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Girão entra em barraco com deputada e diz respeitar mulheres por procriarem e cuidarem da harmonia familiar

O deputado federal General Girão (PL) entrou num bate-boca com a colega Sâmia Bonfim (PSOL/SP) na CPI do MST em que ele afirmou que a parlamentar se vale da condição de mulher para se vitimizar.

A confusão foi no contexto em que Eder Mauro (PLPA) declarou que Sâmia e a sua companheira do PSOL fluminense Talíria Petrone faziam parte do “chorume comunista”.

Na sequência, durante uma fala de Girão, Sâmia lembrou que o deputado é suspeito de envolvimento no golpe fracassado de 8 de janeiro e que adesivos de Eder Mauro foram encontrados no Complexo Penitenciário da Papuda, onde estão presos os envolvidos na intentona.

Quando finalmente pode falar, Girão soltou a fala vexatória:

“Eu lamento tudo isso, mas é o jeito da esquerda protestar. Estou sendo acusado de crimes que não cometi, enquanto vejo o terrorismo do MST. Precisamos mostrar para a população quem apoiou esses atos. A deputada que está vociferando contra mim sabe que ainda tenho direito à esquerda. Ela acha que por ser mulher não pode ser interrompida. Já cobrei isto ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). No Código Penal, mulheres não são isentas. Respeito muito as mulheres, responsáveis pela procriação e harmonia da família”.

Confira o vídeo:

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Natália classifica CPI como perseguição ao MST

A deputada federal Natália Bonavides (PT) classificou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) como uma perseguição.

“CPI do MST é a criminalização de um movimento fundamental para a classe trabalhadora, para a luta por terra e direitos! Tentativa baixa de desestabilizar um governo que tem o MST como aliado central. A luta por Reforma Agrária está viva e não irá sucumbir a mais essa perseguição”, escreveu no Twitter.

Na última quarta-feira o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP/AL) leu o requerimento da CPI do MST. O deputado federal Ricardo Salles (PL/SP), ex-ministro do meio ambiente de Jair Bolsonaro (PL), é cotado para ser o relator da CPI.