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O reino do silêncio e medo dos terceirizados com salários atrasados desde janeiro em Mossoró

No Facebook eu provoco: “Hoje me falaram que seguem os atrasos dos salários dos terceirizados que prestam serviços à Prefeitura de Mossoró.

Nos tempos de Silveira eles faziam zoada. Hoje parecem aceitar os atrasos salariais em silêncio.

O que houve? Me ajudem a entender essa história nem que seja no privado”.

As respostas surgem em larga escala. No privado um servidor terceirizado da Prime relata:

“Bruno é o seguinte eu vi um comentário seu aí sobre os salários dos funcionários terceirizados que prestam serviços à Prefeitura de Mossoró. Peço a você que não revele meu nome, mas eu quero lhe pedir para você divulgar aí que trabalho em uma terceirizados de nome Prime. O último mês que eu recebi foi janeiro desse ano”.

De forma aberta outro cidadão, Márcio Cunha, explica porque o assunto não é objeto de denúncias:

O caso dos terceirizados que prestam serviços à Prefeitura de Mossoró é dramático e alvo de um estranhíssimo silêncio. Em outros tempos a questão ganharia os veículos de comunicação e as redes sociais com intensidade.

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O presidente terceirizado

Por Emanoel Barreto

Blog Coisas de Jornal

O ex-vice-presidente-e-ex-presidente-interino-Michel-Temer deixou tal situação para enveredar por caminho agora mais vexatório: ele, você deve se lembrar, havia se queixado em carta a Dilma quanto à sua condição de “vice-presidente decorativo”. Agora ficou pior. Agora o ex-vice-presidente-e-ex-presidente-interino-Michel-Temer deixou de ser decorativo para ser presidente terceirizado.

Bem pior, não é mesmo? Agora o ex-vice-presidente-e-ex-presidente-interino-Michel-Temer é caudatário do PSDB, que não brinca em serviço. Sim, e ele também deverá atender aos puxões de orelha do centrão. A terceirização implica obediência. Ou faz ou racha.

Como se deu a terceirização: o partido tucano, como não pôde assumir o protagonismo com o golpe terceirizou ao ex-vice-presidente-e-ex-presidente-interino-Michel-Temer encargo e label de passar uma vassoura nos direitos trabalhistas e fazer escoar a Petrobras ao capital internacional, além de garantir ao capital rentista mais lucros e gorduras.

Mais claramente: o ex-vice-presidente-e-ex-presidente-interino-Michel-Temer é aquele sujeito que vai passar à história como o obediente mandatário, o obreiro do desmonte, o jardineiro da desertificação.

Assim, como presidente terceirizado, cuja parceria com o PSDB tem data certa para acabar – 2018 está ali na esquina e o PSDB vai demiti-lo – o ex-vice-presidente-e-ex-presidente-interino-Michel-Temer sabe que vai arrostar todos os desgastes decorrentes dos ataques aos trabalhadores, enquanto o tucanato ficará à espreita e – não tenha dúvida –, lhe fará oposição oportunista e tática sempre que julgar necessário.

Resumo: o ex-vice-presidente-e-ex-presidente-interino-Michel-Temer continua como decorativo ao assumir sua condição de presidente terceirizado. E o que é pior: não tem mais a quem mandar carta lamentando sua desdita.