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A greve dos professores de Mossoró e RN é justa! Falta os de Natal

A greve dos professores de Mossoró e do Rio Grande do Norte é justa. Mais que isso é um direito de qualquer categoria que se ver impedida de ter um direito atendido.

Pagar um piso nacional dos professores é uma obrigação de qualquer gestor. Negociar é um dever político.

A governadora Fátima Bezerra (PT) vinha negociando o pagamento do reajuste de 14,95% dos professores, mas a proposta de parcelar em duas vezes não agradou e a categoria aprovou um indicativo de greve para o dia 27.

Se os professores do Estado têm razão em estar em greve com negociação permanente e proposta, imagina os de Mossoró onde o prefeito Allyson Bezerra (SD) vinha se recusando a negociar ao ignorar os pedidos de audiência e sua equipe só se reuniu com o sindicato após um indicativo de greve?

Até agora o prefeito não apresentou nenhuma proposta e o pior: tenta jogar a sociedade contra os professores da Rede Municipal de Ensino.

Uma péssima ideia, diga-se de passagem.

Pior é em Natal onde o prefeito Álvaro Dias (Republicanos) ignora o piso desde 2020 e a categoria não tem forças para entrar em greve.

Os professores de Natal têm ainda mais razão para cruzar os braços.

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Professores da rede estadual rejeitam proposta do Governo e marcam indicativo para 27 de fevereiro

Assembleia dos Trabalhadores em Educação da Rede Estadual de Ensino aprovou nesta quinta-feira, 16, indicativo de greve para o dia 27 de fevereiro.

Os professores rejeitaram a proposta do Governo do Estado que previa parcelar em duas vezes o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

A primeira parcela seria quitada em maio referente 5,79% e a segunda e última em dezembro, de 8,66%.

O retroativo de 2023 só começaria a ser pago em maio de 2024.

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Professores rejeitam proposta do governo

Reunidos/as em Assembleia na manhã desta quinta-feira (24/02), trabalhadores/as em Educação avaliaram e rejeitaram a mais recente proposta do Governo para o reajuste de 33,24% do Piso Salarial 2022.

O entendimento da categoria, compartilhado pela diretoria do SINTE, é que a nova proposta é insuficiente, com um percentual baixo previsto para março; tempo de implementação da segunda e terceira parcelas muito extenso; e ausência de informações sobre o retroativo. Portanto, é passível de melhorias e, nesse sentido, os/as trabalhadores/as deliberaram por cobrar do Governo a apresentação de uma nova proposta que contemple as demandas dos/as profissionais/as em Educação.

A categoria também deliberou os seguintes encaminhamentos:

03/02 – Reunião do comando de greve.

04/02 – Assembleia de Greve da Rede Estadual, 14h, Escola Estadual Winston Churchill.

08/03 – Caminhada. Concentração às 14h30 na praça Gentil Ferreira (Alecrim) com direção à praça 7 de setembro (Cidade Alta).

A PROPOSTA

Apresentada pelo Governo do Estado ao SINTE/RN na tarde de 23/02, durante audiência na Secretaria Estadual de Educação, a proposta foi repassada à categoria na Assembleia de 24/02, realizada na Escola Estadual Winston Churchill. A proposta, rejeitada, prevê:

Para todos/as os professores/as que recebem abaixo do valor do Piso 2022 (R$3.845,63): reajuste de 33,24% em março, retroativo a janeiro.

Para os demais educadores/as, que atualmente recebem valor acima do Piso, implantação de percentuais cumulativos, sendo: 14% em março; 4% em novembro; e 12,38% em dezembro

Fonte: Sinte/RN