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Editorial

É papel do jornalismo informar se o decreto do fechamento do comércio está sendo cumprido

Comércio fechado é fundamental contra o coronavírus segundo os especialistas (Foto: cedida)

Em tempos de irracionalidade dobrando a aposta nas redes sociais é necessário explicar o óbvio: a necessidade da imprensa noticiar os fatos doa a quem doer. Não está fácil, mas o Blog do Barreto se esforça ao máximo para cumprir suas obrigações relativas ao interesse público.

Dentre as diretrizes da linha editorial desta página está a defesa do desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte com atenção especial para Mossoró. Divulgamos com entusiasmo quando nossas cadeias produtivas se expandem e alertamos quando empregos estão em risco.

É o nosso papel!

Em tempos de pandemia provocada pelo novo coronavírus algumas pessoas insistem em não entender que a saúde das pessoas está em risco. O vírus tem baixa letalidade, mas é facilmente transmitido colocando todos em risco.

No último sábado faleceu um professor da UERN. Foi a primeira vítima da Covid-19 no Rio Grande do Norte.

As autoridades de saúde recomendam que o comércio seja fechado. A prefeita Rosalba Ciarlini e a governadora Fátima Bezerra acataram a orientação a assinaram decretos neste sentido. As entidades patronais endossam a decisão.

O editor desta página recebeu vários prints de ataques abaixo da linha da cintura por causa do trabalho fiscalizador em cima do cumprimento dos decretos. É papel da mídia fazer isso. Comerciários nos procuram, pessoas que vão às farmácias do centro ficam estarrecidas com o descumprimento da medida. Os comerciantes que se colocam em sacrifício se sentem ultrajados.

Portanto, culpar o editor desta página é atacar a parte mais frágil desta história. Acima dele estão as autoridades de saúde, as governantes e as entidades patronais. O papel desta página é noticiar se o decreto está ou não sendo cumprido.

Para isso contamos com a ajuda de valorosos leitores que colaboram para a informação chegar a todos os mossoroenses.

Esta página entende a preocupação dos pais e mães de família que dão o sangue diariamente no comércio local. Por isso defendemos subsídios governamentais bem como a garantia de renda mínima para os trabalhadores. É um momento difícil, mas a saúde das pessoas tem que está em primeiro lugar.

Não é hora de picuinhas nem de ataques levianos. É hora de união. Entender o papel da imprensa e da ciência é fundamental.

Comércios ressuscitam vidas não.