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Femurn reconhece que Governo do RN tem sido ágil na distribuição de vacinas, mas critica sistema de atualização sobre número de imunizados

Presidente da Femurn se posiciona sobre atrasos nos registros de vacinação (Foto: cedida)

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) emitiu nota em que reconhece que o Governo do Estado tem sido eficiente na distribuição de vacinas.

No entanto, a entidade culpa o sistema de registro de vacinações como o responsável pela demora nas atualizações, dando a impressão que o Rio Grande do Norte vacina menos.

Confira a nota:

Nota de esclarecimento

É fato que o Governo do Estado tem, sim, distribuído em tempo hábil as doses de vacinas contra a Covid-19. Mas, o sistema criado pelo próprio Estado para que os municípios informem o andamento da vacinação é o maior culpado pela dificuldade em manter dados atualizados em tempo real.

Enquanto o tempo para vacinar  um cidadão não passa de 1 minuto, o agente de saúde precisa dedicar no mínimo outros 3 ou 4 minutos orientando os usuário, ou mesmo fazendo o cadastramento para atualizar o sistema criado pelo Governo do RN. O Sistema não é ágil, não dá resposta rápida e ainda enfrenta instabilidades constantes na internet, principalmente nas cidades do interior. É um complicador a mais para os municípios que assumem a maior e mais importante responsabilidade, que é vacinar a população com a primeira e segunda dose do imunizante.

A Femurn enfatiza que os municípios potiguares e de todo o país executam campanhas de vacinação há mais de 30 anos. Um trabalho que sempre foi feito com seriedade, cuidado e rapidez. Mas a necessidade de mudança para o novo sistema de atualização  do governo estadual, acabou gerando mais burocracia.

Com a absoluta confiança que todos os municípios estão fazendo o seu máximo para que a campanha seja realizada o mais rápido possível, inclusive disponibilizando postos de vacinação aos finais de semana, contratando mais profissionais e ampliando horários de atendimento, a Femurn registra ainda que o Estado poderia estar utilizando o sistema nacional, que já existia e permitia uma atualização mais prática e ágil no cadastramento dos vacinados.

Babá Pereira

Presidente da Femurn