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Servidora acusada de mentir na CPI rebate Kelps

Magaly é acusada de mentir e se defende (Foto: Eduardo Maia)

A diretora do Lacen, Magaly Cristina Bezerra Câmara, foi acusada de mentir na CPI da covid da Assembleia Legislativa pelo deputado estadual Kelps Lima (SD).

Segundo o parlamentar relatou na sessão de ontem Magaly mentiu no dia 18 de agosto ao dizer que não tem empresas em seu nome sendo que na Junta Comercial foram detectadas três.

Ela disse ter sido vítima de uma confusão quando o deputado formulou a pergunta: “Quando do interrogatório na CPI, ao ser questionada pelo Deputado Kelps de “ser proprietária de alguma empresa” ficou para mim entendido como empresa prestadora ou fornecedora de serviços ou insumos ao poder público estadual o que de fato nunca fui. Daí a minha negativa. Não considerei, que empresa privada, sem relação com poder público tivesse relação com o objeto da CPI”.

Ela reforçou que não tem qualquer empresa prestando serviço ao poder público e ofereceu os sigilos para comprovar.

Kelps anunciou que ela passa a condição de investigada e vai prestar um novo depoimento.

Confira a nota de Magaly:

Eu, Magaly Cristina Bezerra Câmara, CPF:273.893.754-34, JAMAIS tive, ou tenho, firma na Paraíba.

Sou sócia em dois laboratórios de patologia clínica em Natal, um deles sem movimento nos últimos dois anos, e outro uma pequena empresa(ME) que realiza exames laboratoriais privados e que não presta nenhum serviço a NENHUM órgão público, muito menos ao governo do estado do RN.

Quando do interrogatório na CPI, ao ser questionada pelo Deputado Kelps de “ser proprietária de alguma empresa” ficou para mim entendido como empresa prestadora ou fornecedora de serviços ou insumos ao poder público estadual o que de fato nunca fui. Daí a minha negativa. Não considerei, que empresa privada, sem relação com poder público tivesse relação com o objeto da CPI.

Estou disposta a entregar cópia do meu imposto de renda e dos meus extratos bancários dos últimos três anos, assim como dos laboratórios do qual sou sócia para comprovar esta afirmação.

Magaly Cristina Bezerra Câmara