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Nova sigla vai alterar pouco o quadro partidário no RN

O novo partido que vai nascer da fusão entre DEM e PSL vai alterar muito pouco o quadro partidário no Rio Grande do Norte pelo menos por ora.

A junção DEM/PSL vai gerar um partido com o maior número de deputados federais no país, mas no Rio Grande do Norte a tendência é que a única cadeira, a de General Girão (PSL), seja perdida. É que o DEM potiguar não tem assento na Câmara e Girão tende a não ficar no novo partido.

Por outro lado, o novo partido ficará com apenas um deputado estadual, Getúlio Rego (DEM), tendo em vista que o único membro da Assembleia Legislativa eleito pelo PSL, Coronel Azevedo, está no PSC.

Em número de prefeitos a coisa não muda. É que o DEM tem 17 e o PSL nenhum. Já entre vereadores a alteração é mínima porque o PSL tem apenas três e o DEM 129, totalizando 132.

O quadro partidário no RN fica praticamente inalterado com a nova sigla.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 23 set 2021 – Agripino no comando do partido que nasce do DEM-PSL

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Partido que vai surgir da fusão entre PSL e DEM deverá ter comando de José Agripino no RN

Ainda sem número e nome definidos, o partido que vai surgir da fusão entre PSL e DEM deverá ficar sob o comando do ex-senador José Agripino Maia, atual comandante do DEM no RN.

Em conversa com o Blog do Barreto, Agripino disse que as direções nacionais dos dois partidos lhe ofereceram o comando da sigla. “Tanto pelo PSL como pelo Democratas me foi oferecido o comando do partido no Estado, o que para mim é um fato honroso”, frisou.

Agripino disse que o comando da nova sigla contou com intensa participação dele e servirá como alavanca para unir o centro democrático. “Participei ativamente. Defendi essa fusão como grande chance para a união do centro”, acrescentou.

Sérgio Leocádio

Leocádio abre mão de presidir novo partido (Foto: reprodução)

Se depender do presidente do PSL potiguar, o delegado Sérgio Leocádio, Agripino ficará com o comando do partido. O terceiro colocado nas últimas eleições para prefeito de Natal disse que abre mão do comando da nova sigla no Estado. “Não tenho vaidade não. Abro mão da presidência, o que eu não abro mão é das minhas convicções”, declarou ao Blog do Barreto.

Assim como José Agripino, Leocádio disse querer uma mudança no país a partir de uma candidatura da chamada terceira via. Sobre esse tema, ele disse ter conversado com o presidente nacional do PSL e que a ideia é se afastar do “extremos”. “Sou defensor da terceira via, mas entre Lula e Bolsonaro eu voto em Bolsonaro porque sou de direita”, disse.

Ele disse ver a fusão como positiva: “A princípio eu vejo com bons olhos porque os detalhes estão sendo finalizados pelas executivas nacionais. Existem algumas resistências em alguns estados porque exige uma engenharia política”, analisou.

Leocádio disse ainda não ter aproximação com o ex-senador. “Mas respeito muito ele. Sem problemas”, complementou.

Pré-candidato a deputado federal, ele falou que vê com bons olhos a possível vinda do presidente da Câmara Municipal de Natal Paulinho Freire (PDT) para o novo partido, que deve disputar o mesmo cargo. “Vejo isso como algo bom”, avaliou.

O DEM aprovou a fusão e falta agora o PSL se reunir para referendar.