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“Tinha conhecimento total”, diz Styvenson sobre processo que vice enfrenta

Em conversa com o Blog do Barreto, o senador Styvenson Valentim (PODE), candidato ao Governo do Rio Grande do Norte, admitiu ter conhecimento sobre o processo de improbidade administrativa que a vice dele, Francisca Henrique, responde por improbidade administrativa.

“Tinha conhecimento total que a minha que minha vice responde a esse processo de improbidade. É como dizem: procurem um na política sem processo? Exceto Styvenson”, disparou.

Francisca responde a uma ação por ter mantido um contrato de aluguel de um imóvel que não cumpriu a finalidade quando era secretária municipal de educação em Parnamirim.

Para Styvenson a situação não incomoda até porque em sua ótica só ele é honesto na política. “É desse jeito. Não dá para achar tão puro quanto isso. Não é arrogância não. É constatação. Não me incomoda não”, analisou.

 

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Styvenson se cala sobre envolvimento de vice com problemas judiciais

O senador Styvenson Valentim (PODE), candidato ao Governo do Rio Grande do Norte, se calou em relação ao envolvimento de sua vice, Francisca Henrique, em um caso de improbidade administrativa.

Ex-secretária de educação de Parnamirim entre de janeiro de 2017 a fevereiro de 2018, Francisca é acusada de ter assinado pagamentos de aluguéis de um imóvel para o “Programa Esporte e Lazer na Cidade, Vida Saudável” sendo que o serviço nunca foi ofertado.

O Ministério Público pede que Francisca e sua antecessora no cargo, Vandilma Maria de Oliveira devolvam R$ 320 mil aos cofres públicos.

Além disso, Francisca teve as contas reprovadas pela Justiça Eleitoral por causa de irregularidades em doação de dinheiro em espécie sem a origem comprovada.

Styvenson adota um discurso moralista e costuma se colocar radicalmente contra qualquer pessoa que ao menos responda a um processo.

Procuramos o senador por meio da assessoria na segunda-feira quando publicamos a matéria sobre o caso (ver AQUI) e o próprio parlamentar via WhatsAppvice. Ele ignorou os contatos.

No caso da vice, ele escolheu o silêncio.

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Vice de Styvenson tem problemas com a justiça comum e eleitoral

O senador Styvenson Valentim (PODE) tem um discurso de intolerância com a corrupção e o mau uso do dinheiro público, inclusive chegou a vetar a candidatura da empresária Bianca Negreiros a prefeita de Mossoró por causa de um processo que ela tinha respondido 20 anos atrás.

Se seguir a mesma linha, o senador vai ter que trocar a vaga de vice na sua chapa ao Governo do Rio Grande do Norte.

É que a professora Francisca Alves da Silva Henrique está respondendo a processo por improbidade administrativa movido pelo Ministério Público.

Francisca foi secretária municipal de educação da Prefeitura de Parnamirim entre janeiro de 2017 e fevereiro de 2018, ocasião em que manteve um contrato de aluguel considerado irregular para ao  Programa Esporte e Lazer na Cidade, Vida Saudável. O aluguel era pago, mas o programa não era desenvolvido pela gestão, segundo o Ministério Público. “Fica claro, portanto, que não subsistia razão para a Secretaria Municipal realizar a locação do referido imóvel, uma vez que o programa não existia, não era desenvolvido por esse órgão público, aliás, não era realizado no âmbito de todo o Município de Parnamirim, por consequente, está patente o vício de origem dessa locação”, diz a denúncia.

A investigação concluiu também que os pagamentos eram feitos sem a devida comprovação dos serviços efetuados.

Incluindo o período anterior à posse de Francisca (2015 e 2016), o MP estima-se que a Prefeitura de Parnamirim tenha tido um prejuízo de R$ 319.612,65 (trezentos e dezenove mil, seiscentos e doze reais e sessenta e cinco centavos).

O MP pede que a Justiça Potiguar determine a devolução dos recursos por parte de Francisca e da sua antecessora, Vandilma Maria de Oliveira.

Contas reprovadas

Candidata a prefeita de Parnamirim em 2020, ocasião em que recebeu 2.584 (3,19%) votos, a professora Francisca Henrique teve as contas de campanha reprovadas pela Justiça Eleitoral.

Francisca fez um depósito bancário em espécie na conta bancária de R$ 15 mil quando o limite é de R$ 1.064,10. A forma como depósito foi feito não permite o rastreio do recurso, o que é irregular.

Ela ainda tentou apresentar documentos em sua defesa, mas as provas foram rejeitadas por terem sido entregues fora do prazo.

O caso de Francisco é parecido com o que levou o ex-deputado estadual Sandro Pimentel (PSOL) a perder o mandato e ficar inelegível por oito anos.

Confira os processos clicando nos links abaixo:

ACP – CONTRATO DE LOCAÇÃO – DANO AO ERÁRIO E VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS

Reprovação de contas na Justiça Eleitoral