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Vereadores debate LDO com representantes da Prefeitura de Mossoró

Em mais uma etapa para aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, a Câmara Municipal de Mossoró debateu o projeto da LDO, hoje (26), em audiência pública. Representaram a Prefeitura a secretária municipal de Finanças e interina de Planejamento, Orçamento e Gestão, Tatiane Paula, e o consultor geral do Município e secretário interino de Governo, Rodrigo Forte.

Também compuseram a mesa principal o presidente da Câmara, Lawrence Amorim (PSDB), depois substituído na presidência da audiência pelo presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade (COFC), vereador Marckuty da Maisa (União Brasil); e o professor Adonias Vidal, da Pró-reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern

Coube a Tatiane Paula apresentar síntese da LDO, contida no Projeto de Lei do Executivo 101/2024. A secretária pontuou que as diretrizes da LDO são as junções entre Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA). “É elaborada com metas que pretendemos alcançar. Também dispõe sobre as despesas e receitas, e com base nessas metas estruturarmos o orçamento de 2025”, explica.

Críticas

Primeira a discursar na tribuna, a vereadora Marleide Cunha (PT) alertou que, ao prevê apenas 1,2% da receita do Município para emendas parlamentares, a LDO fere as constituições Federal e Estadual, que estipulam a reserva de 2% da receita corrente líquida. Outro problema, segundo ela, é a impossibilidade da correção de emendas que sejam declaradas inaptas pelo Executivo.

O vereador Tony Fernandes (Avante), líder da oposição, também criticou o 1,2% e o não pagamento de emendas pela Prefeitura. E chamou atenção para o percentual que o Executivo pode remanejar no Orçamento sem autorização da Câmara. “Deveria ser de 25%, no máximo, e já é alto, se comparado a outros entes. Mas a LDO traz o mínimo de 25%. Isso tira autonomia da Câmara e dá liberdade sem limites ao gestor”, disse.

Transparência

Secretário da Comissão de Orçamento, o vereador Lucas das Malhas (União Brasil) garantiu que, na LDO 2025, o colegiado continuará agir “com total transparência e orientação dos técnicos efetivos da Câmara”. Ele foi seguido pelo vereador Francisco Carlos (União Brasil), que ressaltou que, pela primeira vez, a Prefeitura cumpriu (2023) o investimento mínimo 30% em educação, conforme lei por ele idealizada.

Na sequência, o vereador Costinha (União Brasil) parabenizou Câmara e Prefeitura, que, com audiências públicas dos orçamentos de 2022 a 2025, cumpre o princípio da transparência na elaboração orçamentária. O vereador Omar Nogueira (PV) cobrou pagamento de emendas impositivas, e o vereador Paulo Igo (MDB) frisou que, pelo terceiro ano o orçamento de Mossoró supera R$ 1 bilhão, mas faltam políticas públicas.

Também se pronunciaram na audiência a assessora parlamentar Daniele Rodrigues, o servidor aposentado Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha”, e o conselheiro tutelar Ilton Nolasco. Participaram ainda os vereadores Genilson Alves (União Brasil), Raério Araújo (União Brasil), Wiginis do Gás (União Brasil), Marrom Lanches (União Brasil), Edson Carlos (União Brasil), Ricardo de Dodoca (União Brasil) e Zé Peixeiro (Republicanos).

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Câmara encaminha LDO para sanção

Por meio do Ofício 425/2023-DL-CMM, a Câmara Municipal de Mossoró encaminhou à Prefeitura para sanção, hoje (12), a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO/2024). O Legislativo fez o encaminhamento, após aprovar a redação final do Projeto de Lei do Executivo 52/2023, nesta quarta-feira.

Com o envio para a sanção, a Câmara conclui a tramitação da LDO na Casa, após três meses. Preparatório ao Orçamento Anual da Prefeitura, o projeto deu entrada no Legislativo dia 14 de abril deste ano. Foi discutido em audiência pública, dia 27 do mesmo mês, e aperfeiçoado através de emendas parlamentares.

O plenário aprovou o texto, com cinco alterações, das quais quatro validadas na primeira votação, em 7 de junho, e uma no segundo turno, ontem (11).

As emendas preveem na LDO a oferta de cursinho público de preparação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); 50% de aplicação em ações e serviços públicos de saúde; implantação e funcionamento do Conselho de Políticas Públicas para Mulher e duas correções de formalidades textuais, como remanejamento de 25%.

Ainda na sessão de hoje, o plenário aprovou a Mensagem de Veto Parcial do Executivo nº 5/2023, referente ao artigo 5º do Projeto de Lei do Legislativo 141/2023, de autoria da vereadora Carmem Júlia (MDB) e que cria a Campanha Permanente para Conscientização para Doação de Leite Materno em Mossoró.

Missão cumprida

Sobre a conclusão da LDO, o presidente da Câmara, Lawrence Amorim (Solidariedade), considera avanço para o município. “O Poder Legislativo, dessa forma, cumpre mais um dever legal, ao aprovar a lei que vai embasar o Orçamento da Prefeitura para o próximo ano. Parabéns a todos os envolvidos nesse trabalho”, diz.

Ao aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o plenário da Câmara Municipal iniciou o recesso parlamentar. As sessões serão retomadas dia 1º de agosto. Contudo, os demais setores da Casa, como departamentos administrativos e gabinetes parlamentares, continuarão a funcionar nesse período.

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Câmara aprova em primeiro turno LDO 2024

O plenário da Câmara Municipal de Mossoró aprovou hoje (7), em primeiro turno, com 14 votos favoráveis e 6 abstenções, a de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2024.

Prevista no Projeto do Executivo 52/2023, a LDO lança bases para o orçamento da Prefeitura para o próximo ano, a ser votado na Câmara em dezembro (Lei Orçamentária Anual).

Antes da votação, o plenário leu o parecer ao projeto da Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade (COFC), que rejeitou 36 emendas e aprovou outras quatro. Essa decisão prevaleceu na aprovação na LDO.

As emendas aprovadas inserem na Lei a oferta de cursinho público de preparação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); 50% de aplicação em ações e serviços públicos de saúde; implantação e funcionamento do Conselho de Políticas Públicas para Mulher e correção de formalidades textuais.

Discordâncias

O plenário aprovou a LDO, sob protestos de vereadores da oposição. Líder da bancada, o vereador Tony Fernandes (Solidariedade) anunciou discordância com pontos do projeto.

Entre eles, segundo o parlamentar, a impossibilidade de pedido de vista de emendas na Comissão de Orçamento; percentual destinado a emendas impositivas menor do que o nacional e alto limite de remanejamento no orçamento sem a necessidade de autorização da Câmara.

Esse desacordo provocou abstenções. O vereador Ozaniel Mesquita (União), por sua vez, justificou a abstenção, porque, tendo assumido o mandato semana passada, não participou da discussão da LDO. Além dele e de Tony Fernandes, abstiveram-se os Marleide Cunha (PT), Carmem Júlia (MDB), Omar Nogueira (Patriota) e Paulo Igo (Solidariedade).

Por outro lado, o vereador Lucas das Malhas, relator do projeto na COFC, assegurou que a análise da LDO “se ateve a critérios técnicos, sob orientação de servidores efetivos da Câmara, e que o relatório foi aprovado na comissão de forma legal e legítima, pela maioria dos membros do colegiado”.

Com a aprovação em primeiro turno, a LDO ainda precisará ser votada em segundo turno e em redação final, ainda sem data definida.

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Vereadores apresentam 40 emendas a LDO 2024

O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 recebeu 40 emendas, lidas em plenário na sessão de hoje (9). Propostas de alteração ao texto original, as emendas são de autoria dos vereadores e vereadoras e foram despachadas à Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade (COFC).

Trata-se de mais uma etapa na Câmara da análise da LDO, prevista no Projeto de Lei do Executivo n° 52/2023. A LDO lança as bases para elaboração do orçamento anual da Prefeitura – a Lei Orçamentária Anual (LOA), votada em dezembro.

A Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade tem até o próximo dia 26 para decidir sobre as emendas e emitir parecer ao projeto da LDO.

Próximo dia 30, estão previstas a leitura da decisão acerca das emendas e a primeira votação do Projeto de Lei do Executivo n° 52/2023.

A segunda votação está agendada para o dia de junho e a votação da redação final, para 14 de junho, a partir de quando a Câmara enviará o projeto da LDO à Prefeitura para sanção e, assim, tornar-se lei municipal.

Fonte: CMM