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Análise

Reprovação de contas da saúde expõe o quanto problemas da saúde municipal da gestão de Allyson vem sendo abafado

Esta semana escrevi que os problemas da saúde estão sendo abafados na gestão do prefeito Allyson Bezerra (União). Há um temor em denunciar por parte de usuários e servidores.

Pouca coisa chega a imprensa.

A reprovação das contas de 2022 e do primeiro quadrimestre de 2023 pelo Conselho Municipal de Saúde escancarou a crise que existe e é quase imperceptível em termos de noticiário.

Quer um exemplo apontado no relatório? Os exames de endoscopia e colonoscopia da Prefeitura de Mossoró não são realizados na cidade. Os pacientes precisam ir a Natal para fazer exames simples, que são ofertados aqui. O tomógrafo do PAM do Bom Jardim está encaixotado desde agosto do ano passado sem previsão de uso.

Esta semana o Portal Boca da Noite informou que a Unidade Básica de Saúde Maria Neide da Silva Sousa, localizado no Conjunto Jardim das Palmeiras, está há 50 dias sem dentista. Até a semana retrasada o raio x da UPA do Belo Horizonte estava sem película. O raio x da UPA do Santo Antonio está desativado desde 2018.

E olhe que o volume de recursos de 2022 para 2023 saltou de R$ 160 milhões para R$ 340 milhões.

A reprovação das contas da saúde mostrou que não dá mais para abafar o caos da saúde em nível municipal.