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Câmara aprova redação final da reforma da previdência municipal

Com 21 votos favoráveis, a Câmara Municipal de Mossoró aprovou, hoje (25), a redação final do projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município nº 01/2022, que estabelece mudanças na Previdência da Prefeitura.

Após concluir a votação em duas sessões extraordinárias, a Mesa Diretora da Casa promulgou a Emenda à Lei Orgânica, de número 11, enviou o Ato à Prefeitura para publicação no Jornal Oficial de Mossoró (JOM).

A Emenda nº 11 resulta do projeto enviado pelo Poder Executivo, em 1º de fevereiro, para adequar a Previdência do Município à Emenda Constitucional n° 103/2019 (Reforma da Previdência Federal).

Consenso

Na votação, o vereador Genilson Alves (Pros), líder do Governo na Câmara, destacou o consenso em torno da matéria, que, apesar de complexa, foi aprovada na Câmara em 25 dias.

“Reconheço a dedicação e a sensibilidade de todos os envolvidos na exaustiva discussão das últimas semanas. Construímos um consenso para diminuir os efeitos do projeto para o servidor”, avaliou.

Vereadora de oposição, Marleide Cunha (PT) seguiu na mesma linha: “Tentamos diminuir ao máximo o impacto para o servidor. Infelizmente, não conseguimos reduzir a contribuição de 14%”, lamenta.

Contudo, espera redução da alíquota no futuro. “Que o Município agora faça a sua parte, como concurso público”, afirmou. Servidores efetivos contribuem com o Previ; já comissionados, com o INSS.

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Câmara faz sessões extraordinárias hoje para finalizar reforma da previdência

A Câmara Municipal de Mossoró realizará duas sessões extraordinárias, nesta sexta-feira (25). A primeira, às 9h, para votação em segundo turno do projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município nº 01/2022.

De autoria da Prefeitura, a proposta adequa regras do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) de Mossoró à Emenda Constitucional n° 103, de 12 de novembro de 2019 (Reforma da Previdência).

A segunda sessão extraordinária será realizada em seguida, para leitura da redação final do projeto, pois recebeu 11 emendas dos vereadores (a), na primeira votação do texto, no último dia 15.

A votação de amanhã, portanto, cumpre o intervalo regimental de dez dias entre os dois turnos. Simbólica, a segunda votação referendará a anterior. As sessões serão transmitidas ao vivo pela TV Câmara.

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Três fatores foram fundamentais para o prefeito escapar do desgaste na reforma da previdência municipal

O prefeito Allyson Bezerra (SD) conseguiu algo raro: fazer uma reforma da previdência sem grandes desgastes e olhe que ele até se esforçou para passar por sobressaltos maiores com a tentativa inicial de passar a matéria sem discussão e em regime de urgência. Mas no fim a proposta (ver AQUI) passou sem maiores desgastes.

Uma coisa eu garanto: não foi o eufemismo que apelidou a reforma de “adequação” à emenda constitucional 103 que blindou o prefeito. A adequação em si é uma reforma da previdência.

Pesou muito mais a honestidade intelectual da imprensa local, nem mesmo a ligada aos Rosados criou problemas, que compreendeu a previsão constitucional da reforma e não fez disso um cavalo de batalha.

Um fator decisivo foi o comportamento republicano da oposição e dos líderes sindicais que se limitou a cobrar diálogo e contribuir com a reforma reconhecendo ser inevitável fazê-la.

O terceiro aspecto é a altivez de seis vereadores governistas que fincaram pé e exigiram diálogo com as partes envolvidas. O bloco é formado por Paulo Igo (SD), Tony Fernandes (SD), Omar Nogueira (Patriotas), Lamarque Oliveira (PSC), Carmem Júlia (MDB) e Isaac da Casca (DC). Com a resistência ficou impossível não dialogar e o prefeito teve que ceder.

O diálogo seguido de acordo foi decisivo para aprovar a reforma com 11 emendas e pouco desgaste. Allyson perdeu a oportunidade de quebrar o paradigma propondo conversar antes do envio da proposta.

O PT apanhou muito mais por propor uma reforma em nível estadual após criticar a do plano federal do que Allyson que votou contra quando era deputado para apresentar a dele na condição de prefeito.

O prefeito de Mossoró teve um contexto privilegiado nessa história graças a uma combinação de fatores que não tivemos no plano estadual.

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Câmara aprova reforma da previdência municipal

Com 11 emendas, o Plenário da Câmara Municipal de Mossoró aprovou em primeiro turno, hoje (15), o projeto da Prefeitura de modificação à Lei Orgânica do Município, a fim de adequar regras do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) de Mossoró à Emenda Constitucional n° 103, de 12 de novembro de 2019 (Reforma da Previdência).

As emendas são de autoria dos 23 vereadores (a) e aperfeiçoam o Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 01/2022, encaminhado pelo Executivo à Câmara no último dia 1º. As modificações resultam de série de discussões sobre o projeto, tais como audiência pública, na Câmara, dia 7; reuniões na Prefeitura, dia 9, e na Câmara, ontem (14).

Durante a sessão, parlamentares ressaltaram a importância do diálogo e do consenso sobre a Reforma da Previdência do Município. “Não conseguimos diminuir todos os impactos ao servidor, mas diminuímos o possível”, avalia o vereador Cabo Tony Fernandes (Solidariedade), líder do bloco parlamentar Diálogo e Respeito.

O vereador Genilson Alves (Pros), líder do Governo, considera a Reforma de Mossoró mais branda do que as reformas da Previdência Federal e Estadual. “Nenhum gestor gostaria de encaminhar um projeto dessa natureza. Mas é dever legal e, em Mossoró, amenizamos os efeitos negativos ao servidor”, frisa.

Líder da oposição, o vereador Professor Francisco Carlos (PP) destaca obtenção de consenso em quase todos os pontos em discussão e, com isso, a melhoria substancial da proposta. “Incluímos questões importantes para o servidor municipal, fruto de diálogo coletivo do Poder Legislativo, sindicatos e outros atores”, ressalta.

Alterações

Entre as mudanças no texto original, segundo ele, estão aposentadoria especial de 52 e 55 anos para homens mulheres, respectivamente, e trabalhadores da saúde; redução da aposentadoria de professor para 53 a 58 anos; abono de permanência; aposentadoria por invalidez; retirada de regulamentação da reforma por decreto e alterações na lei Orçamentária de maneira indefinida e revisão da reforma no prazo de três anos.

O presidente da Câmara, Lawrence Amorim (Solidariedade), reiterou compromisso da Casa com o diálogo. “Conseguimos chegar ao entendimento, após amplo debate. Parabenizo os vereadores, líderes de blocos parlamentares, sindicatos, servidores, técnicos do Previ e da Câmara e demais envolvidos no trabalho”, reconhece.

Com a aprovação das adequações na Previdência Municipal em primeiro turno, a análise do projeto deverá ser concluída próximo dia 25, com votação em segundo turno, leitura da redação final e promulgação da Reforma pela Mesa Diretora da Câmara.

Emendas aprovadas

– Fixação de regra de transição para os servidores, cujas atividades tenham sido exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, com risco de vida ou associação desses agentes e que tenham ingressado ao serviço público municipal antes da promulgação desta emenda.

– Estabelecimento de idades mínimas no que tange à regra geral, às regras estabelecidas para os servidores que exercem funções de magistério, na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

– Enumeração, especificamente, dos tipos de benefícios previdenciários a cargo do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) municipal, com suas respectivas regras.

– Destaque a doenças graves, contagiosas ou incuráveis, bem como fixar o percentual dos maiores salários de contribuição para fins de cálculo de proventos de benefício previdenciário por incapacidade.

– Retificação do termo utilizado para o benefício previdenciário, qual seja, incapacidade permanente, tendo em vista referência à aposentadoria compulsória, bem como retificar o percentual para 85% dos maiores salários de contribuição a título de aposentadoria aqui mencionada.

– Especificação da regra de transição, com seu respectivo pedágio, para servidores que tenham ingresso ao serviço público até a promulgação da emenda.

– Determinação de regra geral para concessão de abono de permanência.

– Delimitação de regras do benefício previdenciário para os servidores que exerçam suas atividades com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde ou à integridade física ou com risco de vida ou associação desses agentes, elencando, inclusive, meios de provas para comprovar a referida condição.

– Vinculação de eventuais modificações no Plano Plurianual e na Lei Orçamentária ao exercício apenas de 2022.

– Determinação de cláusula de barreira para revisão dos dispositivos da presente emenda.

– Fixação de percentual dos maiores salários de contribuição para fixação dos cálculos de aposentadoria voluntária.

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Análise

Sexteto governista quebra paradigma com postura altiva na reforma da previdência

Apelidada pelo saudoso jornalista Emery Costa de “secretaria de assuntos legislativos” por causa da subserviência histórica ao inquilino de plantão do Palácio da Resistência a Câmara Municipal de Mossoró quebrou um paradigma esta semana.

Pela primeira vez em muitos anos de se perder na memória a casa adota uma postura altiva e de cumprimento do seu papel em um projeto importante.

O prefeito Allyson Bezerra (SD) decidiu enviar o projeto de reforma da previdência municipal sem ouvir os representantes dos trabalhadores.

A reação do Sindserpum e da oposição foi imediata. Apesar das pressões Allyson não conseguiu formar a maioria de 16 vereadores e olhe que ele tentou, sem sucesso, um apoio pontual de nomes da oposição.

Além da oposição que já cumpria seu papel a altivez do legislativo se deveu a um bloco parlamentar formado por seis vereadores a saber: Tony Fernandes (SD), Carmem Júlia (MDB), Omar Nogueira (Patriota), Paulo Igo (SD), Lamarque Oliveira (PSC) e Isaac da Casca (DC).

O sexteto foi fundamental para que não restasse a Allyson outra alternativa que não fosse negociar e na quarta-feira tivemos um encontro histórico em que o prefeito recebeu vereadores e sindicalistas e ficou decidido que o Sindserpum participaria de uma comissão para reformular a proposta e minimizar os impactos para os que ganham menos.

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Prefeito ouve Sindserpum e entidade vai integrar comissão que vai sugerir mudanças na reforma da previdência municipal

Uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira (09) no Palácio da Resistência com vereadores de todas as bancadas, representantes da PREVI/MOSSORÓ, o prefeito Allyson Bezerra e representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) discutiu como modificar pontos da reforma da previdência municipal e diminuir os impactos na aposentadoria dos servidores.

Após horas de debate, foi definido que uma comissão, composta por líderes de cada bancada, sindicato realizarão novas reuniões para debaterem os tópicos considerados mais prejudiciais e tentar modificá-los até chegar para votação final na Câmara.

Vale ressaltar que antes da reunião, o bloco recentemente criado na Câmara intitulado de “Diálogo e Respeito”, tomou a iniciativa de procurar o Sindiserpum para ouvir que demandas deveriam ser postas na mesa de negociações, somando-se ao bloco de vereadores de oposição e aos independentes.

O assessor jurídico do sindicato, advogado Lindocastro Nogueira, também participou da reunião e integrará a comissão que analisará a reforma.

“É um momento importante, graças à nossa pressão estamos conseguindo abrir os caminhos para um diálogo e iremos combater todo e qualquer malefício que identificarmos que possa comprometer a nossa aposentadoria”, comentou a presidente do Sindiserpum, Eliete vieira.

Fonte: Sindserpum

Nota do Blog: o prefeito deveria ter adotado essa postura desde o início do processo. Teria quebrado um paradigma.

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Que nem Rosalba: Allyson pressiona vereadores para aprovar reforma da previdência sem alterações

O prefeito Allyson Bezerra (SD) está pressionando os vereadores governistas para aprovar a reforma da previdência municipal em regime de urgência e sem negociar alterações com a classe trabalhadora.

A pressão está num nível tão alto que houve até visita de madrugada do líder governista Genilson Alves (PROS) na casa da vereadora Carmem Júlia (MDB).

O prefeito chegou a propor ir pessoalmente a Câmara defender a proposta, mas foi aconselhado a não se expor.

Há ameaças de tomar cargos e expulsão da bancada.

O projeto aumenta a alíquota de 11 para 14% sem poupar os que ganham menos e nas regras de transição alguns trabalhadores poderão trabalhar até 15 anos a mais.

Hoje a base governista teria apenas nove votos. São necessários 16 para aprovar a proposta. Por essa circunstância o prefeito está tentando apoio dentro da oposição abrindo conversas com Didi de Arnor (Republicanos), Gideon Ismaias (Cidadania) e Zé Peixeiro (PP).

A vereadora Marleide Cunha (PT) já colocou os servidores em sinal de alerta nas redes sociais. “ATENÇÃO, SERVIDORES! Fiquei sabendo que o prefeito de Mossoró está pressionando fortemente para que os vereadores votem a Reforma da PREVI ainda nesta semana. A qualquer momento convocaremos vocês para a Câmara! Fiquem de sobreaviso”, frisou.

Nota do Blog: o prefeito está perdendo uma grande chance de quebrar um paradigma. Está agindo como Rosalba Ciarlini (PP) fazia impondo projetos sem negociar com os servidores.

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Câmara debate reforma da previdência municipal

A Câmara Municipal de Mossoró realizou audiência pública, na manhã desta segunda-feira (7), para debater o Projeto de Emenda à Lei Orgânica 01/22, de autoria do Poder Executivo e que prevê mudanças na Previdência Social do Município. A proposta tramita nas comissões da Casa.

Proponente da reunião, o vereador Professor Francisco Carlos (PP) defende que a Reforma da Previdência da Prefeitura seja conduzida de forma transparente, com diálogo e sem pressa. “Impactará vidas de servidores no presente e no futuro, inclusive de seus descendentes”, justifica.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) alerta para possíveis riscos ao servidor. “Preocupa, por exemplo, a extinção de benefícios para novos servidores”, diz o advogado Lindocastro Nogueira. “Prejudica quem ganha menos”, opina a presidente Eliete Vieira.

Presidente do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (Previ Mossoró), Paulo Linhares justificou a necessidade de adequar o sistema do Município à reforma federal. “A mudança está na Constituição. Temos que cumprir a lei maior para uma Previdência sustentável”, defende.

Para o presidente da Câmara, Lawrence Amorim (Solidariedade), o debate do projeto ocorre em momento oportuno, antes da votação no plenário da Casa. “Na audiência, discutimos o tema com representantes dos servidores municipais e outros organismos sociais”, observa.

Também participaram da audiência pública Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)/subseccional de Mossoró, vereadores da situação e da oposição, servidores, entre outros. O Projeto de Emenda à Lei Orgânica 01/22 foi enviado à Câmara pela Prefeitura no último dia 1º.

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Vereadores governistas tentam blindar prefeito de desgaste na reforma da previdência com discurso hipócrita

A reforma da previdência municipal é um assunto da equipe do prefeito Allyson Bezerra (SD), dos vereadores e, principalmente, dos servidores municipais. Não pode ser votada a toque de caixa nem ser discutida na base da picuinha.

Na próxima segunda-feira teremos uma audiência pública para debater o assunto e me chamou a atenção a forma mesquinha como os vereadores governistas trataram o assunto condicionando a aprovação à presença de adversários políticos do prefeito.

As reformas federal e estadual já ocorreram já aconteceram. A necessidade de se adequar à emenda 103 também foi exigida ao Governo do Estado.

A hora é de discutir a reforma municipal que está sendo marcada pela falta de diálogo com os servidores.

Ninguém tem moral para falar de reforma da previdência se tomarmos como base os aliados. Ali tem vereadores que fizeram parte da base de Rosalba Ciarlini (PP), tia do deputado federal Beto Rosado (PP), outros foram eleitos ao lado da pepista e depois aderiram a Allyson.

Eles não viram nada demais na reforma federal. Né?

Sem que contar os que votaram em Jair Bolsonaro e/ou endossam o apoio do prefeito ao ministro Fábio Faria, que votou favorável a reforma da previdência no Congresso Nacional.

Então vamos deixar de hipocrisia e discutir a reforma se atendo ao tema e trabalhando com argumentos para explicar porque Allyson está sendo menos injusto com os servidores do que Fátima e Bolsonaro.

Aí sim teremos um debate qualificado.

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Câmara vai debater reforma da previdência municipal em audiência pública

A Câmara Municipal de Mossoró vai realizar uma audiência pública para debater a reforma do sistema previdenciário da Prefeitura de Mossoró, na segunda-feira, 07 de fevereiro, às 9h30 da manhã.

A iniciativa da audiência é do vereador professor Francisco Carlos (PP).

O Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 01/2022, de autoria do Poder Executivo, que trata das adequações, chegou na terça-feira, 01, na Câmara e foi lido em plenário na sessão ordinária da quarta-feira, 02.

De acordo com o vereador Francisco Carlos, o objetivo da audiência é apresentar e discutir o Projeto, especialmente com os servidores públicos interessados e suas representações. “O debate representa uma fase importante e indispensável ao processo legislativo. Esta Casa Legislativa deve assumir seu papel institucional, debatendo e esclarecendo para a sociedade as ações executadas pelo Legislativo Municipal”, afirmou.