O vereador Raério Araújo, o “Raério Cabeção” (UB), está respondendo a um processo que pede a cassação do mandato dele conquistado nas urnas nas eleições do ano passado.
Raério é acusado de gasto ilícito de recursos financeiros durante a campanha eleitoral em ação movida pela ex-candidata a prefeita Irmã Ceição (PRTB).
A ação argumenta que o limite de gastos de campanha para vereador de Mossoró em 2024 era de R$ 288.720,09. Deste montante, conforme a legislação, ele só poderia usar 10% a título de autofinanciamento, o equivalente a R$ 28.872,01.
No entanto, “Cabeção” usou R$ 52 mil em autofinanciamento, o correspondente a 173,18% acima do limite permitido.
A defesa do vereador tem alegado que os valores acima do permitido foram estornados durante a prestação de contas. No entanto, a denúncia alega que os recursos foram utilizados.
O vereador foi citado na última terça-feira, dia 28.
Raério foi eleito 2.964 (2,03%) votos e caso perca o mandato será substituído pelo ex-vereador Marckuty da Maísa, primeiro suplente do União Brasil.
Contas reprovadas
No dia 9 de dezembro, Raério teve as contas reprovadas em primeira instância justamente por ter excedido o valor de autofinanciamento de campanha. A juíza Cinthia Cibele Diniz de Medeiros, da 34ª Zona Eleitoral ainda aplicou uma multa de 50% em cima do valor excedido.
Raério recorreu.