica com cara de bobo porque perdeu de ganhar um amigo nas redes sociais.

A lista de fatos que pode lhe tornar politicamente patético é interminável. Eu, em algum momento, já fui politicamente patético. Você, caro leitor, perdoe a sinceridade, também já praticou atos politicamente patéticos. Todo mundo de forma direta ou indireta, por inocência ou pela mais absoluta má intenção já foi politicamente patético.

O combate ao politicamente patético começa a partir de você. Se policie para evitar futuros constrangimentos e cobre, elogie e critique os políticos conforme as ações deles e não com base em simpatias. Se você fizer isso estará a um passo de ser um cidadão plenamente politizado.

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Crônica

Domingo dia de futebol: O ROLO COMPRESSOR COLORADO

Inter

Em pé: Manga, Claudio, Figueroa, Vacaria, Marinho Peres e Falcão;

Agachados: Valdomiro, Jair, Dario, Caçapava e Lula.

Por Gustavo Azevedo

O Internacional não tinha do que reclamar em 1973. Afinal, naquele mesmo ano conquistara o pentacampeonato gaúcho. Mas a torcida e os dirigentes queriam mais. Queriam mostrar ao Brasil o Rolo Compressor Colorado. Para isso montaram um time que privilegiava a força sem esquecer a arte. O clube já contava com o chileno Figueroa na zaga e o garoto Falcão no meio campo, mas os reforços vieram com a contratação de um técnico cheio de idéias, Rubens Minelli, e do goleiro Manga. Assim, o Inter conquistou o primeiro título brasileiro em 1975, em cima do timaço do Cruzeiro que tinha craques com o Piazza, Nelinho e Joãozinho.

No ano seguinte, o que estava bom ficou melhor com a chegada do zagueiro Marinho Peres e do folclórico Dadá Maravilha. O bi brasileiro veio fácil em cima de um Corinthians sem brilho. Tanto que a torcida colorada até hoje considera o jogo anterior a final contra o Atlético Mineiro, no dia 05 de dezembro de 1976 a verdadeira decisão, de virada por 2×1, com um golaço de Falcão no último minuto de jogo.

Em casa, o esquadrão colorado continuava torturando o adversário Grêmio, que viu o rival se tornar octacampeão gaúcho em 1976. O que o Inter fez em apenas dois anos no Brasil foram obras que os deuses do futebol aplaudem sempre quando mencionadas. As apresentações daquele time no Beira-Rio sempre lotado e praticamente recém inaugurado (em 1969), eram magníficas. Como não se lembrar da tabelinha de cabeça entre Escurinho e Falcão que resultou, no já acima mencionado gol da vitória, de virada, sobre o Atlético-MG em 1976? Como não se lembrar do “gol iluminado” de Figueroa na decisão do Brasileiro de 1975? Como não se lembrar daquele Inter calando o Maracanã ao derrotar a temida máquina tricolor do Fluminense, de Rivellino, Carlos Alberto Torres e Paulo César Caju? Não tem como ficar avesso a um time de tanta qualidade e tanto brilho. Bah, Inter!