O deputado federal General Girão (PL) entrou num bate-boca com a colega Sâmia Bonfim (PSOL/SP) na CPI do MST em que ele afirmou que a parlamentar se vale da condição de mulher para se vitimizar.
A confusão foi no contexto em que Eder Mauro (PLPA) declarou que Sâmia e a sua companheira do PSOL fluminense Talíria Petrone faziam parte do “chorume comunista”.
Na sequência, durante uma fala de Girão, Sâmia lembrou que o deputado é suspeito de envolvimento no golpe fracassado de 8 de janeiro e que adesivos de Eder Mauro foram encontrados no Complexo Penitenciário da Papuda, onde estão presos os envolvidos na intentona.
Quando finalmente pode falar, Girão soltou a fala vexatória:
“Eu lamento tudo isso, mas é o jeito da esquerda protestar. Estou sendo acusado de crimes que não cometi, enquanto vejo o terrorismo do MST. Precisamos mostrar para a população quem apoiou esses atos. A deputada que está vociferando contra mim sabe que ainda tenho direito à esquerda. Ela acha que por ser mulher não pode ser interrompida. Já cobrei isto ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). No Código Penal, mulheres não são isentas. Respeito muito as mulheres, responsáveis pela procriação e harmonia da família”.
Confira o vídeo:
O deputado federal General Girão mostrando sua visão de mundo ao dizer que respeita as mulheres porque elas procriam e cuidam da harmonia do lar após um bate-boca com Sâmia Bonfim na patética CPI do MST. pic.twitter.com/wakbDgaJyV
— Bruno Barreto (@Barreto269) July 12, 2023