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Rogério usa Styvenson como paredão contra Allyson e Álvaro para repetir estratégia fracassada de Henrique Alves

O senador Rogério Marinho (PL) é muito menos do que um político que se julga como sendo uma pessoa pública de fora do Tiktok. Ele sabe das pautas impopulares que defende e o quanto será difícil para ele vencer uma eleição majoritária em dois turnos.

A vitória para o Senado em 2022 só foi possível graças a uma conjunção de fatores, como a divisão dos votos lulistas e o fato de ser uma eleição de maioria simples.

Para o Governo do Estado, Rogério sabe que para vencer com discurso bolsonarista num Estado lulista ele vai precisar eliminar qualquer concorrência na direita numa eleição de dois turnos.

Uma delas, Rogério já resolveu. Vai colocar o senador Styvenson Valentim (PSDB) para disputar a reeleição em 2026.

Agora Styvenson é colocado como um paredão dos interesses de Rogério. Colocar Styvenson como nome para o Governo no levantamento do Instituto Paraná Pesquisas não faz sentido na análise de cenário.

A não ser para atender Rogério no objetivo de baixar a bola dos principais nomes da direita na disputa pelo Governo do Rio Grande do Norte: o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (UB) e o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos).

Na pesquisa, do instituto que trabalha para o PL, Styvenson lidera na frente de Allyson e Álvaro. Já para o Senado, Styvenson e Álvaro seriam os eleitos.

Para Allyson, o recado é de que ele não é tão favorito quanto pensa. Para Álvaro o aviso é de que é mais fácil ele se eleger senador.

No fundo, Rogério quer todos fora da disputa para polarizar com o PT, apostando no desgaste da governadora Fátima Bezerra.

Lembra muito a estratégia de Henrique Alves (na época MDB) para o Governo em 2014. Ele seduziu a líder nas pesquisas para Governo e Senado, Wilma de Faria (na época no PSB), com a ideia de que era mais fácil ela se eleger senadora.

No final, deu Robinson Faria (na época no PSD) governador e Fátima Bezerra senadora.

A história de Rogério está em construção, mas o recado de Henrique vem do passado.

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Styvenson faz vídeo distorcendo a aplicação dos recursos da reforma do Hospital Tarcísio Maia e reforçando fake news bolsonarista

O senador Styvenson Valentim (PSDB) gravou um vídeo indignado com a demora na aplicação da emenda de R$ 12 milhões para a reforma do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).

Num dos trechos do vídeo, o parlamentar insinua que “R$ 5 milhões” para a compra de equipamentos não foram aplicados.

O problema é que em 2023, o senador recebeu um documento com as fotos e o detalhamento dos valores dos equipamentos adquiridos que totalizam R$ 4.974.686,00.

Outra imprecisão é que ele afirma que os recursos foram enviados há cinco anos, mas segundo documento assinado pela então secretária estadual de saúde Lyane Ramalho, a emenda chegou as contas do Governo do Estado em 11 de junho de 2021 e os primeiros equipamentos chegaram em 15 de dezembro.

“Após o início da aquisição dos itens, praticamente todos os meses foram entregues equipamentos obtidos com os recursos da emenda. Vale aqui enfatizar a aquisição de 2 gabinetes de anestesia, 1 foco cirúrgico, 1 mesa cirúrgica e 1 arco cirúrgico, que possibilitaram a abertura da quarta sala do centro cirúrgico, que se encontrava fechada há vários anos. Até o momento, o hospital recebeu 432 itens, de um total de 475 itens constantes na proposta de emenda”, diz o ofício enviado 12 de setembro de 2023.

No vídeo Styvenson chama a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) de assassina e reproduz uma fake news bolsonarista sobre o homem flagrado deitado no chão do corredor do Hospital Tarcísio Maia.

A história já foi esclarecida. O homem já tinha recebido alta e se deitou no chão por vontade própria.

Confira os documentos:

Confira o Ofício respondido a Styvenson

CONFIRA O REGISTRO FOTOGRÁFICO DOS EQUIPAMENTOS_1200-12

Confira o vídeo de Styvenson:

 

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Styvenson levanta dúvidas sobre repasse de emenda e faz Allyson cumprir obrigação

O senador Styvenson Valentim (PSDB) gravou um vídeo na quinta-feira em que cobra do prefeito Allyson Bezerra (UB) o pagamento da emenda de R$ 11 milhões para a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de Mossoró (Apamim) que está nas contas do município desde 13 de dezembro.

No vídeo, o senador demonstrou preocupação com a possibilidade de em vez de fazer o repasse imediato o prefeito ter aplicado o recurso federal no Certificado de Depósito Bancário (CDB), o que teria rendido em quase três meses R$ 270 mil aos cofres municipais. “Quando for passar para Apamim vai passar os R$ 11 milhões mais o rendimento?”, questionou.

“Se fosse você que tivesse pego dinheiro público e tivesse aplicado e ficado com o rendimento… isso aí no Código Penal tem nome, viu gente!”, finalizou.

Coincidência ou não, o dinheiro foi repassado para a conta da Apamim no dia seguinte.

Contexto

Quando uma emenda federal é repassada a uma instituição filantrópica de saúde, como a Apamim, as prefeituras são meras intermediárias e devem fazer o repasse imediatamente.

Confira o vídeo:

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A gota d´água que fez Styvenson trocar de partido

O senador Styvenson Valentim chegou ao seu terceiro partido em sete anos de vida pública. Foi eleito pela Rede em 2018, mas logo no início do mandato migrou para o Podemos.

No sábado ele desembarcou no PSDB.

Mas o que está por trás dessa nova mudança?

Styvenson perdeu protagonismo com a mudança de comando no Senado. Ele deixou de ser o quarto secretário da mesa diretora e perdeu a liderança do Podemos para o mineiro Carlos Viana.

Tudo isso significa menor a cesso as emendas que ele distribui nos municípios e faz delas um meio de promover a reeleição ano que vem.

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Styvenson vai para o PSDB, mas comando do partido no RN segue com Ezequiel

O senador Styvenson Valentim acaba de trocar o Podemos pelo PSDB. Esse é o terceiro partido do parlamentar que se elegeu pela Rede e passou os últimos cinco anos filiado ao Podemos.

A chegada de Styvenson ao PSDB em nada altera a estrutura do partido no Rio Grande do Norte. O presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza segue no comando do diretório estadual até dezembro de 2025, quando se encerra o mandato.

A filiação de Styvenson ao PSDB é uma articulação dos tucanos para voltar a ter estrutura de liderança no Senado. Outro parlamentar do Podemos que foi para o tucanato é o paranaense Oriovisto Guimarães.

“Os senadores Oriovisto e Styvenson entenderam o momento pelo qual o PSDB passa e vêm para colaborar, ajudar e fortalecer o partido no momento em que ele precisa de parlamentares como eles. Eles compreenderam isso e estão ao nosso lado”, disse o até então único senador tucano Plínio Valério (PSDB-AM) ao Jornal Valor Econômico.

Cada partido precisa ter no mínimo três senadores para ter acesso ao colegiado de líderes e uma sala de reuniões. Além disso, Styvenson deixa hoje a quarta secretaria da mesa, o que diminui a sua influência no parlamento que será amenizada com um partido mais estruturado.

A presença de Styvenson no PSDB está também em um contexto em que o tucanato discute uma fusão com o PSD.

Já no Rio Grande do Norte há uma convivência respeitosa entre o senador e Ezequiel Ferreira, mas outro lado o primeiro é opositor da governadora Fátima Bezerra e do presidente Lula enquanto o segundo é aliado de ambos.

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Oposição antecipa debate sobre 2026

Ainda estamos em janeiro de 2025, mas a cabeça da oposição está em outubro de 2026. Por isso nomes como Rogério Marinho (PL), Álvaro Dias (Republicanos), Styvenson Valentim (PODE) e Allyson Bezerra (UB) estão se mexendo com muita intensidade nos planos majoritários para eleição vindoura.

Rogério adota a postura de líder da extrema direita que vai escolher, sem combinar com o povo, quem disputa Governo e Senado. O plano é isolar o mais forte concorrente da direita, Allyson Bezerra.

A chapa dos sonhos de Rogério é formada por ele para o Governo e Styvenson e Álvaro Dias disputando as duas vagas para o Senado.

Allyson, por sua vez, aposta na única pesquisa em nível estadual para o Governo divulgada até aqui que o coloca como líder de intenção de voto.

O prefeito não assume a candidatura, mas age como candidato recebendo uma romaria de prefeitos e vereadores de outros municípios no Palácio da Resistência. Além disso, ele tem planos de criar escritórios da Prefeitura de Mossoró em outras cidades.

Allyson está em franca campanha e tem como principal aliada a sendora Zenaide Maia (PSD) e a mentoria do ex-senador José Agripino, presidente do União Brasil.

A oposição deu o pontapé inicial enquanto a base governista fica em silêncio.

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Chantagem com emendas e promessa de Femurn distribuindo recursos federais decidem disputa

A vitória de Babá Pereira (UB) não foi um reconhecimento por ele ter sido um bom presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn).

A passagem dele pelo cargo no biênio 2021/22 foi bastante controversa a ponto de ele ser derrotado na tentativa de se reeleger. Babá foi bastante omisso em relação a várias lutas.

No entanto, no fim da gestão havia um plano de tornar a Femurn um local de distribuição de recursos federais para os municípios que ele pretende implementar como estratégia para se eleger deputado federal em 2026.

Some-se a isso a chantagem pública feita pelo senador Styvenson Valentim (PODE) que ameaçou encerrar parcerias com prefeitos caso Babá fosse derrotado.

Nos bastidores, com mais habilidade, o senador Rogério Marinho (PL) também fazia a mesma coisa.

Cada um dos senadores tem direito a R$ 60 milhões em emendas para distribuir. É dinheiro que faz a diferença em um estado com a maioria esmagadora de municípios com menos de 10 mil habitantes.

Isso não quer dizer que o Governo Fátima não tenha suas falhas nesse processo. Há atrasos nos repasses do ICMS, inclusive com omissão da gestão do ex-presidente Luciano Santos (MDB).

Houve uma atuação muito discreta da governadora nas eleições municipais do ano passado que se soma a sensação de que há pouca perspectiva de futuro com a atual gestão estadual enquanto Rogério e Styvenson estão com projetos bem claros para 2026 com disputa pelo Governo e reeleição ao Senado.

Mas o ponto decisivo foi o jogo com as emendas e o Governo do Estado não teve condições de competir.

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Candidato de Rogério vence eleição da Femurn

O candidato do senador Rogério Marinho (PL) a presidente da Femurn, Babá Pereira (PL) foi eleito presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn).

Ele recebeu 109 votos contra 52 do prefeito de Pedra Grande Pedro Paulo (PSDB).

Babá é ex-prefeito de São Tomé e já presidiu a Femurn. Ele contou com o apoio de Rogério, que articulou a postulação nos bastidores, e do senador Styvenson Valentim (PODE), que fez ameaças públicas aos prefeitos.

Babá se torna candidato forte a deputado federal nas eleições de 2026.

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Eleição da Femurn ocorre hoje e é decisiva para planos de Rogério eliminar rivais na direita

Hoje 167 prefeitos potiguares votam na eleição da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn). A eleição é fundamental para os planos do senador Rogério Marinho (PL), líder do bolsonarismo no Estado.

Marinho quer eleger o ex-prefeito de São Tomé Babá Pereira (PL), que já presidiu a entidade.

Os planos de Marinho são claros: fortalecer a candidatura de Babá a deputado federal em 2026, prejudicando os deputados Benes Leocádio (UB), João Maia (PP) e Robinson Faria (PL).

Os três possuem uma pauta municipalista e contam com o apoio de prefeitos para se elegerem. Babá presidente da Femurn tornaria a entidade um foco de distribuição de emendas de Rogério e do senador Styvenson Valentim (PODE).

Além de fortalecer Babá, a estratégia seria importante na candidatura de Rogério ao Governo e na reeleição de Styvenson.

Assim, Rogério eliminaria rivais na direita e focaria nos planos de eleger Babá deputado e ganhar o Governo do Estado.

 

 

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Styvenson troca status de político “independente” para bucha de canhão de Rogério Marinho

Eleito em 2018 na esteira do discurso antipolítica, o senador Styvenson Valentim (PODE) sempre se orgulhou de ser um político independente a ponto de ser acusado de ser arrogante, intransigente e inábil.

Mas a derrota vexatória nas eleições para o Governo do Estado em 2022, fez Styvenson rever os conceitos e entender que é necessário fazer política.

Ele abriu mais o diálogo, mas não conseguiu sair da linha da arrogância, intransigência e inabilidade política. Foi assim no vídeo em que mandou o recado aos prefeitos que não vão votar em Babá Pereira (PL), candidato do senador Rogério Marinho (PL) a presidente da Femurn.

A fala foi considerada desastrosa nos bastidores da política.

Styvenson abandonou o estilo independente para servir de bucha de canhão para Rogério Marinho, que tem atuado de forma discreta na eleição da Femurn, focando nas articulações de bastidores, como costumam fazer os líderes políticos do Estado neste tipo de eleição.

Styvenson colheu o desgaste, Rogério segue bem na fita com os prefeitos ainda que perca a eleição para o prefeito de Pedra Grande, Pedro Paulo (PSDB).