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ADUFERSA escolhe nova diretoria amanhã (27)

 A Associação dos Docentes da Ufersa – ADUFERSA escolhe sua nova diretoria, para o biênio 2024 – 2026, em votação presencial amanhã (27) nos quatro campi da universidade.

A votação será realizada entre às 8h às 11h e 14h às 17h. Em Mossoró a urna de votação será alocada na sede da ADUFERSA (R. Rosineide Alves Medeiros, 652, Bairro Costa e Silva); Em Pau dos ferros no Bloco professores 1, sala  18;  em Caraúbas  no bloco dos professores 1, sala 23; em Angicos  de 8h às 11h no bloco  dos professores 1, sala 25  e de 14h às 17h no Bloco de professores 1, sala 10.

O pleito tem como única inscrita a chapa LUTA COLETIVA. Confira a nominata da nova Diretoria e do novo Conselho de Representantes

DIRETORIA

Presidente: Cláudio de Souza Rocha
Vice-Presidente: Aline Lidiane Batista
Primeiro Secretário: Ozaias Antônio Batista
Segundo Secretário: Rodrigo Silva da Costa
Primeiro Tesoureiro: Valdenize Lopes do Nascimento
Segundo Tesoureiro: Kelyane Barboza de Abreu
Diretor de Aposentados: Denilson Menezes de Jesus
Diretor Adjunto de Aposentados: Michelly Fernandes de Macedo
Diretor de Cultura: José Flávio Timóteo Júnior
Diretoria Adjunta de Cultura: Antônio Ronaldo Gomes Garcia

CONSELHO DE REPRESENTANTES

Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas:
Titular: Thiago Arruda Queiroz Lima
Suplente: Jairo Rocha Ximenes Ponte
Centro de Engenharias:
Titular: Ricardo Henrique de Lima Leite
Suplente: Blake Charles Diniz Marques
Centro de Ciências Exatas e Naturais:
Titular: Rafael Castelo Guedes Martins
Suplente: Jusciane da Costa e Silva
Centro de Ciências Agrárias:
Titular: Jean Berg Alves da Silva
Suplente: Marco Antonio Diodato
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde:
Titular: Inês Xavier Martins
Suplente: Milena Wachlevski Machado
Campus Angicos:
Titular: Rafael da Costa Ferreira
Suplente: Cintia Raquel Duarte de Freitas
Campus Pau dos Ferros:
Titular: Glauber Barreto Luna
Suplente: João Daniel Dantas de Oliveira
Campus Caraúbas:
Titular: Jaene Guimarães Pereira
Suplente: Mário Gleisse das Chagas Martins

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ADUFERSA e DCE solicitam ao CONSUNI medidas para a substituição da Reitoria da UFERSA

A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Semiárido (ADufersa) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) protocolaram na manhã de hoje (15) ofício ao Conselho Superior da Ufersa (Consuni) solicitando a substituição da professora Ludimilla Serafim do cargo de Reitora.

Segundo o ofício, a solicitação leva em consideração a decisão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que atestou plágio na tese de Ludimilla e define a anulação do título de doutora, que é obrigatório para o cargo de Reitor na Ufersa.

Diz o documento das entidades:

“CONSIDERANDO que a Professora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira não alcançou a condição de Professora Associada 4 ou Professora Titular e que seu título de doutora foi cassado nos termos supracitados (…) a Associação dos Docentes da UFERSA (ADUFERSA) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) Romana Barros vêm requerer que o CONSUNI/UFERSA adote as providências cabíveis no sentido de que haja a substituição do dirigente máximo da UFERSA (…)”

Confira o ofício na íntegra:

À PRESIDENTA DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CONSIDERANDO o DESPACHO DECISÓRIO Nº 45/2023 do Gabinete da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o qual reconheceu plágio na Tese de Doutorado da Professora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira, ao, em seus termos, homologar “o Relatório Final da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar Discente nº 23077.086817/2020-21, corroborado pelo Parecer Jurídico nº 00101/2023/GAB/PF-UFRN/PGF/AGU da Procuradoria Jurídica, aplicando a penalidade de EXCLUSÃO à ex-Discente Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira”;

CONSIDERANDO que, observado o despacho citado, a consequência de tal exclusão, “nos termos do art. 26 da Resolução nº 157/2013-CONSEPE, é a CASSAÇÃO/ANULAÇÃO do título de Doutor concedido”; CONSIDERANDO que o DECRETO Nº 1.916/96, em seu art. 1º, §1o , impõe, como requisitos àqueles/as que exercem a função de Reitor/a, que sejam “docentes integrantes da Carreira de Magistério Superior, ocupantes dos cargos de Professor Titular ou de Professor Associado 4, ou que sejam portadores do título de doutor, neste caso independentemente do nível ou da classe do cargo ocupado”;

CONSIDERANDO que a Professora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira não alcançou a condição de Professora Associada 4 ou Professora Titular e que seu título de doutora foi cassado nos termos supracitados;

CONSIDERANDO que o Art. 61 da Lei n. 9.784/99 prevê que, em regra, as decisões proferidas em Processos Administrativos têm efeitos imediatos; Considerando tais elementos, a Associação dos Docentes da UFERSA (ADUFERSA) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) Romana Barros vêm requerer:

  1. Que o CONSUNI/UFERSA adote as providências cabíveis no sentido de que haja a substituição do dirigente máximo da UFERSA.

Agradecemos desde já a disposição, ao tempo em que renovamos votos de estima e consideração.

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Sindicato dos professores da Ufersa critica cortes na instituição: “Zeramento” das contas das universidades é um insulto à educação no país”

A Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural do Semiárido (Adufersa) publicou hoje (8)  nota oficial sobre os cortes promovidos pelo Governo Bolsonaro nas instituições de ensino superior. O sindicato chamou a medida de “zeramento das contas” e teceu duras críticas à decisão governamental.

Confira a nota na íntegra

Nota da diretoria da ADUFERSA acerca do “zeramento” das contas das IFES

A diretoria da ADUFERSA vem, por meio desta nota, repudiar o bloqueio das verbas destinadas à educação por parte do Governo Bolsonaro, na última quinta-feira (1/12). Tal decisão representa apenas a cereja do bolo da política de destruição da educação e da Universidade Pública conduzida pelo bolsonarismo desde 2019.

Ao longo dos últimos quatro anos, assistimos não apenas a sucessivos cortes, mas também a uma sensível redução do financiamento federal à educação e à área de ciência e tecnologia. Ao mesmo tempo em que retirava recursos da educação federal, o governo enfraquecia o serviço público em geral, apostava em vias privatistas e atacava a liberdade de cátedra. Precarizar, privatizar e censurar: nisso consistiu a fórmula adotada pelo governo no que diz respeito à educação federal.

Sob essa mesma diretriz, no último dia primeiro, o governo decidiu, simplesmente, zerar as contas das Instituições Federais de Ensino Superior. Isso significa, sem rodeios relativos a verbas empenhadas ou não, que as IFES estão, na prática, impossibilitadas de realizar os pagamentos básicos relativos à sua manutenção.

A CAPES afirma não ter como pagar seus 200 mil bolsistas de mestrado e doutorado. Localmente, a UFERSA publicou em seu site que fará um pagamento de R$ 400 relativo à Bolsa Acadêmica (vinculada à Assistência Estudantil). A bolsa tem o valor regular de R$ 500, os quais não serão pagos na integralidade neste momento.

Não é possível deixar de notar a gravidade da situação. É absurdo que estudantes beneficiários de bolsas de pós-graduação e assistência estudantil não recebam, na integralidade, os valores que, na maioria dos casos, garantem o seu sustento. É com esses valores que os estudantes compram os bens mais básicos de que necessitam.

O “zeramento” das contas das IFES é um insulto à educação no país. Um insulto ao ensino, à pesquisa, à comunidade que acessa a universidade, aos estudantes, professores e técnicos. Se verbas tão fundamentais como as citadas estão sendo cortadas, o que acontecerá com tantas outras que também são essenciais ao funcionamento das IFES?

O que ocasionou o corte em curso, além do ataque sistemático à educação levado a cabo pelo bolsonarismo, foi a tentativa desesperada do atual governo de obter sua reeleição. Contudo, mesmo despejando recursos ilegalmente para manter-se no poder, através de medidas eleitoreiras caríssimas, o bolsonarismo foi derrotado. E continuará sendo, pois sua guerra contra a educação está fadada ao fracasso.

É lamentável que, por meio do instrumento da intervenção, tenhamos hoje, ocupando ilegitimamente a Administração Superior da UFERSA, um grupo comprometido com um governo como esse.

Ao mesmo tempo em que lançamos esta nota, estamos enviando ao Gabinete da Reitoria um ofício requerendo informações sobre as consequências dos cortes na UFERSA.

Ainda, em articulação com o ANDES Sindicato Nacional, estamos analisando as demais medidas a serem tomadas diante de mais este absurdo.

Contamos com a mobilização e o apoio dos colegas para divulgarmos e denunciarmos o que está ocorrendo.

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Segmentos da Ufersa realizam “desaniversário” rememorando um ano de intervenção na universidade

Ludmila completa um ano no cargo com protesto de servidores e estudantes (Imagem: Reprodução)

A Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural do Semi Árido (Adufersa), o Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior na UFERSA (Sintest-Ufersa) e o Diretório Central dos Estudantes da UFERSA (DCE-UFERSA), que representam os três segmentos da comunicada acadêmica da instituição de ensino realizam na próxima terça-feira (31) um ato público rememorando um ano da intervenção federal na universidade.

Chamada de “desaniversário” a manifestação reúne professores, servidores e estudantes em uma manhã de protesto contra a posse da Professora Ludmila Serafim, que foi nomeada Reitora em 31 de agosto do ano passado pelo Governo Federal, após ficar em terceiro lugar nas eleições internas da instituição.

O ato público será realizado a partir das 8h no Campus Leste da Ufersa. A atividade terá início com um café da manhã coletivo e, após isso, será realizado um momento de diálogo com o Professor Rodrigo Codes, reitor eleito e não empossado na Ufersa. Os organizadores da atividade lembram da importância do uso de máscara e do distanciamento social durante a ação.

Por meio de uma nota conjunta nas redes sociais, Adufersa, Sintest e DCE se manifestaram sobre o processo de intervenção na instituição de ensino e convocaram os segmentos universitários a participar da atividade. “Mais uma vez, reforçamos o nosso entendimento de que a atual gestão da nossa universidade não nos representa. A nomeação de alguém que não foi o primeiro colocado foi um forte ataque à nossa autonomia e à democracia. Nesse um ano, travamos boas lutas contra os ataques da Intervenção à comunidade acadêmica. Por isso, devemos dar fôlego à nossa luta! Não vamos cessar até que o Reitor Eleito seja empossado” destacaram as entidades representativas.