A dobradinha Styvenson Valentim (Podemos) e General Girão (PL) não para nos votos contrários a intervenção federal em Brasília.
A dupla de militares que viraram políticos, apesar de criticar os atos terroristas do domingo em Brasília, estão se mostrando preocupados com os golpistas presos.
Descobriram para que serve direitos humanos.
Styvenson mandou um ofício ao ministro da justiça Flávio Dino (PSB) pedindo informações sobre o tratamento dispensado aos presos no domingo e na segunda-feira.
Em um post nas redes sociais, Girão escreveu que os golpistas presos estão sendo tratados como se estivessem num “campo de concentração”. Ele também enviou questionamentos a Dino.
O irônico é que os golpistas que estão recolhidos em um ginásio em Brasília estão usando os próprios telefones celulares, um direito que os presos comuns não possuem. Sem contar que foram educadamente presos, apesar do ato grave que praticaram. Ninguém apanhou. E olhe que quem levou porrada foi a polícia.
Como na lógica de Styvenson e Girão defender direitos humanos é uma forma de apoiar vagabundos podemos concluir pela métrica deles que ambos ao se preocuparem com os direitos dos golpistas no fundo são empáticos com eles.
Uma coisa é certa: os dois deram declarações defendendo o direito de pedirem golpe nas portas de quarteis e depois condenaram o vandalismo no domingo.
Agora abraçaram os direitos humanos.