Mossoró iniciou hoje (07), a vacinação de pessoas sem comorbidades de 38 anos ou mais. O anúncio foi feito pelo prefeito Allyson Bezerra através de suas redes sociais. As pessoas da nova faixa etária beneficiada devem procurar o Ginásio do SESI para garantir a primeira dose do imunizante.
“Quem tem 38 anos ou mais pode preparar o braço porque Mossoró vacina a partir de agora no SESI”, escreveu o prefeito em sua rede social lembrando que: “pode mandar vacina todo dia que estamos com nossos servidores e voluntários preparados para acelerar”, disse. A prefeitura consegue avançar na imunização contra a Covid-19 após ter recebido mais uma remessa de vacinas do Ministério da Saúde. Mossoró recebeu no final da tarde da última segunda-feira (05), 16.405 doses de imunizantes.
Durou pouco a ilusão de que o governo deixaria a saúde passar à frente da politicagem. Na terça-feira, o ministro Eduardo Pazuello anunciou a compra de 46 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Sinovac e pelo Instituto Butantan. Menos de 24 horas depois, o capitão desautorizou o general.
Eduardo Pazuello havia sido taxativo. “A vacina do Butantan será a vacina do Brasil”, afirmou. Ao ler a declaração nos jornais, Jair Bolsonaro metralhou o próprio ministro. “Alerto que não compraremos vacina da China”, escreveu, em mensagem a aliados.
Nas redes sociais, o presidente chamou a Coronavac de “vacina chinesa de João Doria”. O ataque uniu duas obsessões bolsonaristas: a paranoia com a China e a ideia fixa com o governador de São Paulo.
Para agradar seus radicais, Bolsonaro imita Donald Trump, que chama o coronavírus de “praga chinesa”. A macaquice ignora uma diferença sensível. Washington trava uma disputa por hegemonia com Pequim, enquanto Brasília só tem a perder ao provocar seu maior parceiro comercial.
Com Doria, o problema é a disputa de 2022. Em campanha antecipada à reeleição, o presidente vê o ex-aliado como um adversário em potencial. Por isso aproveita qualquer chance de alvejá-lo, mesmo que isso signifique atentar contra a saúde pública.
Ao tratorar a Coronavac, Bolsonaro também atropelou Pazuello. O paraquedista nem pode reclamar da sorte. Ele foi escolhido para isso mesmo: bater continência e cumprir as ordens do chefe.
Ao assumir a pasta, o general se sujeitou a receitar cloroquina aos doentes. Em seguida, comandou uma operação para maquiar dados oficiais. Numa coincidência infeliz, ele foi humilhado pelo chefe no momento em que está fora de combate. Depois de cumprir muitas agendas sem máscara, o ministro foi diagnosticado com a Covid.
Enquanto Bolsonaro insiste em politizar a pandemia, o vírus continua a matar brasileiros. Ontem o país ultrapassou a marca de 155 mil vidas perdidas. Para nosso azar, não há vacina contra a insensatez.
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O Portal UOL informa que a “Moderna, empresa de biotecnologia dos EUA, anunciou hoje que testes preliminares com uma possível vacina para o novo coronavírus tiveram resultados positivos”.
Segundo a notícia, “oito pacientes receberam doses pequenas e médias da vacina e desenvolveram níveis de anticorpos semelhantes ou superiores aos encontrados em pacientes já recuperados da doença”.